Monthly Archives: October 2020

{#305.62.2020}

Sair um bocadinho todos os dias. Enquanto ainda podemos.

Apanhar os últimos minutos de Sol, num dia que foi cinzento por dentro por causa da dor de cabeça que se instalou ontem à tarde.

Ver o tempo passar mais uma vez. E, novamente, a vontade de fazer acontecer. Mas que, já sabemos, não pode ser.

Estranho ano, este. E o tempo que demora a passar e ao mesmo tempo passa tão rápido.

Um dia volta a ser possível fazer acontecer. Não se sabe quando. Mas um dia. E nessa altura tenho que me recordar desta vontade que vou tendo sem poder fazer nada. Porque corro o risco de me esquecer e habituar demasiado a esta coisa do “não pode ser”.

Amanhã tento agarrar o Sol novamente. Mas mais cedo, para poder aproveitar o momento. Enquanto ainda é possível sair de casa.

{#304.63.2020}

Mais uma noite mal dormida. Mais um dia de trabalho longo, para lá do horário de saída. Mais uma dor de cabeça que se instalou.

Tudo na mesma, portanto. Felizmente é sexta feira, o fim de semana vai ser para melhorar o que os últimos dias estragaram.

E as saudades? Essas ninguém mas tira. Valem-me os pequenos nadas. Quando os há.

Por hoje já chega… Lua quase cheia e véspera de halloween. Que seja uma noite de sono bem dormida. É só o que peço.

{#303.64.2020}

Mais uma noite mal dormida, mais um dia que custou a passar.

Mas sair ao final do dia para um café e ser recebida por uma Lua Cheia linda já fez o dia valer a pena.

Não lhe tenho dado muita atenção, à minha Lua. Não tenho tido muita oportunidade. Por isso mesmo, quando a vejo sinto-me bem.

Hoje recolho-me mais cedo. Adormecer, durante a semana, depois das 2h da manhã não é recomendado. E foi isso que aconteceu e fez com que o dia tenha sido tão difícil de suportar. Preciso das minhas 8 horas de sono para conseguir funcionar. E já me bastam as noites interrompidas a meio, não preciso de noites em que adormeço tarde…

Por hoje já chega. Gosto sempre de reflectir sobre alguma coisa nos meus posts diários, mas hoje nem isso consigo.

Mais um dia, menos um dia. Amanhã será melhor. Novamente.

{#302.65.2020}

Sonhar faz parte do processo de sono. Nem todas noites sonho, ou não me lembro do que sonho. Mas esta noite, algures entre acordar a meio da noite e voltar a adormecer, sonhei. Um sonho repetido que, apesar de não ser um sonho mau, foi mais uma vez um sonho que preferia não ter ou recordar.

Voltei a sonhar que estava grávida. E, desta vez, sonhei também com a presença do pai. Coisa que não aconteceu nas vezes anteriores que tive este sonho. E, ao contrário do que seria de esperar tendo em conta a minha história, foi uma presença positiva e agradável. Porque era uma presença presente, que queria de facto ali estar.

Mas foi novamente um sonho que preferia não ter. Porque ainda custa pensar sobre isso, sendo que falar então é uma questão que não acontece porque não consigo.

Já sei que os sonhos fazem parte do processo de sono. E é algo que não se pode controlar. Mas preferia não me lembrar. Porque nos sonhos também sentimos, e foi, novamente, medo o que senti. Apesar de ter uma presença positiva ao meu lado, foi medo o que sobressaiu.

Mas lembro-me, também, do olhar dele. O pai. Um olhar feliz, sem lágrimas. E as mãos, o toque na minha barriga já grande, e a certeza que houve nesse toque. A certeza de que o lugar dele era ali, ao meu lado, ao nosso lado, meu e do meu filho.

