#day95 out of 365plus1

April showers bring May flowers.

Cinzento, novamente o cinzento. Daquele que não é preto no branco nem branco no preto.

Let it go.

Presa a “isto” com lastro que não consigo soltar. Como uma âncora. Como uma amarra. E não, não quero mais. Quero o cinzento definido, na proporção certa de preto no branco e de branco no preto. É isso o que quero.

Be the one.

Soltar o lastro, levantar âncora, desfazer amarras e seguir. Não é possível começar de novo? Não é possível começar de novo. Como não é possível apagar os erros. Nem as asneiras. Mas é possível seguir o caminho que é meu. Unicamente meu. E que é um caminho para seguir sozinha.

Para quê fazer de conta que não é sozinha? Para quê fazer de conta que há lugar para não estar sozinha? Não há. E é sozinha que me encontro, me aceito, me conheço. Para quê criar fantasias sem nexo quando já sei, de antemão, que o meu percurso é este, desta forma?

Não importa as vezes que me renda. Não importa a força de acreditar. Não importa a vontade de querer.

Nada disso importa e é por isso entrego os pontos, baixo os braços e simplesmente sigo. Umas vezes no preto, outras vezes no branco. Nunca no cinzento definido de proporções certas de preto no branco e de branco no preto. Porque o meu caminho é outro. Sozinha.

{e ainda assim, por muito que por vezes a vontade seja quase nula, ainda vou sorrindo por haver sítios onde me fazem sentir especial. Mesmo não o sendo e sabendo-o desde sempre.}

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