Quarta feira. E, se não nomear os dias da semana, arrisco-me a não saber a quantas ando…
Mais um dia igual aos outros, que não teve histórias ou História. Tirando a aula de Yoga ao final do dia, nada se passou. É verdade que decidi arriscar uma rede nova para mim, quem sabe o que poderá vir dali. É uma rede para perfis profissionais, alguma coisa boa poderá surgir.
Morri um bocadinho no final da aula de Yoga, que apesar de ser uma aula restaurativa não deixou de ser puxada. Recupero agora, já na cama, deitada em posição fetal para compensar o trabalho da lombar no relaxamento. Porque hoje a lombar deu sinal. E não é bom…
Os meus dias estão de tal forma interessantes que o ponto mais alto é o esforço da lombar numa posição de relaxamento. Ou então sou eu a fazer de conta que está tudo bem, tranquilo e controlado. Não está. Mas façamos de conta que sim.
Amanhã? Há-de ser outro dia igual aos outros. Ou, com sorte, há-de ser melhor. Logo se vê. Entretanto, é encolher os ombros, sorrir e acenar. E manter-me em posição fetal por mais uns minutos. Esta posição serve para compensar o esforço da lombar, mas serve também para me sentir mais aconchegada e, até, protegida. E remete-me rapidamente para aquela conchinha de bichinho de conta que encontro à distância de um clique…
Sim, amanhã será melhor. Porque sim, porque também e porque eu quero.
