Se é para começar de novo, que seja para começar algo bom.
Comece-se, então. Mas antes feche-se de vez a porta ao horror do ano que agora acaba.
Que 2018 seja melhor do que o anterior. Para mim, para todos.
Só peço duas coisas: Luz e Amor.
Se é para começar de novo, que seja para começar algo bom.
Comece-se, então. Mas antes feche-se de vez a porta ao horror do ano que agora acaba.
Que 2018 seja melhor do que o anterior. Para mim, para todos.
Só peço duas coisas: Luz e Amor.
Dizer adeus ao que doeu. Em boa companhia para dizer olá ao que há-de vir.
Não há volta a dar. É só saber ler…
E o sorrisinho cá continua.
O dia a seguir ao Natal é o dia de experimentar os brinquedos novos, não é?
Aqui também.
Gaspar, Baltazar e Belchior…porque o Natal chegou hoje, e os meus reis também.
Porque às vezes me esqueço e outras tantas duvido.
O dia de Natal pode ser tranquilo como um domingo.
Almoço com a família de coração, com cheiro a Jasmim e sabor a Limão. E a tarde entregue ao sofá, manta e um clássico de Natal incontornável na televisão.
São tão raros os domingos de sofá, manta e televisão.
E um sorrisinho ao canto da boca, meio tímido, meio nervoso. Mas está cá. E não é por ser Natal. Por isso se irá manter por aqui, mesmo que nem sempre seja perceptível.
Tinha pensado em escrever sobre o Natal. Este ano em que consegui, finalmente, passar esta noite em minha casa com uma espécie de árvore de Natal. Ou uma árvore de Natal à nossa maneira.
Com planos para amanhã com os Meus Dois, os Meus Tudo.
Mas, já sei, não adianta fazer planos. O Natal vai ter que esperar.
Valeu a pena, ainda assim, não me recolher e sair. Valeu por quem se fez presente porque o esteve de facto. E foi-me tão bom.
Agora? É esperar mais uns dias pela magia do Natal novamente. Porque por eles vale a pena esperar.
Amo-vos muito, Meus Tudo. E sei que vocês sabem. Mesmo quando sou uma tia chata que está sempre a dizer a mesma coisa. É só para que não se esqueçam nem nunca duvidem.
Fazemos o nosso Natal noutro dia.
Contrariar a vontade de me recolher leva-me a sair e a quase forçar a saída.
No fim? Acaba sempre por valer a pena.
Olhar para cima. Recolher-me. Seguir em frente. Mais uma vez.
Ponto de fuga. Pondero recolher-me num ponto de fuga.
Amor e Luz. Amor daquele do A maiúsculo, Luz de presença.
Talvez recolher-me seja mesmo a melhor opção.
O Natal e eu temos uma relação complicada. Mas, pela primeira vez em muitos anos, tenho vontade de conhecer o Natal por outro prisma. O do Amor e da Luz.
Não sei se ainda vou a tempo de o conhecer. Ou, mais importante, se vou a tempo de dar do meu Tempo neste Natal.
Não vou fazer planos. Já sei que acabam sempre por correr ao contrário. Vou aceitar o que o Tempo, este Tempo de Natal, me trouxer para que eu possa dar. Dar de mim, sendo presente, estando presente.
Faltam 12 dias para acabar o ano… Ainda vou a tempo de fazer a diferença?
Ansiedade é não saber como resolver algumas situações quando parece que se chegou a um beco sem saída.
Também isto irei resolver. Não sei como. Mas alguma solução há-de aparecer.
Até lá fica a ansiedade e tudo o que isso significa.
Fim de semana estranho, com afectos pelo meio.
Mais um ciclo a chegar ao fim e reflexões que não me saem da cabeça. Que o próximo ciclo seja melhor. Conheci muita coisa neste que está no fim que não queria conhecer.
O próximo será melhor.
{………}
{………}
Friozinho na barriga e sorrisinho ao canto da boca.
E é bom.
Ainda não encaixei que estamos quase no Natal…
“Estão os dois de parabéns. Se resultou consigo é muito bom sinal.”
Estamos de parabéns, ele e eu, pela viagem num autocarro desgovernado que foi o último ano. Eu, sentada à janela da saída de emergência, a ver o Mundo a passar lá fora e sem força para partir o vidro. Ele, do lado de fora sem nunca desistir e sem nunca deixar de acreditar que eu iria acabar por parti-lo.
Foi também ele que me disse, enquanto viajava no carrossel comboio fantasma montanha russa que não precisa de moedas, que nunca me deixaria desistir. E não deixou, nunca. Mesmo naqueles momentos em que acreditei ter chegado ao meu limite.
Estamos de parabéns. Ambos, porque sem ele não sei se estaria cá hoje para fazer uma espécie de resumo do último ano.
O trabalho não está terminado. Mas saber que faço parte de uma equipa vencedora como é a nossa dá outro ânimo para continuar. Ainda que tenha sempre receio de uma queda abrupta e de regredir para um lugar tão ou mais escuro do que aquele onde estive este ano.
Sim, estamos de parabéns. Não, não teria sido possível sem a ajuda incansável dele. E sou-lhe imensamente grata por isso. E ele sabe. Assim como eu sei que ele é o farol luz de presença que vai lá estar sempre quando eu precisar.