Monthly Archives: March 2015

#day225

Paris pode ser a Cidade Luz.
Lisboa, porém, será sempre a Cidade DA Luz. Assim, sem filtros, sem correcções ou ajustes. Lisboa, a minha Lisboa, tal como ela é, tal como só ela sabe ser.

Um bocadinho como tanta gente. Que tem Luz, que é de e da Luz. E que, tal como Lisboa, não tem filtros, correcções ou ajustes. E que é, simplesmente. E tenho tanta sorte em conhecer pessoas assim, em tê-las por perto. A guiarem-me, a inspirarem-me.

Tal como a minha Lisboa.

E também como a minha Lisboa também existem outras luzes, mais escuras. Também há o caos do trânsito, a pressa de ter pressa para não perder tempo que não se tem para perder. Há a confusão das multidões que correm todas no mesmo sentido. Ou até aquelas que não correm em sentido nenhum por já terem perdido o norte, o rumo.

Não quero o caos, a confusão, a falta de rumo. Quero a Luz. A de Lisboa e a outra.

E depois há aquele “gut feeling” que já não falta muito para o telefone voltar a tocar. E, quando tocar, sei que não será Luz do outro lado. E custa-me que assim seja, mesmo não podendo fazer nada para o alterar.

Assim é Lisboa. A Cidade DA Luz. A Luz certa. Sem filtros, sem correcções, sem ajustes. Simplesmente é.1620353_10152924870188800_8954238088765792377_n

#day224

E é isto. Sol quente de Primavera juntamente com a minha Lua que cresce a olhos vistos. E que, constantemente, me recorda que está sempre lá ♥

E é Páscoa. Sinónimo de mini-inglesinhos a dar à Costa. Crescidos, lindos e deliciosos. Como sempre ♥

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#day223

Um dia.
Um dia deixo de pensar e de me preocupar com quem já não está. Já o devia ter feito? Já. Mas, por dentro, existe ainda aquela vontade de encontros inesperados porque a distância é curta e tudo é possível.
Por outro lado, não. Não quero. Quero, sim, deixar de pensar e soltar-me. Libertar-me do que já foi e que, se calhar, não era para ter sido. Ou era e por isso foi. E foi quando e como foi.

Um dia.
Um dia aprendo a ver os sinais. Aprendo o seu significado. Aprendo a comunicar com eles e através deles.
Porque os sinais, esses, estão por todo o lado. Mas nem sempre os quero ver. E é se calhar por isso que agora não os sei ler.

Um dia.
Um dia deixo de fugir. De mim mesma. Do que sei que sou e que, talvez por medo, tenha bloqueado há tanto tempo. Há demasiado tempo.

Um dia. Um dia tudo isto. Não hoje. Não ainda. Não já.
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#day220

Um novo ciclo. Sem grandes coisas, sem grandes preocupações, basicamente sem grandes stresses.
Um aniversário tranquilo, em paz. Sem necessidade de comemorações, comemorando mesmo assim.
Um novo ciclo que se inicia com uma nova porta que se abre e que sempre soube que era minha para abrir.

Dia 220 que é também dia 1 que é tanto e é tudo. E que foi um dia repleto de experiências extraordinárias, daquelas que não se explicam, sentem-se.

E é sentindo e vivendo o que é sentido que sigo de cabeça erguida e sorriso no rosto ♥

E cores, que são sete e são tantas, trago-as todas comigo.

#day219

Hoje faço batota. Batota com uma foto que não é minha porque não fui eu que tirei, mas é minha porque sou eu.

A foto é de apresentação das almofadas novas da Pipa. Chamou-lhe, à almofada, coração arco-íris.

Gosto dela. Ou melhor, delas. Da Pipa que acompanho há mais de trinta anos, da almofada que é um show e da foto porque…porque é das poucas fotos onde estou que gosto, pronto. E se alguém disser que eu e a Pipa temos mais de trinta anos, ambas negamos! 😉

Hoje faço batota com a fotografia. E é com esta batota, sem importância, que se encerra hoje um ciclo. Inicia-se amanhã outro.
Encerra-se o ciclo dos 37, que trouxe tanta coisa de tantas cores, cheiros e sabores. Coisas boas, coisas más, coisas muito más. Mas, acima de tudo, coisas muito boas.