Esta noite voltei a sonhar que estava grávida. Sei que não vai passar disso mesmo, um sonho que nunca será real. Mas tudo o que senti foi real: medo. Como quando realmente engravidei. Nessa altura, foi medo que senti. E, talvez por isso mesmo, talvez por só conhecer esse sentimento relacionado com a gravidez, transferi-o para o meu sonho. Mesmo que a presença do pai me dissesse para não ter medo porque “está tudo bem”.

E essa frase, “está tudo bem”, tem para mim uma importância que não se explica, apenas se sente.

Sei que os sonhos fazem parte do processo de sono. Mas, ainda assim, há sonhos que preferia não ter.

Como este.

{#301.66.2020}

As minhas noites são uma animação. Continuo a não conseguir dormir uma noite inteira. Ao ponto de acordar de manhã como se tivesse passado a noite na borga e tivesse que enfrentar uma ressaca sem tamanho.

Rio-me disso quando partilho a experiência, mas estou cansada de não conseguir descansar.

Já passei por isto há uns meses. Até que deixou de acontecer no Verão, para voltar em Setembro… Estou cansada…

Deito-me sempre cedo. Felizmente já não tenho dificuldade em adormecer, esse tempo já passou. Mas custa-me tanto acordar tantas vezes durante a noite.

Um dia passa novamente. Um dia volto a dormir uma noite inteira. Não sei quando, mas um dia vai passar.

{#300.67.2020}

Da importância de nada mudar: uma vez disse “espero que as coisas não mudem, não têm que mudar”. Passado uns anos, tudo tinha mudado. Ao relembrar o que tinha sido pedido e que não tinha sido cumprido, responderam-me: “mas nada mudou, o Sol continua a nascer e a pôr-se todos os dias”. E naquele momento caiu-me tudo, começando pelo queixo. Porque percebi que essa resposta, apesar de sincera, era tudo menos honesta. Era tudo menos correcta. E, naquele momento específico, era tudo menos humano.

Talvez por isso, passados todos estes anos, ao dizer novamente e por motivos diferentes “espero que as coisas não mudem, não têm que mudar”, disse-o a medo. E do outro lado ouvi uma resposta que me serenou. E, realmente, desta vez as coisas não mudaram. Porque de facto não têm que mudar.

Mantém-se tudo igual. E isso é, para mim, o mais importante. Independentemente do Sol nascer e pôr-se todos os dias, é-me mais importante manter a normalidade das relações depois de um momento de partilha e exposição como o que aconteceu há 8 meses e meio.

Também assim se percebe quem são as pessoas que valem a pena e as que não valem nada.

E assim acolho e abraço a constância que me recorda alguma estabilidade que tanto preciso. É bom poder contar com alguma estabilidade. E é bom ter por perto pessoas que valem a pena.

{#299.68.2020}

Horário de Inverno. Domingo de chuva de manhã, Sol à tarde. Toda uma instabilidade à minha volta. E eu a tentar não me deixar levar.

Mais um dia a ver o tempo passar. E hoje sem muita vontade de fazer acontecer. Simplesmente deixar-me estar, quieta e sossegada debaixo das mantas.

Mas obriguei-me a sair. A aproveitar um bocadinho do Sol do final da tarde. Sei que nos próximos tempos vai ser difícil ter vontade de sair de casa depois do trabalho por já ser de noite. Não apetece. Já não apetecia com frio.

O Inverno promete ser longo. E, para mim, já começou e ainda Outubro não terminou.

Vamos ver. Todos os dias digo que amanhã será melhor. Todos os dias acredito que sim. Por isso, vamos ver. Só não posso permitir que a instabilidade se aproxime ou instale. E essa é, sempre, a parte mais difícil.

Mas, já sei, amanhã será melhor. Novamente com muito trabalho. E tudo o resto que vier.

{#298.69.2020}

Pequenas coisas que são pequenos nadas sabem bem. Tudo tão diferente, tudo quase igual. Às vezes a constância é importante. O saber que nada muda.

