Monthly Archives: November 2014

#day103

Regressar a Torres Vedras, à CCChic, é isto. É estar em casa. Ainda que só lá vá uma vez por ano, ainda que se contem pelos dedos de uma mão o número de dias em que participei activamente.
Chegar à CCChic é ser recebida com um sorriso pelas mesmas caras dos 2 anos anteriores como se nos tivéssemos visto pela última vez na semana passada.
É sentir-me “parte da família”, mesmo sendo uma espécie de outsider por vir de tão longe.
Da organização {fantástica!} aos participantes sempre prontos a ajudar, tudo pessoas de valor, com valor, que pelo terceiro ano me acolheram de braços abertos. E é tão bom, tão importante, tudo isto. E, infelizmente, tão raro hoje em dia. E por ser tão raro, sou tão grata por esta Torres e suas gentes ♥

Mas também me sinto em casa, ainda que a uns bons 80 km de distância, com um telefonema, uma mensagem, uma presença constante mesmo quando ausente porque assim a distância o dita.
Presença que me faz sorrir só porque sim, ou só porque não, ou só porque também. Presença que me faz rir porque enquanto um diz “mata” já o outro está a esfolar.
Ou porque “Estamos Cá Futebol Club” ou ainda “Grupo Desportivo e Recreativo Gost’ti”.
Presença que me faz rir até doer a barriga porque uma mensagem se desviou e provocou um momento puro de descontração e risota prolongada a três.

Presença cada vez mais presente que me faz sentir em casa seja onde for, como for, quando for.

E sentir-me em casa, seja em Torres Vedras ou a 80 km de distância de um telefonema sabe tão bem. Sabe tão certo. ♥

E sou grata, tanto, por tudo ♥10733976_10152634090063800_4530459449841888272_n

#day102

No olho do furacão. Podia resumir o meu dia assim.
Cabeça a mil para resolver mil problemas em simultâneo. Que demoraram mas que, de uma maneira ou de outra, se resolveram.
Cabeça a mil que só acalmou tarde, longe. Dia estranho, este.

Que terminou de coração quente, com uma das conversas diárias que cada dia me fazem ter mais certezas. Conversa hoje acompanhada pela minha Lua. Que ouviu, acompanhou, iluminou. E, acredito, abençoou. Como o tem feito todos os dias ♥

E é esse momento de “quando o telefone toca” que faz valer a pena ter passado pelo olho do furacão ♥

Emocionalmente cansada do furacão de hoje.
Emocionalmente aconchegada por te saber lá. Um lá que é cá, comigo e em mim.

Como uma luz que ilumina o escuro da noite, as certezas trago-as cá dentro. Sim, quero. E sim, vamos.

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#day101

Sobre ontem, o #day100, ainda irei escrever. Não sobre o dia em si porque esse é de quem o viveu. Mas sobre a meta proposta de 100 dias felizes. O que me levou a aceitar o desafio {porque foi assim que o encarei, porque só assim o poderia encarar naquele momento}, o que me motivou a não desistir quando é tão mais fácil acomodarmo-nos ao que é o momento. E quero também falar sobre o que ganhei com esses 100 dias. E nesses 100 dias.

E se, inicialmente, pensei que 100 dias é tanto tempo porque a meta está tão longe, hoje acho que 100 dias são poucos. Passam demasiado rápido se não pararmos todos os dias para nos apercebermos deles e da importância de cada dia.

Por isso mesmo, vou continuar. Agora com novo lote de 100 dias. Se o primeiro lote me era importante para me reerguer, se o encarei como um processo de recuperação, o segundo lote encaro-o como continuidade. Porque os dias são contínuos e não posso, nem quero, esquecer-me da importância que cada dia tem. Seja bom, menos bom, mau ou menos mau.

