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Perdi o meu sorriso. E, com ele, a vontade de sorrir.

Sempre fui uma miúda de sorriso fácil. Hoje não sou. Não tenho vontade de sorrir. Nem encontro, mesmo com retorno, motivos para sorrir.

Aquele murro no estômago foi tão mais do que um simples murro. Foi demasiado violento para ser só isso. Arrancou um pedaço de mim. Um pedaço grande, imenso, como acho que nunca me tinham arrancado.

Mas dizem-me que também a isto vou sobreviver. Não sei como o vou conseguir, mas é a única opção.

O tempo ajuda, sempre ouvi dizer. E já sei que sim, por experiência. Mas não invalida que não era nada disto que eu queria para mim.

Não outra vez…

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