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Segunda feira e a junta médica para verificação da incapacidade para trabalhar. O receio da falta de empatia. O receio de não ser aceite aquilo que não se vê…

Mas, felizmente, a empatia ainda existe. E só isso já me fez perceber que até um dia difícil pode ser bom. A cereja no topo do bolo e que eu dispensava? A confirmação de uma otite que dói demasiado.

De resto? Vão-se trocando palavras a 200 km de distância. Palavras com sentido. E que sabem e fazem bem. E fazem, também, sorrir. E, ao final da noite, o aconchego que, também ele, faz sentido.

Esta troca de palavras, a partilha, a descoberta, sabem muito bem. E fazem muito bem também. Mas…

…há sempre um “mas”. Seja como for, enquanto for bom, será para manter.

Amanhã? Logo se vê. Para já está a ser muito bom. E o que importa é o aqui e agora. E é no aqui e agora que estou. O que tiver que ser, será. Se não for é porque não era para ser. Não me vou preocupar demasiado nem pensar demais.

Sim, amanhã logo se vê. Mas o dia será bom. Porque eu quero que assim seja. E o mais importante sou eu. O resto logo se vê…

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