Por hoje não devo arriscar muito. Amanhã logo se vê.

E a memória de calendário que me diz, novamente, que há 6 anos estava a fazer em Outubro a praia que não fiz no Verão.

Hoje sei que estou no caminho certo. Não sei rumo a quê, sei apenas que é certo. E um gut feeling que não se cala, mesmo que por vezes pareça adormecido. Não se cala e sussurra-me que vai correr tudo bem.

E vai. Porque é bom saber que há coisas que não mudam. Ainda bem que assim é.

{#297.70.2020}

Ainda da memória de calendário. Agora de há 6 anos.

Na véspera, um fabuloso dia de praia. O Verão que não tive acontecia em Outubro.

E daí a poucos, muito poucos dias ia começar uma espécie de pesadelo. Uma aventura no mínimo surreal. Onde aprendi, à força, o que quero. Mas sobretudo o que não quero.

Se tivesse dado ouvidos àquele gut feeling daquele primeiro momento, que me gritava e me dizia para sair dali, certeiro como sempre, não tinha passado pela experiência mais surreal de sempre. Mas não quis ouvir. Ou melhor, ouvi. Mas fiz de conta que não.

Arrependi-me? Não sei. Sei sim que merecia melhor do que aquilo tudo que passei. Ou que me fizeram passar, apenas para se aproveitarem daquele meu estado de carência pura e plena vulnerabilidade.

Foi há 6 anos. Relembro como se tivesse sido ontem. Mas pelo menos hoje olho para trás e posso dizer que não, o problema não era o meu estado miserável daquele fim de Verão e dos meses que se seguiram. O problema era, e foi desde o primeiro momento, do outro lado.

Hoje sei que mereço melhor. Na altura cheguei a acreditar que tinha o que merecia. Hoje sei que não. De todo. Merecia e mereço mais e melhor.

E também por isso hoje dou ouvidos a esse gut feeling que me visita regularmente. Já sei que posso confiar nele.

{#296.71.2020}

Ainda da memória de calendário. Há 3 anos, Domingo. E as mensagens, sempre as mensagens que não paravam de chegar e seguir para o destinatário do momento. E as perguntas. As respostas. A risada que ainda não conhecia mas que se fazia sentir, que se fazia presente.

E um aniversário poucos dias antes. Sim, também me lembro disso.

Era tudo ainda muito recente, neste Domingo. Mas um gut feeling que me dizia que sim, que valia a pena o tempo. Aquele tempo que eu não tenho para perder Tempo. E não estava a perdê-lo. Muito pelo contrário.

E ontem. Ontem arrisquei. E, como previsto, a resposta chegou hoje. Mas veio acompanhada de outras respostas em jeito de quase perguntas. Num ligeiro diálogo mais movimentado do que nos últimos tempos.

Mas ainda tão longe do ritmo daqueles dias de há 3 anos.

É normal. Já não há a ansiedade de conhecer, de querer saber mais sobre. Vai-se sabendo, ainda assim.

A memória de calendário pode ser uma bênção. Mas na maior parte das vezes é uma maldição. Porque é impossível não comparar. E isso por vezes chega quase a doer.

Hoje arrisco novamente. A resposta? Já não deve chegar hoje. Mas não faz mal. Já não faz mal.

{#295.72.2020}

Memória de calendário, sempre. E, claro, lembro-me bem desde dia há 3 anos. Era sábado e estava calor. Comprei umas botas. Fui ao Colombo com uma amiga. Ela fez compras, eu fiz companhia. Fui para casa do meu irmão.

E todo o dia as notificações do telemóvel a darem sinal de nova mensagem.

Respondi a todas, claro. E logo vinha outra mensagem. Sempre sem demora.

Hoje? A vontade de dizer bom dia como todos os dias, a vontade de dizer boa noite como todas as noites. Não tem passado de vontade. Porque de manhã é a correr apesar de trabalhar em casa. E à noite porque não quero impôr a minha presença.

