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Hoje instalou-se a dúvida. Mas sem sentido. Claro que não faz sentido quando o que me fez tremer foi uma coisa que eu apenas assumi mas que não confirmei e que hoje me veio em jeito de confirmação de que não há nada do que presumir alguma coisa sem confirmar.

Não, não confirmei e não, não há motivos para achar outra coisa. Sou parva? Talvez. Insegura? Muito. E por isso tremi.

Não vou tremer mais. Nem sei se vou confirmar seja o que for. Confio desde o primeiro dia. Por que raio não hei-de confiar agora? E, lá está, do que sei apenas sei uma parte. O resto não tenho obrigação de saber nem há obrigação de me fazerem saber.

Hoje também não houve mensagens de manhã nem a outra hora. É normal. É uma ausência programada, já sei que o importante é poupar bateria e estar focado. E não há obrigação nenhuma de nada.

O retorno vai voltar a acontecer quando for tempo disso.

Por agora, despeço-me do trabalho a partir de casa. Vai custar, muito, regressar à rotina dos transportes públicos de madrugada. Chegar a casa à hora de jantar para logo de seguida dar o dia por terminado. Não ter tempo para grande coisa. Mas vai correr bem.

Amanhã? É carnaval, não se trabalha por aqui. Por isso vai ser bom. E vai ser a preparação para o regresso ao local de trabalho.

E vai ser dia de voltar a haver retorno. E também por isso vai ser bom.

O dia de hoje chegou ao fim, não foi mau e passou a correr. Amanhã será melhor.

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