Amanhã inicia-se o ciclo dos 38. Que só por causa do número em si tem tudo para ser bom. Vai ser um ciclo de mudança. Que, aliás, já começou. A mudança, não o ciclo. Vai ser um ciclo de respostas, encontros, descobertas. De mim para mim. De mim para os outros.

E apanho o coração arco-íris da Pipa e assumo-o também como meu. Como O meu… ♥

Por agora? Mais um happy day, mais um ciclo que se encerra. Venham daí novos happy days, venha daí o novo ciclo.

Adeus, 37. Foi bom enquanto durou, mesmo com todas as coisas más. Ou, se calhar, por causa delas.

Venham então os 38. Um dia de cada vez. Daqui a um bocadinho ♥

#day217

Sempre que, na escola, no teatro ou acções de formação, me diziam para escolher um animal para interpretar, perguntava sempre “não posso antes ser uma árvore?”. Só no teatro me deixaram ser uma árvore e sentir as raízes a afundarem-se na terra enquanto o tronco e os ramos resistiam ao exterior.
E, ao mesmo tempo que resistiam, cresciam mais fortes. Vergando tantas vezes à força dos vendavais, mas nunca quebrando completamente.

Ser árvore. Receber a energia da terra através das raízes, crescer em direcção ao Sol. Lutar contra ventos e tempestades para me manter inteira. E cada vez mais forte.

Observar o que me rodeia. Reter histórias. Aconchegar na minha sombra.
Albergar pássaros que voam nas asas dos sonhos. Acolher criaturas que não se vêem mas que estão lá, carregadas de sabedoria.

Ser árvore. Ser fonte de vida, de vidas, tantas. Ser presente, sempre. Mesmo quando, de tanto estar presente, já não se dê pela presença.

Hoje, cada vez mais, ser árvore faz{-me} todo o sentido. Porque tantas vezes é isso mesmo que sou: uma árvore.SavedPicture-2015323224351.jpg

#day216

Das coisas que {me} sabem bem, {me} fazem bem.
Saber, ver, que o que é feito cá em casa, de coração, com carinho, é bom, faz bem e dura.

Como as almofadas de amamentação. Esta, fotografada hoje. Esta, a primeira de todas, de tantas, feita em Maio de 2007. Esta, primeiro para o primeiro sobrinho do coração, o meu Kiko. Que fez dela tudo o quis. Usou-a em várias fases, brincou com ela. Fez cavalinho.
Depois chegou a mana Inês e também ela se enroscou e aninhou ali.

Passou depois para a prima com cheiro a Jasmim. E agora para o primo com sabor a Limão.

Quase 8 anos depois, a mesma idade do meu Kiko, e resiste ♥

E sabe tão bem sabê-lo e vê-lo ♥

E um dia que não tinha história nem estórias ganhou outra Luz com uma coisa tão simples como uma almofada ♥

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#day215

São dois. O meu Um e o meu Dois. E quando a soma de Um e de Dois, os Meus Dois, é igual ao Meu Todo.

Os Meus Dois, o Meu Todo ♥

Dançamos os três, de mãos dadas, no meio da cozinha. Brincamos com carrinhos, Action Man, Transformers, bolas de futebol, balões, Tartarugas Ninja, Gormitis pela casa toda.
Fazemos desenhos e rabiscos a três. Rimos patarecos.

O meu Um, feliz, diz-me inchado: “hoje estou muito contente porque passei o dia inteiro contigo”. O meu Dois, ao colo sonolento depois de acordar da sesta, levanta a cabeça, olha-me e diz “tiiiia” e aninha-se novamente no meu peito depois de confirmar que sim, que estou lá.

O meu Um pergunta-me “tu adoras-me sempre, mesmo quando não estás na minha casa?”, o meu Dois agarra-se às minhas pernas e diz “nããããooo” quando digo que me vou embora.

O meu Um que me diz, a rir, “és uma tonta, tia, mas eu gosto de ti na mesma”, o meu Dois que pergunta “a tia, onde está?” quando me perde da vista mesmo que dentro de casa.

Os Meus Dois, o Meu Todo. Que todos os dias me recordam que o que realmente importa são aquelas pequeninas coisas que não são mais do que Amor.

