{que afinal é #day434}
Dizia ontem que tudo passa.
E tal como a tempestade de ontem à noite na rua, também cá dentro regressou a tranquilidade.
Um dia atrás do outro atrás do um. Certo?
Sábado, 25 de Outubro de 2015, 01h26m
Quantas…?
Tantas…{é o ir a jogo já de pé atrás que tira a piada ao risco de eventualmente ganhar…}
Sabia, ou achava que sabia, ao que ia nesse dia.
Com receio, claro. Estive perto de desistir. Porque alguma coisa me dizia para não ir.
Mas fui. Porque não queria “perder por medo de perder”. Arrisquei. Fui e sempre alguma coisa a dizer-me para não ir.
…e devia ter dado ouvidos a essa coisa que me sussurava ao ouvido para não ir. É certo que, em parte, ganhei alguma coisa. Mas também é certo que perdi demasiado Tempo que não me é devolvido.
Se na altura achava que era uma espécie de “milagre” que apareceu no meio do meus caos interior com feridas ainda demasiado abertas, se na altura achava que era exactamente aquilo que estava a precisar, pouco mais de três meses foi o tempo suficiente para perceber que não. Que foi asneira. Que foi, apenas, a mais pura carência, minha, a falar mais alto. E a falta de carácter do outro lado esteve lá sempre. Desde o primeiro dia. Bem como todas as outras características que eu vi mas quis fazer de conta que não via.
Quantas coisas perdemos por medo de perder? Tantas. Mas, tantas vezes, arriscamos e perdemos aquilo que não temos para perder. Como eu. Que perdi Tempo. E eu não tenho Tempo para perder Tempo.
Foi há um ano. Hoje não cometeria o mesmo erro.