#day28 out of 365plus1

28 de Janeiro de 2006 e de 2009 têm em comum o início de boas aventuras. Há dez anos com a casa às costas a montar a banca aqui e ali, sete anos a limitar o discurso a 140 caracteres. Mais assídua nas feiras e mercados do que, ultimamente, no Twitter. Mas ambas as experiências me trouxeram um factor comum: pessoas.

Tanto de um lado como do outro, pessoas de todo o tipo. Das melhores às piores. Estas, admito, mais evidentes no mundo de quem anda com a casa às costas. Onde tive oportunidade de sentir na pele o mau carácter de algumas pessoas movidas por invejas sem explicação (ou perfeitamente explicadas…) e conheci de perto máscaras que acabaram por cair. Mas conheci, também, o outro lado. O lado bom da amizade, da camaradagem, do companheirismo de quem anda nisto por si e não para ser superior aos outros. Conheci aqui aquilo a que chamo uma espécie de família.

Nos 140 caracteres conheci também gente grande. Enorme. Nos gestos, nos afectos, nos laços que se foram criando. Também ali há pessoas das outras, mas é mais fácil ali passar ao lado sem grandes danos. E, por estranho que pareça, muitas dessas pessoas com quem se criou laços nunca as vi. Mas estão lá que é aqui, comigo.

Num caso ou noutro, conta o mais importante: as pessoas. As que ao longo de todos estes anos, e são tantos, continuam cá, mesmo que num ou outro caso o cá seja já só nos afectos da memória.

E tanto num caso como no outro aprendi tanto. Cresci tanto. Vivi tanto.

Continuo, por isso, presente em ambos os mundos, muitas vezes misturando os dois: de casa às costas a montar a banca em 140 caracteres.

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