Sexta feira e, finalmente, o fim de uma semana demasiado exigente a todos os níveis. Há muito tempo que não me custava tanto a gerir tantas emoções como nos últimos dias.
Muito cansada. Mas com vontade de me fazer à descoberta como nas últimas semanas. Tem sido interessante. E, como me disseram ontem, nada melhor do que ter com quem conversar. O que vier depois disso, se vier, é lucro.
Ainda a digerir a última troca de mensagens com quem já não é. Se é que alguma vez foi. Mas já não quero saber. Ainda tenho que digerir para depois gerir a ausência. Mas agora já não custa tanto. A partir do momento em que disse a mim mesma que já não quero saber, não quero mesmo. É passar do oito ao oitenta. Ou será do oitenta ao oito? Não sei, não interessa. O que interessa é que em primeiro lugar estou eu. Se há insegurança que gera ciúme que gera condicionamento, não sou eu que tenho que resolver. O problema não é meu. E definitivamente o problema não sou eu.
Finalmente fim de semana. Agora é descansar e tratar de mim. A ausência e o silêncio já não me afectam. A descoberta é o que importa agora. E o que vier, vem. Nem que seja apenas ter alguém com quem conversar.
De resto, mantenho o olhar lá em cima. Se não chorei em Junho, e doeu demais nessa altura, não é agora que vou chorar. Porque simplesmente não quero saber. E não vou permitir que comportamentos condicionados me afectem.
O importante agora é que, finalmente, é fim de semana, tempo de descansar e tratar de mim. Amanhã? Sábado, o dia mais aborrecido da semana, será um bom dia. Simplesmente porque eu quero que assim seja.
