Sexta feira e mais uma voltinha, mais uma viagem. Ao Hospital, claro. De manhã, mais uma série de exames. Depois do almoço, fisioterapia. E chegar a casa demasiado cansada, como sempre.
Novamente o sofá. Novamente dormir. Mas, desta vez, apenas duas horas. Necessárias, claro. Mas que podiam (deviam?) ter sido aproveitadas de outra forma. Mas não foram.
Dizem-me para ouvir o meu corpo. E fazer o que ele pede. E o que ele pede todos os dias é dormir à tarde…
Continuo sem o diagnóstico fechado pelo neurologista. Ou, pelo menos, oficializado. Mas, mais uma vez, em consulta de outra especialidade me foi afirmado “você tem esta doença”. Portanto, já sei parte do diagnóstico ou, pelo menos, o nome desta doença. Que ainda não me atrevo a nomear. Preciso de saber mais. Preciso de ouvi-lo pelo neurologista. Para saber também a dimensão que tem. E aí fazer as perguntas que ainda não sei que tenho.
Preciso, com urgência, do relatório que está pedido desde dia 8 de Março e que foi feito também o pedido por email a explicar a necessidade. Continua a não estar feito. Continuo à espera. Já nem peço uma consulta para diagnóstico. Só peço o relatório para a Junta Médica.
Está difícil ir sobrevivendo ao sabor do vento. Mas é assim que tenho andado. A fisioterapia ajuda? Talvez eu não dê por isso, mas quem observa de fora diz que sim. Sinto-a como um desafio. Onde me obrigo a fazer um bocadinho mais do que me pedem. Se vai resolver? Não faço ideia…
Amanhã é dia de Yoga logo pela manhã. Hoje, ao contrário dos outros dias, tenho que dormir cedo. E, de preferência, sem interrupções.
À tarde? Quero ir ver o pôr do Sol. Se vou conseguir? Não faço ideia…