Os Meus Dois, o Meu Todo ♥SavedPicture-2015321223744.jpg

#day214

Dia de eclipse do Sol, noite de Lua Nova. Data de reencontro do Sol com a Lua, da Lua com o Sol.
Chegada da Primavera, início de novo ciclo.
Equinócio, equilíbrio da Luz e da Sombra, do Dia e da Noite.
Dia da Felicidade.

Dia com o meu Um e o meu Dois, os meus Dois.

Descobertas. Redescobertas. Confirmações.

Inícios. Fins. De etapas. De ciclos.

Se este não foi um dia carregado de Magia, então não sei o que foi.

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#day213

Dia do Pai.
Dia de pensar nos Pais que o são sabendo sê-lo. Nos Pais que o são não sendo. Nos Pais que não o são sendo.

Demorei a encaixar que, não tendo – de todo – o melhor pai do mundo, também com ele acabei por aprender.
Aprendi o que quero. Mas sobretudo o que, definitivamente, não quero. O que sou, o que não sou, o que quero ser, sobretudo o que e quem não quero ser.
Sempre torci o nariz às publicações do dia do Pai. Porque há muito tempo que deixei de olhar para este dia como também sendo para mim.
Mas hoje…hoje encaixo, aceito e digo serenamente: obrigada, pai, por me ensinares a ser quem e como sou. Não que tenhas alguma vez feito um esforço para me ensinares directamente a ser a pessoa que sou. Mas a distância também nos ensina. Muitas vezes à força.

E dou também por mim a pensar nos Pais que, sendo-o e sabendo sê-lo, têm consigo o bem mais precioso de todos, aquilo que os faz ser Pais.

E dou por mim também a pensar nos Pais que, não o sendo, sabem sê-lo mesmo não tendo por perto quem os faz Pais. E não o são por vários motivos. Ou porque não os deixam ser. Ou porque não podia ser. Ou porque não era para ser.

Hoje é dia do Pai.
Mas também é dia de todas as Mães que também são Pais. Como a minha.

Que tenha sido um dia feliz para todos.SavedPicture-2015320175.jpg

#day212

Querido Mar, desde Novembro que não te via. É verdade que, estando tão perto de ti, não faz sentido uma ausência tão grande.

Prometo que, a partir de agora, te irei visitar mais vezes ♥10645183_10152896014548800_8842697256598206750_n

#day210

Padrões.
De estilo. De comportamento. Disto e daquilo.
Preto no branco. Branco no preto.
Quadrados e riscas.
Esquadrias e molduras.

Fazer o que faço porque sim. Estar onde e quando estou porque também.

É o meu papel. É a minha função. É o meu caminho. É por aqui.

Deixar entrar a Luz pela molduras e esquadrias escuras de sombra.

É. É tudo isto, sim.SavedPicture-2015316221052.jpg

#day209

Porque as mudanças também podem começar por aqui. Por fora. Pelo quarto.
Porque, por dentro, a mudança já está em curso. Agora é preciso afinar o exterior com o interior.
Pontos de luz, apontamentos de cor, recados, lembretes e lembranças.

Rodear-me, no exterior, com aquilo que {também} aconchega o interior.

Cor. Preciso de Cor. Nunca perdendo a Luz. À minha volta. E dentro de mim.

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#day208

Brevemente numa parede perto de mim. Só não é já porque não horas de martelar.
Perto de mim para me lembrar que, mesmo sem ter pressa, não tenho Tempo para perder Tempo. E tenho-me esquecido desse pormenor.

Por isso, é agora, já. Porque mais tarde pode ser tarde demais e não haver mais Tempo para as coisas que realmente importam.

Não tenho Tempo para perder Tempo. Não posso é voltar a esquecer-me disso.

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#day207

Sexta feira com um estranho sabor a sábado.
Pequeninas coisas que todas juntas sabem melhor que uma grande.
Abraços e abracinhos, apertados e apertadinhos, beijos e beijinhos com cheiro a Jasmim. “Tinha saudades da Tuta…” ♥
{tentativa de} Desbloqueios com sabor a Limão. E ainda muito trabalho pela frente neste campo.
Bebés a nascer. Bem-vinda, Benny ♥
Data de se que não se aplica. Uma das duas. Nenhuma aplicável.
Dor de cabeça como há muito não tinha.
Sexta-feira 13, dizem.

Dias azuis em passos cor de rosa. E focada, muito, no que quero alcançar dia 26.

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