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Domingo muito preguiçoso. Conseguir dormir até tarde depois de mais uma noite interrompida…

Sair ao final do dia para beber um café e apanhar um bocadinho de ar. E, ainda no elevador, querer fugir de volta para casa. Há muito tempo que não acontecia. Mas também não é habitual o que aconteceu que me fez querer voltar para casa. Mas, mãos uma vez, disse a mim mesma que não é a ansiedade ou o que seja que vai controlar a minha vida. Sou eu. Parei, respirei fundo e saí. Foi fácil? Nunca é.

Não entendo o que se passou. Sei que não gostei. Mas também sei que voltar para casa era a opção mais fácil e que não me iria levar a lado nenhum. Recordo ainda o tempo das crises de pânico, em que cada uma era mais forte que a anterior, mesmo em casa. E já nessa altura a opção foi sempre de sair de casa e ir! Fosse para onde fosse, voltar para casa não era opção. E foi assim que consegui lidar com os ataques de pânico e crises de ansiedade. O que aconteceu hoje não foi nem de longe tão forte como um desses cenários e nem me atrevo a dizer que foi ansiedade, porque não foi. Foi apenas uma tontura que não sei de onde veio, mas que me fez parar e equacionar se ia à rua ou voltava para casa. Voltar para casa era o mais fácil. Optei por ir à rua. O caminho mais fácil não é para mim.

Fui, mas sempre à espera que se repetisse. Não repetiu. Fiquei no café o tempo que quis até sentir que estava farta de estar ali. E voltei para casa sempre à espera de sentir tudo a fugir novamente. Não aconteceu, felizmente.

Mas o que aconteceu hoje foi uma espécie de lembrete que, venha o que vier, vou sempre seguir o meu caminho, que não será necessariamente o mais fácil.

Enfim…amanhã logo se vê. Mas será melhor. Porque eu quero que assim seja. Por hoje nada mais há a registar.

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