Ou apenas estranho como o de hoje porque o meu carro não sabe nadar {e não é um barco!}.
Ou um dia assustado porque a 40 km daqui alguém precisa, tanto, de ajuda e happy thoughts e energias positivas. E eu, impotente, aqui, deste lado, sem saber o que fazer, como fazer, quando não posso sequer lá ir.

Lá está, hoje um dia cinzento, com manchas mais escuras e carregadas. Mas pintalgado de vermelho paixão. Vermelho esse presente. Vermelho esse que me ilumina. Me aconchega. E me diz “não estás sozinha”. E não, não estou. E é tão bom saber isso. E é tão bom sentir isso. E é tão bom viver isso!

Venha daí então o segundo lote de 100 dias felizes, numa contagem contínua, numa continuidade de dias que se quer que contem ♥

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#day99

Trabalhar. Porque Dezembro está à porta.
Trabalhar. Porque os Castelos, aqueles que não são de areia, se constroem pedra a pedra. Dia a dia.

Sorrisinho parvo estampado no rosto. No olhar. Já não é só aquele sorriso ao canto da boca, mas também.

Aconchego. Protecção. Paz. Calmaria cá dentro porque nem tudo precisa de ser um furacão ou um turbilhão.

Peças que se encaixam a cada dia.

Palavras ditas, ouvidas, acima de tudo sentidas. Que por serem sentidas dispensavam ser ouvidas. Mas que sendo sabem tão bem. E tão certo.

Menina. Miúda. Mulher. Sim, sou um três em um. De um. E é tão bom.

E vai continuar a ser tão bom. Hoje, amanhã, depois de amanhã. Quem sabe. Enquanto for bom. Enquanto fizer sentido. E faz, tanto. E é tão certo.

Trabalhar. Porque Dezembro está à porta.
Trabalhar. Porque os Castelos, aqueles que não são de areia, se constroem pedra a pedra. Dia a dia.

De sorrisinho parvo estampado no rosto.

E com dias cheios de cor.

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#day98

Dizem as “regras”: take a picture everyday.
Mas nos happy days nem sempre há tempo, vontade ou até necessidade para take a picture. Das digitais ou analógicas, pelo menos. Porque das outras, que guardamos cá dentro, tira-se a cada momento, a cada partilha, a cada toque.

Por isso, aos 98 dias, vou buscar uma foto com alguns meses. Por ser de um pavimento bonito, antigo e com tanta História e histórias para contar. Podia ser de um Castelo, mas não é. Mas não é importante. O que é importante aqui, para mim, é a História e as histórias.

Porque, de certa forma, me relembra um percurso. O meu. Dos últimos 98 dias. Que me levaram a um Castelo na Lagoa.

Gosto de Castelos. Até mesmo dos de areia que em dias quentes construo com a sobrinhagem para logo depois destruir para voltar a construir, carregando baldes de areia que se enchem com cuidado para depois desenformar e voltar a ter Castelos.
Decorados com conchas e complementados com túneis que são mais fáceis de construir que pontes.

Mas o Castelo na Lagoa constrói-se de momentos. De partilhas. De sensações. De sentimentos. Genuínos, todos estes tijolos do Castelo na Lagoa.

E também estes eu gosto de construir. Mas para durarem mais que os castelos de areia dos dias quentes à beira mar. E não com túneis e sim com pontes. Pontes que ligam dois pontos inicialmente distantes. Pontes que aproximam pontos.

E essas pontes têm, também elas, um pavimento que se quer bonito. Que se quer com História e com histórias.

O Castelo na Lagoa constrói-se todos os dias. E já não é apenas para o aqui e agora. É também para amanhã de manhã, amanhã à tarde, amanhã à noite.

O Castelo na Lagoa ficou, fisicamente, lá. No sítio dele. Mas o Castelo na Lagoa fica também cá dentro, comigo, com tudo o que nos trouxe. E trouxe tanto. E soube a tanto sabendo a tão pouco porque, apesar do Mundo lá fora não ter entrado no Castelo na Lagoa, o tempo não soube parar e esperar.

