Tive (e tenho) saudades tuas. Não te vou dizer, claro. Talvez não o entendesses, porque não há motivos para ter saudades tuas. Não és meu. Não te sou nada. Mas, estranhamente, desde o primeiro dia que sinto saudades tuas. Do teu sorriso. Do teu riso de miúdo pequeno. Do teu olhar curioso.
Não te vou dizer, claro. Talvez um dia, não hoje. Não assim. Até lá vou tratando das saudades como posso, como sei: em silêncio.