Dia da Mãe 3.0
Mais um a tentar que seja só mais um dia igual aos outros. Mesmo não sendo. Porque há quem ainda diga que não o sou, não o fui, “se um dia fores”…
O Baltazar e eu fomos ali a um sítio que já começa a ser demasiado habitual. Uma urgência daquelas que recusei, recorri, voltei a recusar, voltei a recorrer, repito agora novamente. Passar de pulseiras amarelas a pulseira laranja. E medicação antes de sair da urgência. Não era isto que eu queria para o dia da Mãe…
Fomos só os dois. Porque sim. Porque o dia é meu. À minha maneira, por isso só meu. E do Baltazar. Porque não há, não chegou a haver, João… E, do outro João, o pai, descobrir que além de cobarde também é um canalha.
Fomos só os dois, mas do outro lado da linha os apoios de emergência. Desculpem se, desta vez, vos assustei. Também me assustei a mim.
E, ainda do dia da Mãe, uma mensagem de uma Mãe enorme para todas as Mães de todos os tipos.
“Às mães de todos os tipos: Feliz Dia da Mãe!
Todas as mães se tornam mães em momentos diferentes.
(…)
Algumas destas mães têm o seu sonho interrompido na gravidez, e permanecem de colo vazio. Mas são mães.
(…)
Algumas vêem os seus filhos morrer antes delas: na gravidez, no parto, em recém nascidos, ou adultos, E são mães, nunca deixam de ser mães.
(…)”
Que podem completo aqui