Sim, hoje, mesmo tendo dito até já ao Castelo na Lagoa, foi mais um happy day. Daqueles que se querem muitos. Tantos.
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#day94

Dia escuro lá fora, hoje. Molhado. Muito.
Perceber numa hora de conversa que ainda trago cá dentro tanta coisa que não sendo muita é imensa que precisa de ser trabalhado. Mexido. Conversado.

Final do dia com mixed feelings.

Mas, no geral, mais um dia bom ♥10620819_10152615917493800_3495226342141987127_n

#day93

Porque é nos dias cinzentos que mais precisamos de cor. E sim, Teka, o vermelho esteve lá. Assim como a chuva que nos enviaste e bem tinhas avisado!

Cansada, tão cansada. De despedidas. Despedidas à força. De partidas. De idas sem volta.

Cansada emocionalmente. Desgastada pelos últimos meses. Mas focada, cada vez mais, no aqui e agora. Enquanto a cabeça anda a mil com estas coisas da vida e da morte. Das partidas e chegadas.

Aproveitar cada dia ao máximo. Fazer com que cada dia conte. Dizer aos nossos que gostamos deles. Estar lá quando nos precisam.

Fazer com que cada dia conte. Fazer com que cada dia conte. Fazer com que cada dia conte.

É isso o mais importante. É só isso. É isso que faz um happy day.

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#day92

Ciclos. Tudo são ciclos.
No mesmo dia, a notícia da confirmação do que já se esperava mesmo que nunca se espere estando à espera, o fim de um ciclo pela manhã. A notícia do início de outro ao início da noite.

São ciclos. O que quer que isso seja.

Triste pela manhã. Feliz, tanto, ao início da noite.

São ciclos.
São os dias bons seguidos dos dias maus seguidos dos dias bons e por aí segue.

São ciclos. E por agora mantemo-nos nos dias bons, mesmo que um único dia possa ser mau e bom, triste e feliz ao mesmo tempo.10155048_10152612141093800_2939943561267588085_n

#day91

Hoje, aos 91 dias, pouco me apetece dizer. Porque “a vida é mesmo assim”. É sempre a perder, já o tinha dito.

Mas é também a perder que se ganha de alguma forma. Se houver Amor.

Hoje, aos 91 dias, pouco me apetece dizer. Por isso vou buscar palavras que, não sendo minhas, pertencem-me também.

“É urgente o amor
É urgente um barco no mar

É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos, muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.”

Eugénio de Andrade, in “Até Amanhã”

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Não gosto de injustiças

Como tal, não gosto de ser, eu própria, injusta.
E fui.

Fui quando escrevi, no post anterior, que tenho estado sozinha no meu processo de “recuperação dos dias bons”. E apesar de ser, obviamente, um processo que é apenas meu, é tão não verdade que estes 90 dias para trás e especialmente os anteriores tenham sido ultrapassados sozinha. Tão não verdade. Porque durante todos estes 90 dias + os anteriores fui tão acompanhada, tão guiada, tão mimada por tanta gente. E seria uma injustiça manter que percorri este caminho sozinha.

Hoje, o já não sozinha tem outro significado. Mas a verdade é que nunca estive, de facto, sozinha nos últimos meses.

E sou tão profundamente grata por isso a cada um de vós que tem estado ao meu lado

#day90

Dias azuis. Dias cor de rosa. Dias às cores. Tantas. Todas. Em curvas ascendentes, que se querem manter.
As curvas ascendentes e as cores.

Sempre um dia após o outro, sempre sem pressa, claro. Mas, hoje, com uma vontade louca de avançar uns dias no tempo para construir novos dias azuis, cor de rosa, às cores.

Dias bons, desejam-se. Querem-se. E sim, são possíveis.

E enquanto penso nos meus dias bons, lembro-me também dos dias maus de outros e penso sempre que nessas equações há, cada vez mais, um factor que não me faz sentido.

