Sexta feira. Mais um dia a ver o tempo passar.
Mas diferente.
Um amanhecer explosivo. Tatuagens na memória. Momentos que ficam e só interessam a quem os viveu. Não interessa onde. Não interessa como. Não interessa quem. São as tatuagens na memória que importam. Porque essas, já sabemos, ficam.
E, ao final do dia, ser chamada de volta à Terra pelo microsobrinho e a sua enorme sabedoria aos 11 anos. E saber que, de facto, ele tem razão. Não posso nem tenho como contestar. Ele tem razão quando me puxa as orelhas. E eu tendo a esquecer-me disso. E não posso…
De resto? Mais um dia que passou. Amanhã há Yoga logo de manhã. E há vontade de fazer tanta coisa. Ir a sítios. Ver gente. Estar com gente. Se vai acontecer? Duvido. Não depende apenas de mim, por isso não sei… E é nestas alturas que gostava de ainda ter carro. Mesmo sabendo o risco que é, no meu momento presente, pegar no carro…
Cada vez mais presa aqui. Dependente de terceiros para ir a sítios. Fazer coisas. Eu sei lá… E o que sei é que não me faz bem nenhum sequer pensar nisso. Por isso, amanhã logo se vê.
Agora? É ir dormir correr. Amanhã é dia de acordar cedo. E depois logo se vê…
