Gosto de ti.
Pronto, já disse. Não a ti, mas está dito. Não me és de todo indiferente e talvez um dia to diga. Por agora fica aqui: gosto de ti.
Fazes-me ter vontade de tirar os olhos do chão. Fazes-me ter vontade de fazer tanta coisa que não tenho feito. Fazes-me bem.
Se ainda não to disse não foi por falta de vontade. Foi mesmo por falta de coragem. Por isso me escondo. Talvez um dia me encha de coragem e perca a vergonha e quem sabe me aceitas tal como sou. Tal como estou…
Quem sabe… Um dia. Até lá continuas a não me ser de todo indiferente. Só tenho medo que me sejas impossível.