Mas continuo em processo, já não sozinha, de “recuperação de dias bons”. E se sozinha já sabia que esse processo era possível, hoje já não sozinha sei que é mais fácil. Mesmo quando os dias menos bons, como o de ontem, ainda me visitam.

E o estar não sozinha contribui também, muito, tanto, para que os dias às cores sejam cada vez mais assíduos e estejam cada vez mais presentes. E é tão bom estar assim. É tão bom ser assim.

{e assim te deixo um beijo por me colorires os dias mesmo quando teimam em ser cinzentos}

E olho para trás………90 dias é tanto tempo. E no entanto parece que foi ontem.1978667_10152608374363800_1773601734064120927_n

#day89

*packaging*

Dizem os entendidos que a embalagem é um factor importante para o sucesso de vendas do conteúdo. Em termos comerciais estou de acordo.

No entanto, lamento que muita gente ache que o mesmo se aplique às pessoas quando, na verdade, é tão o oposto. Também por isso sou como sou. Sem maquiagem, sem preocupações com a roupa da moda, sem o politicamente correcto porque parece bem e é mais atraente para quem está de fora.

A minha embalagem é o que é. Quem quiser conhecer o produto dentro da mesma não tem que se esforçar muito. Porque “what you see is what you get, no strings attached”.

De resto, dedico-me agora à embalagem. Não a minha. E percebo que cortar 50+ quadrados de cartolina com um padrão em espinha pode ser complicado. Não o processo de corte em si, mas o padrão que entorta os olhos, cansa a vista e faz uma régua parecer curva. Mas é o padrão que eu escolhi para as embalagens dos meus artigos e que, acredito, resulta bem. E que me está a deixar satisfeita com o resultado final, apesar da dificuldade visual.

E dou por mim a pensar naquelas pessoas que investem tanto na sua embalagem para depois terem um conteúdo tão pobre. Ou até inexistente.

Sim, hoje foi dia de reflexão. Não, não foi um dia bom. Especialmente depois de uma noite muito má como há várias semanas não tinha. Mas o dia, mesmo não sendo bom, não foi mau. Foi só menos bom. E deu para reflectir, pensar, sentir.

E isso, sim, é importante. Mesmo que só faça sentido para mim.

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#day88

Cada vez mais a bicharada.
Em Agosto, os cavalos e os póneis do festival do Limão e ainda as ovelhas que me acordavam todos os dias naquele meu ponto de fuga temporário.
No domingo passado as cabrinhas. Que, passada a vedação, se vieram encostar às minhas pernas a pedir festas.
Todos os meses os patos e os gansos que me dizem bom dia bem cedo no Jardim da Estrela.
Hoje o burro que me faz companhia sonora desde o Verão. E que hoje veio receber mimos como se o visitasse todos os dias desde que aqui chegou.
E todos os cães e gatos com que me cruzo todos os dias e a quem digo olá com um sorriso.
E também as aranhas que os outros temem e me fascinam.
E os mainá-de-crista que são uma praga mas que me fazem parar para ficar a vê-los voar.

Sim, cada vez mais a bicharada. Fazem-me sorrir sem pedir nada em troca. Fazem-me sorrir e fazem-me sentir bem, muito.

E o Gaiato, o burrico simpático cá do bairro, é delicioso ♥
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#day87

Vem aí o Inverno. Dizem.
Vem aí o Natal. Seja isso o que for.
Vem aí trabalho. Muito. Tanto.

Vem aí tanta coisa. Boa, espera-se. Acredita-se. Quer-se.

Vem também a vontade de fazer aquilo que prometi a mim mesma nunca mais fazer: planos. Mas desta vez não os quero fazer sozinha. Só para mim.

Para já concentro-me no trabalho. Nos prazos. Nas datas.

Os planos, que não sozinha? Um dia de cada vez. Um dia após o outro.