Era tão mais simples no início… E tão mais próximo e quase imediato.

Acabo de ouvir na rádio “Arrisque!”… Hoje vou arriscar. A resposta, se a houver, deverá chegar amanhã. Como sempre. Já não há respostas imediatas como noutros tempos.

E talvez seja por já ter sido dada como garantida. Ou porque numa amizade não haja já essa urgência de responder.

Não sei… Só sei o que trago comigo, o que já foi e o que é agora. Mas aquele gut feeling de vez em quando volta a dar sinais…

{#294.73.2020}

Uma risada. Foi tudo o que foi preciso. E hoje tenho saudades de a ouvir.

Um dia ouvi-la-ei novamente. Porque ela existe na origem. Só falta esse dia chegar novamente.

Sinto falta, também, daquela disponibilidade dos primeiros dias. Mas é sempre assim, não é? No início há sempre uma disponibilidade maior. Até se dar algo por garantido…

{#293.74.2020}

Hoje uma tempestade. Há 3 anos Sol e calor.

Hoje serena. Há 3 anos em descobertas.

Como assim, 3 anos já? Parece que foi ontem. E todos os dias parece novidade.

Não procurava nada, fui sim incentivada a procurar algo novo. Que me iria fazer bem, disseram-me.

E fez. Nunca esperei encontrar o que veio. Mas o que veio, veio na hora certa. E em bom.

É tudo “uma questão de bom gosto”… E ainda hoje sorrio.

{#292.75.2020}

Domingo a ver o tempo passar. Com algum trabalho pelo meio, ou afinar novas ferramentas de trabalho.

Podemos repetir o Domingo para fazê-lo melhor?

Não me apetece a segunda feira…

{#291.76.2020}

Ver o tempo passar. Vontade de fazer acontecer. Infelizmente tenho que optar por ver o tempo passar.

Fico contente por saber que está tudo bem com quem guardo comigo. Fico mesmo.

Mas tenho tanta vontade de fazer acontecer. Não posso fazer muito e isso custa um bocado. Mas o novo normal assim o exige. Por isso fico ainda mais quieta do que antes e limito-me a ver o tempo passar.

Hoje não foi excepção. E o tempo passou por mim quase sem dar por ele. Perdeu-se um dia. Mais um dia. E a vontade de fazer acontecer…

Mas um dia tudo isto vai passar. Sabe-se lá quando, mas um dia. E nessa altura volto a ter vontade de fazer acontecer. E talvez consiga concretizar.

Por agora? Continuo a ver o tempo passar. Assim. Um dia atrás do outro atrás do um.

{#290.77.2020}

7 meses de teletrabalho, hoje. Quando faltam 77 dias para o ano terminar.

Se no início me assustou o isolamento e a falta de interacção, hoje convivo bem com o trabalho a partir de casa.

Continua a fazer-me falta alguma interacção social, mas não necessariamente no contexto do local de trabalho.

Estou bem assim. Mantenho o horário habitual e ganhei novas rotinas. Cumpro os objectivos propostos quando é humanamente possível cumprir. Esta semana, por exemplo, foi difícil cumprir, mas foi um problema sentido por toda a equipa, a ter que largar o computador depois da hora porque o volume de trabalho assim o exigiu.

7 meses a trabalhar em casa. Parece que foi ontem que começou, parece que foi assim desde sempre.

Não há previsões para o regresso ao local de trabalho. E isso já não me assusta por si mesmo. Assusta-me mais o que se passa lá fora e que nos trouxe a este registo de isolamento. Por isso também me sinto confortável com o trabalho a partir de casa. É seguro. E é possível.

De resto, mais um dia cumprido. E sempre a certeza que, em algumas coisas, não sou suficiente.

Agora é aproveitar o fim de semana que já chegou. E tentar, de alguma forma, fazer diferente. Embora tenha a certeza que não vai acontecer. Não vai ser diferente. Vai ser descansar e ver o tempo passar.

