Monthly Archives: October 2019

{#304.62.2019}

Não sei porque insisto em vir aqui todas as noites para escrever alguma coisa. Sei, sim, que se não vier vou-lhe sentir a falta, como se estivesse a falhar um compromisso qualquer importante. Compromisso esse que assumi, de facto, comigo mesma há mais de 5 anos quando me era urgente debitar palavras no éter.

São já mais de 2000 publicações. 2010 para ser exacta. Muitas delas, de outros tempos, muito intensas, cheias de significado, carregadas de dores de crescimento. Outras, mais recentes, praticamente vazias de conteúdo. Mas que me confortam por saber que posso vir aqui deixar coisas leves também.

Não sei até quando continuarei a vir aqui fechar o dia. Não me vejo a fechar esta porta. Mas pergunto-me, tantas vezes, se continua a fazer sentido.

Para mim, sim, ainda faz sentido. E é para mim que escrevo desde o primeiro dia por isso é normal que continue a voltar cá todas as noites. Mas venho aqui para dizer o quê quando nada acontece lá fora que me faça debitar no éter palavras cheias?

Anda tudo tão vazio… Talvez seja também isso que me mantém aqui. Numa tentativa de preencher esse vazio com alguma coisa que não sei o quê.

Enfim… Mantenho o post diário. Até um dia que não sei quando.

{#301.65.2019}

Percebi hoje que preciso de luz mais do que pensava…

…devia ser proibido sair do trabalho já de noite.

Vão ser longos os próximos meses…

{#300.66.2019}

Neste dia há 2 anos escrevia algo como “adolescente aos 40”. Esse dia, ou parte dele, ficou na memória por bons motivos.

Hoje, 2 anos depois, continuo a ser adolescente e a querer, todos os dias, um bocadinho mais daquilo que ganhei naquele dia.

Talvez um dia…

{#298.68.2019}

A preparar-me para os dias mais curtos.

Quem é que eu quero enganar? Não estou preparada para isso. Não mesmo. Nada preparada. E isso não é bom.

{#297.69.2019}

2 anos, já. Lembro-me como se tivesse sido ontem.

E as borboletas na barriga nunca mais se foram embora. Mesmo que o silêncio, por vezes, se faça presente.

{#296.70.2019}

Hoje, ontem, há dois dias. O silêncio…

Não gosto. Mereço mais.

Talvez se disser o que guardo comigo…

{#295.71.2019}

Aproveitar os últimos dias de pôr-do-sol na ponte no regresso a casa…

Os dias curtos estão a chegar e vão custar a passar.

{#294.72.2019}

Às vezes, como hoje, é preciso rumar por caminhos diferentes para chegar ao destino de sempre.

Se para voltar para casa hoje tive que optar por uma alternativa, para atingir o objectivo de deitar cá para fora o que trago comigo mantenho o percurso habitual. Voltei, no entanto, a dar o passo que não foi entendido. Desta vez fiquei na dúvida se foi entendido ou não. Irei esperar mais um pouco e eventualmente repetir esse passo mais uma vez. Mas, se o fizer, será a última vez no mesmo registo.

Depois? Não sei. Logo se vê. Por agora aguardo.

Novamente.

{#293.73.2019}

Olhar para trás? Só pelo espelho retrovisor. Por muito que a memória de calendário me diga que um Outubro me trouxe coisas que prefiro esquecer, eu opto por não olhar para trás. Já chega.

{#292.74.2019}

Já percebi o que me está a faltar aos sábados: as feiras.

Hoje foi dia de matar saudades, 3 anos depois.

Só é pena não se repetir tão cedo.

{#291.75.2019}

Às vezes basta abrir os olhos e olhar para o lado para ganhar o dia. Mesmo num dia cinzentão é possível.

Como hoje.

{#289.77.2019}

Com que linhas se percorrem os dias?

Descarrilar ainda pode ser tão fácil. Mas não o permito por não haver motivo para isso.

Vou seguindo os meus dias em busca de coisas boas. E em pequenas coisas, pequenos nadas, elas vão aparecendo. Nem que seja, apenas, uma paisagem ao final do dia.

{#287.79.2019}

Sair do trabalho às 18h, chegar a casa às 21h, ninguém merece. Dá tempo para pensar em muita coisa. No que se quer e, especialmente, no que não se quer.

Como hoje. Tive tempo para pensar em muita coisa, mas invariavelmente dei por mim a pensar sempre na mesma coisa. Em ti. E na vontade, carregada de medo obviamente, de te dizer tudo e assumir de uma vez o que guardo comigo.

3 horas para chegar a casa. 3 horas a pensar no mesmo. E sem ganhar coragem.

Também isto tem que mudar. Rapidamente.

Aguardo uma brecha numa agenda que não é minha. E aí vou ter que ter coragem. E aí, seja qual for o resultado, tudo vai mudar.

{#286.80.2019}

Mais um dia. Menos um dia. Domingo. Com sabor a nada.

Tal como os sábados, os meus domingos têm que mudar. Para melhor. Ganhar novos sabores.

Rapidamente.

{#285.81.2019}

Mais um sábado igual ao outros, sem nada a registar.

Não posso continuar com sábados assim. Preciso de uma actividade que faça a diferença e torne os meus sábados em algo melhor.