Daily Archives: 24/09/2022

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Sábado e atirar o barro à parede logo cedo pela manhã. Sexta feira, se acontecer, há pôr do Sol na baía. Não vai poder haver muito mais do que isso, porque afinal a súbita disponibilidade não é assim tanta. Há sempre alguma coisa.

Mas, a acontecer – e já aprendi a só acreditar quando, de facto, acontece – será bom e melhor do que nada. Com o lado positivo de não ter sido iniciativa minha. Como tem sido sempre. Desde sempre. Desta vez, “quando quiseres”, abre-se caminho para algo que eu procuro sempre com maior assiduidade. Já o disse várias vezes, “devíamos fazer isto mais vezes”. Mas depois nunca fazemos. É a vida a acontecer pelo meio.

Barro atirado à parede. Data aceite. Fica marcado. Mas, até lá, irei manter-me sossegada, quieta e calada no meu canto. Se houver iniciativa do outro lado, estarei disponível. Não havendo, só na véspera direi alguma coisa para confirmar o pôr do Sol na baía.

A verdade é que o meu silêncio e a minha ausência resultaram em algo, nem que seja só essa súbita disponibilidade não tão disponível. Mas houve um movimento do outro lado, depois de 20 dias. E, como me tem ensinado aquele que vê de outra forma, é preciso fazer diferente para ver resultados. Também me ensinou que é preciso soltar e deixar ir. Não é fugir. É não pôr pressão. E tem razão. E por isso solto. Mudo a minha atitude. Deixo ir. Não ponho pressão. E, devagarinho, “quando quiseres” e terei algo que procuro há tanto tempo.

Não vou deixar a ansiedade crescer demasiado. Não posso. Mas, mais uma vez o digo, só irei acreditar quando, de facto, estiver a acontecer. Porque, diz-me a experiência, tanta coisa (e tão simples) pode acontecer e cancelar o que está combinado. Por isso não me posso esquecer que não faço planos e promessas não são para levar demasiado a sério.

Tudo isto vale o que vale. A ansiedade já cá está, claro. Mas farei para que a semana passe tranquila.

Amanhã, e à semelhança de hoje, ainda será para descansar e recuperar do cansaço instalado. Depois de descansar, logo se vê.

O importante sou eu. Pôr-me em primeiro lugar. Aprender a gostar de mim. Conhecer quem sou. Só quando tudo isto estiver encaixado é que tudo o resto começará a resultar. E, devagarinho, vou dando passos nesse caminho que, para mim, ainda é novo. Mas que me faz sentido.

Soltar e deixar ir. Não é fugir. É não pôr pressão. E, de certa forma, traz já algum resultado. Por isso, é para manter. E, o que for para mim, virá.

Mas…falta muito para sexta feira…?