Um dia há-de ser diferente. Um dia vai ser possível, novamente, fazer acontecer algo mais do que simplesmente ver o tempo passar. Mas ainda não é seguro. Agora é mais importante ficar quieta e sossegada.

{#289.78.2020}

Um dia que correu um bocadinho melhor é um dia menos mau. Mas continuo com aquela sensação de que não sou suficiente.

E ontem um nada que, de tão pequeno, não passou disso mesmo, um simples nada.

Mas também isso ou isto vai passar um dia. Vai demorar por estar já muito impregnado em mim, mas vai passar. Um dia. Daqui a muito tempo. Mas um dia. Vai passar. Como tudo o que veio antes. Como tudo o que virá depois.

Novamente, amanhã será melhor. Como hoje foi melhor que ontem.

Vai melhorar.

E um dia, não sei quando, serei mais do que suficiente. Só não o sou hoje. Um dia serei.

{#288.79.2020}

Mais um dia a tentar o melhor. E a não ser suficiente. É trabalho, mas podia ser outra coisa qualquer. Às vezes sinto que nunca sou suficiente. Que está sempre alguma coisa em falta. Desta vez é só trabalho. Mas mesmo assim…

E o silêncio. Novamente o silêncio que se traduz em ausência. Já devia estar habituada. Já devia saber. Porque it is what it is. Mas ainda assim o silêncio custa. O silêncio pesa. E também o silêncio me diz que não sou suficiente…

{#286.81.2020}

Nota de alta.

Não é vergonha nenhuma pedir ajuda. Não é vergonha nenhuma receber ajuda. Às vezes é mesmo necessária. E eu durante algum tempo resisti a aceitar que precisava de ajuda a dois tempos. Já tinha um terapeuta que desde o primeiro dia me dizia que só a ajuda dele não seria suficiente. E foi preciso muito tempo ainda até que eu lhe desse razão e aceitasse pedir a ajuda que me faltava.

Hoje olho para trás e vejo as diferenças. O como estava e o como estou. O que era e o que sou. Foi há 3 anos e quase meio que aceitei que precisava de uma ajuda química para recuperar de uma depressão muito feia.

Foram os químicos que me permitiram voltar a conseguir dormir. Foram os químicos que me permitiram acalmar e apaziguar. Foram os químicos que me permitiram voltar a centrar-me e concentrar-me.

Não foram só os químicos que me trouxeram até aqui. Houve muito trabalho conjunto com o terapeuta que nunca desistiu. Mas é dos químicos que me quero ver livre em breve, agora que finalmente tive alta de uma consulta de especialidade que se resumiu sempre a prescrições desses mesmos químicos. Nada mais que isso, descontando a primeira consulta onde fiz a única coisa que conseguia fazer na altura: chorei. E fiz chorar.

Três anos e meio depois já não choro nem faço chorar. Mantenho os químicos reduzidos até ao desmame que se quer breve. Mas é bom ouvir dizer “vou-lhe dar alta”.

Não é vergonha nenhuma assumir que se precisa de ajuda. Não é vergonha nenhuma pedir ajuda. Não é vergonha nenhuma receber ajuda. Porque nem sempre se consegue lutar sozinha, por muito que se ache que se consegue. Não consegue.

Registo o dia de hoje como um dia bom. Tive alta. E isso é o mais importante. Porque sozinha não teria conseguido. Se queria os químicos? Nunca os quis. Se foram precisos? Só com o tempo consegui perceber que sim.

Tive alta. Mas mantenho o terapeuta que não larga a mão. Desse não quero alta tão cedo. Porque ainda há muito que trabalhar com ele, mesmo que não seja já nada tão urgente como era há 4 anos quando o conheci.

De resto, estou contente com o meu caminho. Que foi duro. Mas que me trouxe a um dia bom. Dia da nota de alta.