Monthly Archives: February 2020

{#60.307.2020}

Dia extra que se traduz em mais um dia de recuperação sem poder aproveitar da melhor forma.

Mas também isto vai passar. Demora, mas passa.

Amanhã será melhor.

{#59.308.2020}

O regresso à normalidade requer tempo. E tempo é só o que me resta neste momento.

Sair de casa, ainda que por breves instantes só para beber um café, ainda custa. O ar já vai entrando e saindo quase normalmente mas o corpo só pede cama para baixar a febre.

De resto, nada de novo. Esperam-se melhores dias em breve.

{#58.309.2020}

A melhorar devagarinho. Pouco a pouco a coisa vai-se recompondo.

Mas ainda falta muito até estar bem novamente. E eu já estou farta de estar doente.

{#57.310.2020}

Detesto estar doente. Detesto ainda mais ter febre.

É só uma constipação, dizia na segunda feira. Só que não. É uma infecção respiratória que chateia e não deixa respirar.

Mas vai melhorar. Não sei quando. Mas vai.

{#56.311.2020}

Continuo a detestar estar doente. Hoje é o ar que dói a entrar e custa a sair.

Amanhã será melhor. E mais dia menos dia volto ao normal. Até lá continuo a guardar todos os pequenos nadas que vão surgindo e me dão a certeza que algo vai mudar, mais cedo ou mais tarde.

Mas vai.

{#55.312.2020}

Detesto estar doente… Querer sair de casa para beber um café e mal ter força para sair da cama. Cabeça do tamanho do mundo e o ar que entra a custo porque me começa a faltar.

Não tinha saudades nenhumas disto.

{#54.313.2020}

Sair até às tantas e estar ao frio já trouxe melhores resultados. De ontem veio uma constipação.

Podia, ainda assim, ser pior. Agora é aguentar e esperar que passe.

{#53.314.2020}

Dia do Fundador. Dia de revisitar outros tempos. E aproveitar um sábado diferente.

Eu disse que hoje seria um dia bom. E ainda está a ser.

{#52.315.2020}

As cores do final do dia lembram-me que o frio não dura para sempre. Os dias frios estão quase a dizer adeus.

O que me lembra que nada dura para sempre. E é por isso importante agarrar o que temos enquanto temos.

E por isso agarro todas as oportunidades, por muito pequenas que sejam, de me sentir um pouco mais completa na simples presença.

São pequenos nadas? São. Mas é o que é possível. E prefiro pequenos nadas a nadas inteiros e sem tamanho.

Amanhã vai ser um dia bom.

{#51.316.2020}

Relembrar velhas máximas: se um dia foi menos mau, então já foi um dia bom. Relembrar que os que nos mói acaba também por nos doer. Relembro não para mim, mas para quem precisa neste momento. E, felizmente, já não sou eu.

É-me fácil pôr-me no lugar dos outros quando são os outros a precisar de alguma luz. Porque já lá estive. Já contei os dias. Já os comparei de um dia para o outro só para perceber se um dia tinha sido bom, menos bom, menos mau ou mesmo mau. Já fiz isso tudo. E não podendo ajudar de outra forma, conto com a minha memória para alinhavar pequenas ajudas que me são possíveis.

Nada disto é fácil. Mas se nos conseguirmos pôr no lugar do outro quando o outro nos chama a precisar de uma luz, certamente que o caminho fica mais leve. Para ambos os lados.

Posso não conseguir fazer muito. Porque às vezes não posso mesmo, por muito que queira. Mas o já ter estado lá onde tudo é negro é a luz que posso oferecer. Porque posso garantir que passa. É doloroso e dá trabalho. É um processo lento. Mas acaba por passar.

Eu? Vou continuando a saborear as borboletas na barriga e os finais de dia em tons de cor de rosa. Estou tranquila (quando podia não estar) e serena, de bem com a vida ainda que cheia de situações que não posso resolver porque não consigo.

Mas estou bem. E isso, ao fim de todo este tempo, é só o que importa.

{#50.317.2020}

Não deixar as borboletas morrer, as da barriga.

Faço por mantê-las vivas. Nem que seja só pelos finais de dia em tons de cor de rosa.

São-me importantes, as borboletas. Assim como o cor de rosa.

E percebo que não preciso de muito para esboçar um sorriso. E isso é tão bom.

{#49.318.2020}

Rejection makes you stronger“, li algures por aí. Não posso concordar. Rejeição dói. Faz-nos pensar que algo de errado se passa connosco. Quando, na realidade, a rejeição nada tem a ver connosco.

Não me sinto rejeitada hoje. Mas já o senti na pele antes. E sei o que dói. Não sinto, no entanto, que tenha ficado mais forte por isso.

Hoje sinto apenas que as coisas são o que são, tal como são. E não há nada que possa fazer para mudar. Por muito que acredite que o que é hoje amanhã pode ser diferente. Chamo-lhe gut feeling, a certeza que tenho de que as coisas vão mudar. Mas até que isso aconteça só me resta esperar. E a espera sim, faz-me mais forte.

{#47.320.2020}

Domingo com sabor a domingo, novamente. E, novamente, a vontade de transformar os meus domingos em algo mais.

{#46.321.2020}

Pequenas coisas, quando se juntam e se repetem, podem fazer uma grande?

Começar o dia com pequenos nadas quando não é habitual. Sabe tão bem.

E ainda aquele gut feeling, que raras vezes errou.

É tudo uma questão de Tempo. E eu vou dar tempo ao Tempo.

De resto, e por muito que me perguntem como estou, só posso dizer que estou bem.

{#45.322.2020}

Mais um dia que termina em tons de cor de rosa. Mais um dia que repito para mim que vai correr tudo bem.

Mais um dia.

E o que trago comigo vai sendo mais meu a cada novo dia porque não é partilhado. É meu. Em crescendo.

Mais um dia.

Amanhã logo se vê. Por hoje fica o cor de rosa do final de mais um dia igual aos outros.

{#44.323.2020}

Estou cansada de problemas que não consigo resolver e que só me fazem perder tempo, aquele Tempo que eu não tenho tempo para perder.

Só me resta acreditar que vai correr tudo bem. Não sei como, mas vai.

{#43.324.2020}

Às vezes parece que tudo se alinha para correr mal. Quando assim é só me resta acreditar que vai correr tudo bem.

Gerir as expectativas é sempre importante e nem sempre sei fazê-lo sem ajuda. Mas também há momentos em que essas expectativas são simples de gerir, como as de hoje.

Devia ser tudo assim tão simples. De resto, o que estiver para vir vai correr bem. Porque não pode ser de outra forma.

{#42.325.2020}

Finais de dia em tons de cor de rosa relembram-me que vai correr tudo bem. Como sempre, um dia atrás do outro atrás do um.

Vai correr tudo bem. Mesmo que me queime pelo caminho. O que importa é o aqui e agora. Amanhã? Logo se vê.

{#41.326.2020}

Para escrever bem é preciso estar mal. Diz o terapeuta fofinho que isso é alma de artista. Não sei se é, mas percebo o que ele quer dizer com isso. E percebo também que muitas vezes me apetece escrever mas não sai nada.

Tenho saudades de escrever como fazia. Momentos de escrita em que transbordava tudo o que trazia cá dentro, fosse no éter ou em papel. Mas, felizmente, estou num momento em que não tenho nada a sufocar-me e que precise de vomitar.

Mas tenho saudades de escrever como noutros tempos.

Por hoje fico por aqui, por não ter nada de novo para dizer.

E fica também a saudade das palavras que me saíam tão naturalmente.