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Quinta feira e a consulta de especialidade para avaliar o exame já realizado. “Não, não é nada bom”, foi a primeira reacção do médico… “Estes resultados não são normais numa pessoa da sua idade…” e o chão por baixo dos meus pés estremeceu. Não perdi o chão, não perdi completamente o Norte. Mas estremeci, claro.

“Não vou fazer o diagnóstico já, só depois da Ressonância Magnética para perceber melhor o que se passa.” Mas, já sei, a dor de cabeça intensa e persistente, os desequilíbrios, até os esquecimentos de coisas simples, tudo vem dali. Seja o “dali” o que for. Que ainda não sei o que é para além da desoxigenação cerebral…

Há lesões. Há cicatrizes. Há necessidade de estudo. E é nisso que tenho que me focar agora, sem stressar nem fazer filmes. Mas, como boa overthinker, não é fácil não pensar no que é ou pode ser…

Se disser que não estou preocupada ou até assustada, estarei a mentir… Exame marcado, é esperar por dia 3 de Julho e depois pelo resultado e depois disso por nova consulta para diagnóstico e tratamento.

Um dia de cada vez. Vai ser fácil esperar? Não. Mas vai ter que ser. Até lá, é tentar esquecer e manter a filosofia de um dia de cada vez… Não vai ser nada de extraordinário. E vai ter tratamento. É só isso que desejo, mais nada.

Amanhã? Será melhor. E logo se vê… Por hoje só queria colo. E sentir-me protegida e segura. De resto, será o que tiver que ser… Logo se vê…

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