Quinta feira. E o telefone continua sem tocar…
Toda esta espera está a revelar-se uma verdadeira prova de resistência à minha ansiedade. E, desta vez, apesar de estar sempre à espera que o telefone toque depois das 18h, a ansiedade não passa de uma moínha que incomoda, claro, mas não faz mossa. A verdade é que não se trata de uma situação urgente e absolutamente necessária. Trata-se de algo que, de facto, me caiu no colo numa fase em que estou mais incomodada e chateada. E uma mudança para melhor é sempre bem vinda.
Resta-me esperar. Seja qual for o desfecho, já valeu a pena o reconhecimento. Mas acredito que sim!, vai acontecer. E amanhã terei uma resposta.
Entretanto, vou gerindo a ansiedade e o cansaço acumulado. Um dia volto a entrar nos eixos no que diz respeito à hora de desligar do Mundo e descansar. Hoje ainda não foi o dia…
Para amanhã, não me posso esquecer: um dia de cada vez. Baby steps. E o que tiver que ser, será. Nada acontece por acaso nem fora do momento certo. E daqui até às 18h de amanhã já só faltam 18 horas e 39 minutos.
De resto, o importante sou eu. O estar bem. O ser eu. O resto é apenas o resto. E amanhã vai ser um bom dia. Porque eu quero que assim seja.
