Ainda da memória de calendário. Há 3 anos, Domingo. E as mensagens, sempre as mensagens que não paravam de chegar e seguir para o destinatário do momento. E as perguntas. As respostas. A risada que ainda não conhecia mas que se fazia sentir, que se fazia presente.
E um aniversário poucos dias antes. Sim, também me lembro disso.
Era tudo ainda muito recente, neste Domingo. Mas um gut feeling que me dizia que sim, que valia a pena o tempo. Aquele tempo que eu não tenho para perder Tempo. E não estava a perdê-lo. Muito pelo contrário.
E ontem. Ontem arrisquei. E, como previsto, a resposta chegou hoje. Mas veio acompanhada de outras respostas em jeito de quase perguntas. Num ligeiro diálogo mais movimentado do que nos últimos tempos.
Mas ainda tão longe do ritmo daqueles dias de há 3 anos.
É normal. Já não há a ansiedade de conhecer, de querer saber mais sobre. Vai-se sabendo, ainda assim.
A memória de calendário pode ser uma bênção. Mas na maior parte das vezes é uma maldição. Porque é impossível não comparar. E isso por vezes chega quase a doer.
Hoje arrisco novamente. A resposta? Já não deve chegar hoje. Mas não faz mal. Já não faz mal.