E há o friozinho bom na barriga. E há a espera. E há a antecipação. E há o tempo que não pára. E há o medo, claro que sim. Mas também há mais para além desse medo. E o que há é bom e sabe bem.

Concentremo-nos, portanto, no trabalho. Ainda falta tanto para amanhã.10444414_10152602851683800_8229199855242226260_n

Tic Tac. Tic Tac. Tic Tac…

E de repente percebo que o tempo passa. Passou. Continua a passar. Sem pedir autorização, licença ou qualquer outra coisa. Passa, apenas. Mesmo sem que dê por ele, passa e leva lá para longe o que já foi, o que já não é, o que nunca chegou a ser, o que agora é e pode continuar a ser. Haja tempo e dê o tempo tempo ao tempo.

Nunca percebi porque gosto tanto de relógios. Talvez porque me relembram que as 23 horas e 44 minutos de hoje não sejam, nunca, porque nunca poderiam ser, iguais às 23 horas e 44 minutos de ontem, e nunca serão, porque nunca poderão ser, iguais às 23 horas e 44 minutos de amanhã. Essas que nem sequer sabemos se irão chegar. Essas que, em chegando, serão tão diferentes das de hoje. Porque o tempo passa e não pode ser outra coisa que não preenchido de coisas novas. Boas, menos boas, más, não-más, o que for. Acho que é isso, acho que é isso que me faz gostar de relógios, saber que nunca nada é igual, nem foi nem será.

Diz o tempo que o tempo passa porque tem que passar. Porque, diz o tempo, quando o tempo deixar de passar nada acontece, nada está a acontecer nem voltará a acontecer. Seja esse nada o que for, seja um nada ou seja um tudo.

É a cada segundo, a cada minuto, a cada hora, a cada dia. É a cada momento que páro e penso “é agora”. E é aqui. Não é ali num qualquer lugar que pode nem existir porque posso nunca lá chegar, sequer. É aqui. E, claro, é agora.

E é tudo tão confuso quando é tudo tão simples. Tão simplesmente confuso, ou tão confusamente simples. Nem sei. Sei lá. Não importa. O que importa é o que escolho agora. E o que escolho agora é o que me faz bem. Embora o agora-agora não seja tão exactamente aquilo que escolhi, mas é. Porque podia ter escolhido o oposto e o agora-agora não existiria, seria apenas um qualquer outro agora. Não sei se um outro agora melhor do que o agora-agora. Nem sei se pior. Sei apenas que diferente do agora-agora. E o agora-agora é bom. Ou melhor, o agora. O que é hoje. O que quero que continue a ser daqui a 10 minutos. O que quero que continue a ser amanhã. O que quero que continue a ser, um dia de cada vez.

Sim. O tempo passa. Tão depressa e tão devagar ao mesmo tempo, tão cheio de nada e tão vazio de tudo. Ou é ao contrário? Tão cheio de tudo e tão vazio de nada. Só sei que é tão tão. Tão cheio. Tão vazio. Apenas tão. Tanto. Raio do tempo! Passa tão depressa porquê? E tão devagar porquê?

Espera tempo. Espera. Deixa-me aproveitar-te. A cada minuto. Porque não quero perder nem um segundo de agora. Já te disse que o agora é bom? É esse agora que quero manter. Mas não. Não posso pedir-te que esperes, pois não? Porque tu passas, tempo, sem pedires licença, sem pedires autorização, sem pedires nada. Mas, ao mesmo tempo, esperas tanto em troca da tua passagem. E é isso que quero dar-te. Tanto. Com tempo.

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#day86

{147

105}

Todos os dias contam. Especialmente os bons. Ou apenas menos maus. Ou não-maus.

Um dia após o outro. Um dia de cada vez. E já são 86. E já são 18. E já são tantos sendo tão poucos sendo tantos.10402776_10152600848218800_298793171467091079_n