Cansada de um dia longo depois de uma noite demasiada curta. Um dia cheio e em cheio.
Cheio de mimos. De mim para mim, de mim para os outros, dos outros para mim.
Reencontros inesperados com reacções inesperadas de amizades de mais de trinta anos e que há mais de vinte não se cruzavam. E perceber que, afinal, não era tão outsider assim como pensava. Como penso ainda tantas vezes. Perceber que se recordam de mim não pela cara que lembra alguém mas sim por me reconhecerem no imediato de nome e apelido, de aventuras de infância e início de adolescência onde, inevitavelmente, os caminhos se separaram.
Dia longo, este. Cheio. Em cheio. De coração cheio. Aconchegado.
Cansada, claro. Tanto. Mas grata pelo rumo que há tanto tempo decidi tomar, seja esse Tempo de há muito tempo, ou um Tempo que é quase recente mesmo que lembre um longo outro Tempo. Grata. Muito. Tanto. E sem arrependimentos. Desse Tempo, seja qual tempo esse Tempo for, “Je ne regrette rien”.