Daily Archives: 03/03/2024

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Domingo, aquele dia em que o movimento é opcional. E hoje foi.

Acordar quase em cima da hora da consulta com o terapeuta fofinho, tomar o pequeno almoço quase a correr, ligar-me ao Skype já depois dos 15 minutos habituais dele. Falar um bocadinho de tudo. Mas, para ser honesta, não me lembro de metade do que falámos hoje… O sono não me deixou registar grande coisa. A verdade é que, assim que a consulta terminou, fui aquecer as almofadas de trigo, aninhei-me no sofá, em menos de nada, adormeci…

Desta vez das 13h (ou até antes) até às 16h…

Já me têm dito que nesta minha nova condição (que só chamarei de doença – que é de facto – quando finalmente tiver o diagnóstico fechado), dizia eu que já me têm dito, entre médicos, fisioterapeutas e quem já tem o diagnóstico fechado, já me têm dito que o sono constante faz parte, é normal. E não é cansaço. É fadiga…

Ainda tenho muita coisa para aprender, como por exemplo a diferença entre cansaço e fadiga. E como lidar com isto, sobretudo o sono. Porque eu tenho coisas para fazer que vou adiando porque depois de almoço ou saio para a fisioterapia ou apago no sofá. E, nos dias de fisioterapia, quando chego o destino é sempre o mesmo, o sofá. E claro que adormeço.

Hoje jantei cedo. Antes das 20h30 estava pronta para ir para a cama. Mas não pode ser. É demasiado cedo para ceder. São agora 22h e tenho estado no cadeirão a adiar a ida para a cama. Porque, já sei, assim que deitar a cabeça na almofada é caso para dizer “já foste!”. E fui mesmo…

Ao final da tarde obriguei-me a sair de casa para beber um café. Não fui muito longe. Diz-me o telemóvel que hoje, o dia inteiro, fiz uns meros 380 metros. E o fim do dia tinha tudo para ter um pôr do Sol na praia lindo. Mas eu não tinha, nem tenho, pernas e equilíbrio para chegar lá…

Amanhã, depois da fisioterapia, logo se vê. Agora o destino é a minha cama. Amanhã é só mais um dia daqueles que se vive um dia de cada vez. Porque, diz quem sabe, que não há dois dias iguais… E eu já estou farta disto, especialmente de ainda não ter um diagnóstico fechado. E, como tal, não ter qualquer medicação que me ajude a enfrentar esta coisa…

Amanhã será melhor. Espero eu. Depois? Logo se vê…