Hoje, o regresso a algo que, mesmo 30 anos depois, continua a fazer sentido. De há cinco anos para cá, tenho tido a possibilidade de, uma vez por ano, voltar a sentir de perto todo o espírito que envolve o escutismo. E sabe sempre tão bem.
E hoje soube ainda melhor porque voltei a pegar na máquina fotográfica. E, da melhor forma possível, registei momentos que ficam para sempre.
Foi, em simultâneo, um dia estranho. Porque não duvido que seja a última vez que ali estive. E provavelmente uma das últimas vezes que estive com quem estive. Se não foi mesmo a última vez…
Tenho pena de não ter tido a oportunidade de me despedir. Pelo menos não como gostaria. Mas não foi de todo possível, sendo que o dia de hoje seria sempre um dia sem possibilidade de grande coisa, muito menos dois dedos de conversa.
Mas está na hora de não pensar mais no assunto. Soltar e deixar ir. Porque, agora, o mais importante sou eu. O resto? “A vida é gigante. E pessoas há muitas.”
Foi um dia bom, apesar de tudo. Amanhã? Logo se vê. É encolher os ombros, sorrir e acenar. As fotografias de hoje, de uma forma ou de outra, irão chegar ao destino. Só não sei como nem quando. Mas não é o mais importante. O mais importante neste momento sou eu. E estou aqui para quem me quiser presente. Para além da presença online.