{#295.72.2020}

Memória de calendário, sempre. E, claro, lembro-me bem desde dia há 3 anos. Era sábado e estava calor. Comprei umas botas. Fui ao Colombo com uma amiga. Ela fez compras, eu fiz companhia. Fui para casa do meu irmão.

E todo o dia as notificações do telemóvel a darem sinal de nova mensagem.

Respondi a todas, claro. E logo vinha outra mensagem. Sempre sem demora.

Hoje? A vontade de dizer bom dia como todos os dias, a vontade de dizer boa noite como todas as noites. Não tem passado de vontade. Porque de manhã é a correr apesar de trabalhar em casa. E à noite porque não quero impôr a minha presença.

Era tão mais simples no início… E tão mais próximo e quase imediato.

Acabo de ouvir na rádio “Arrisque!”… Hoje vou arriscar. A resposta, se a houver, deverá chegar amanhã. Como sempre. Já não há respostas imediatas como noutros tempos.

E talvez seja por já ter sido dada como garantida. Ou porque numa amizade não haja já essa urgência de responder.

Não sei… Só sei o que trago comigo, o que já foi e o que é agora. Mas aquele gut feeling de vez em quando volta a dar sinais…

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