Sexta feira, último dia de férias. Retorno de manhã que me deixou apreensiva mas tranquila ao mesmo tempo. Pelo menos sei que está tudo bem…mesmo oito dias depois.
A contagem foi interrompida, por mim, por achar que já não fazia sentido esta ausência. Hoje já não sei se faz ou não. Sei que não gosto dessa falta de retorno. E, se não gosto de me impôr, também não gosto de faltar.
Falámos ao final da tarde. Coisa que nunca aconteceu muitas vezes, mas que continuo a achar que devia repetir-se mais vezes. Fiquei confusa, o ânimo da tarde não correspondia ao ânimo da manhã. Comunicados de formas diferentes, o que dá azo a diferentes percepções.
Já não sei o que pensar. Menos sei o que sentir. E cada vez sei menos o que quero. É dar tempo ao tempo, dizem. É o que tenho feito ao longo dos últimos cinco anos. Mas não sei mais o que esperar do tempo.
Estou confusa. Muito confusa. E cansada. Sobretudo de esperar sem saber muito bem o quê.
Não. É tempo de pensar em mim. O resto logo se vê. O que vier é bem vindo. O que vier é porque tem que vir. Por agora, para além de pensar em mim, dou tempo e espaço a quem precisa. E torço para que nada se perca nesse espaço, nesse tempo…