Ouvido esta manhã na rádio: quinta feira, dia da esperança. Porque o fim de semana está quase aí.
Dia de regressar à rotina dos transportes públicos. Muito carregada logo de manhã por causa de ter que levar o computador de volta ao local de trabalho. Sair de casa antes do nascer do Sol. Não foi fácil…
Um dia cansativo, de formação e atendimento. Sair do trabalho com a cabeça muito cansada e confusa. Já não estava habituada a isto. Não estava nem estou. Mas vou acabar por me habituar novamente. Só preciso de tempo.
E tempo é o que tenho dado…e continuo a dar. 17. E a contar. Sem novidades, portanto… Não é um bom sinal.
Amanhã logo se vê. Ainda tenho esperança de receber o postal que, de certa forma, ficou prometido. Não acredito que vá chegar. Mas, ao mesmo tempo, tenho um bocadinho de esperança. Porque recebê-lo é importante para mim e permite-me interromper uma contagem que não quero ver alongar-se no tempo. Sem esse postal não interrompo a contagem. Mantenho-me quieta e calada no meu canto. E, do outro lado, não parece haver muito interesse em tomar a iniciativa. Por isso, que chegue o postal. Porque nada disto me faz bem…
Mas é o que é. Aprendi a detestar esta frase. Mas é a única que faz algum sentido.
Cansada. Não só fisicamente. E não sei como recuperar…
Amanhã? Logo se vê. De volta ao trabalho e à maratona de formação. O resto? Logo se vê.
Por hoje chega. Já é tarde. E o dia vai, novamente, começar muito cedo…
