Não me apetece escrever, pouco ou nada tenho para lançar para o éter.
Não me apetece falar, mas apetece-me, muito, conversar.
De volta a uma espécie de terapia, daquelas em que por algumas horas não penso em nada pensando em tudo. Ou penso em tudo não pensando em nada? Não sei. Sei que me acalma, sei que me desacelera e que, de certa forma, me limpa a cabeça.
Apetece-me, muito, conversar. Falar de tudo ou de nada, sempre sem pressas e sem horários. São as melhores conversas, essas. Sem pressas e sem horários mas com o ritmo de quem partilha em palavras o que traz lá dentro.
Não me apetece escrever. Não me apetece falar. Apetece-me, muito, conversar. Cara a cara. Olhos nos olhos ou olhos no céu, nunca no chão porque aí não os pousarei novamente.
Apetece-me, tanto, conversar…