“Como é que estás?”. Percebo hoje que não sei responder a essa pergunta. Por não saber qual das versões me pedem: a resposta de circunstância, “está tudo bem, obrigada”, ou a outra. A minha. Que, na verdade, nem eu sei qual é.
Como é que estou? Não sei. Sei apenas que “tem dias”. E que a droga, a medicação, ajuda.
De resto, vou-me escondendo. Mesmo que à vista de todos. Vê quem quer. Vê quem sabe procurar para ver.
Como é que estou? Não sei sequer quem sou…