Era para ser hoje… Mas, como eu já suspeitava, depois de marcado ontem foi desmarcado hoje, ou adiado para quinta feira. Nada que me surpreenda por aí além. E já lá vai o tempo de ficar magoada. Porque para mim não é um adiamento, é uma desmarcação. Fico apenas desiludida, mas não surpreendida.
Surpreendida fiquei com a reacção à última semana que eu própria tive na consulta com o terapeuta fofinho. Percebi que continuo zangada. Muito zangada. E isso não é bom. Mas é o que sinto. E, provavelmente, era o que a minha cara transparecia no Domingo de manhã, quando me perguntou várias vezes “que cara é essa?”…respondi sempre que era cara de sono, apenas. Sabia que não era nem o lugar nem o momento para dizer nada. Mas se, na quinta feira, me voltar a perguntar, é possível que diga que estou zangada. E diga porquê.
Sei que quinta feira será, muito provavelmente, a última vez que terei possibilidade de dizer seja o que for pessoalmente. E recuso-me a dizer seja o que for por escrito. Há tanto que se perde nessa comunicação instantânea. Se é verdade que dá a ideia de proximidade, também é verdade que pode ser uma excelente ferramenta que leva a mal entendidos. Ou a nada entendidos! Porque há tanto que se perde. Que se confunde. Que simplesmente não se lê a não ser na diagonal.
É, quinta feira (se não for desmarcado de novo…), será a última oportunidade para uma conversa. Depois disso, logo se vê. Mas nada voltará a ser o que já foi. Pelo menos da minha parte. Se é uma decisão fácil? Não para mim. Mas já percebi que para o outro lado é indiferente. Por isso mesmo decido que já chega. Não é só a falta de iniciativa, a falta de retorno, a falta de interesse, a falta de vontade. Não é só isso que me incomoda. É tudo. É a diferença de comportamento acima de tudo. E eu só vejo um motivo para essa diferença. E não aceito. Porque, na verdade, eu não prejudiquei ninguém. Eu já existia antes das novas circunstâncias. Temos pena.
Mas chega. Não tenho que me contentar com menos do que migalhas. Mereço mais. Sempre o disse e repito-o até à exaustão. Mereço mais.
Se há quem permita essa influência, então não me terá por perto. Eu própria me afasto.
Quinta feira ainda está longe. Não tanto assim, é verdade, mas amanhã sendo quarta ainda tanto pode acontecer. A ver vamos. Mas, neste momento, o mais importante sou eu. Por isso é em mim que penso. E é por mim que me afasto. Doa o que doer…
Amanhã? Logo se vê. Mas de cancelamentos, desmarcações, adiamentos e faltas de tanta coisa estou eu. Por isso, siga!