E depois há aquele dia em que, a meio de um exercício simples de fisioterapia em que tive algumas dificuldades, isto nem a meio da sessão íamos, o fisioterapeuta te diz para descansar, olha muito sério para ti e diz “não sei o que se passou consigo, mas hoje está muito pior do que na segunda feira passada”.
Pois estou…e até que enfim que alguém, que não eu, notou.
Enfim…já sei que melhorar é difícil, ficar boa novamente não vai acontecer e, o que me resta fazer, é ir vivendo um dia de cada vez e aprendendo todos os dias… Seja!
Não, não estou melhor. Não, ainda não tenho acesso a medicação porque os resultados dos exames não estão prontos. Ando a viver ao sabor do vento.
E, entretanto, chega mais uma marcação de consulta. Uma nova especialidade. Neuropsiquiatria. Onde mais testes e mais exames vão ser feitos. Já estou por tudo. Se me dizem que tenho que ir, eu vou. Mas, que já estou cansada deste carrossel, estou.
Fui apanhada numa curva. Não fiz nada para ter tudo isto que agora me acompanha e que é para sempre. E sim, sinto-me um pouco perdida. Felizmente, já encontrei quem me entenda porque já está diagnosticada há algum tempo e entende tudo o que estou a passar. É um conhecimento recente, referenciada por uma amiga comum e tem tudo para ser muito importante neste percurso.
Novamente: um dia de cada vez. Não mais do que isso. Depois? Logo se vê. Mas o que me espera é tudo menos bom…