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De todas as perguntas que me possam fazer, apenas uma me custa responder. Pode ser uma simples pergunta de circunstância ou uma pergunta de quem quer realmente saber, sem filtros nem floreados. Apercebi-me há pouco tempo, quando hesitei na resposta, que me custa porque me pesa a responsabilidade da resposta. Porque filtros e floreados ou o politicamente correcto de conversas de circunstância já não fazem sentido, já não funcionam comigo. 

Entendo que me perguntem. Não espero que entendam quando respondo. Hesito primeiro, sempre. E acabo por dizê-lo. “Não sei…” Porque não sei como responder por não saber realmente o que responder. Porque não sei, de facto, a resposta a tão simples pergunta. “Como estás?” e a única resposta que encontro é que, de facto, não sei… 

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