Há dias bons, há dias maus. Também os há menos bons ou apenas menos maus. E depois há dias como o de hoje: estranho. Pesado. Moído. Quase dorido.
Dia, hoje, inquieto. Em que o cor de rosa deu lugar a um cinzento sem brilho. Sem motivo aparente ou, talvez, fruto de uma noite agitada, inquieta.
Agitada, eu. Inquieta. A precisar de afectos em forma de abraços, mimos em jeito de colo.
A cor, a minha, o cor de rosa voltará. Relembram-me que tenho todas as ferramentas. E tenho. Mas por vezes um simples abraço de afectos ou um colo de mimos fazem falta.
Continuo assim, eu como eu mesma. Passo a passo. Comigo apenas. Comigo e com o meu cor de rosa que, como sempre, voltará.