Acho que estou chateada. Ou zangada. Ou o que for. Mas é, acima de tudo, comigo mesma.
Mais uma voltinha, mais uma viagem ao Hospital, mais uma análise, desta vez mais rotineira e cujo resultado irei saber na consulta da próxima semana. Menos mal. Mas nunca me imaginei a ir tantas vezes ao Hospital com no último mês e meio…
Tirando isso, estou chateada. Ou zangada. Ou, pior do que tudo isso, é uma grande dose de insegurança aliada a uma pitadinha de ciúmes. There, I said it.
Não gosto de silêncios. Não dizem nada de bom. Não vou marcar presença. Não me vou impor. Eu em primeiro lugar, certo? Seja. Mesmo depois de 9 meses, pela primeira vez a dúvida, desde sempre a insegurança.
Não. Não serei eu a quebrar o silêncio. Depois? Logo se vê. A insegurança fala muito alto. Chega a gritar. E, neste momento, não quero dar-lhe ouvidos.
Tenho muito com que me preocupar. E toda essa preocupação é comigo. Só comigo. Por isso, quem quer estar, está. Quem não quer, siga viagem. Em primeiro lugar estou eu.
Hoje o dia foi comprido e cansativo. Pelo menos a manhã. A tarde, que tinha destinado ao Photoshop, acabou por ser de recuperação da manhã. Estava exausta 4 autocarros depois.
Amanhã. Depois da fisioterapia, antes do Yoga, não posso ceder ao sofá.
Tudo o resto? O silêncio, a insegurança? Ficam para depois. Não agora. Mas não vou, nem posso!, ser eu a quebrar o silêncio…
9 meses depois, a dúvida, a insegurança e aquela pitadinha azeda de ciúmes…
Whatever!
Amanhã logo se vê. Hoje não. Não quero. Amanhã.