Bocadinhos de céu, bocadinhos de nuvens. Bocadinhos de azul, bocadinhos de cinza. Bocadinhos de sol, bocadinhos de chuva. Bocadinhos de vento, bocadinhos de brisa.
Esquizofrenia meteorológica. Ou como os opostos se completam.
300.
Reflexões são reflexos muito grandes, não são? Se não são, deviam ser. Eu sei que sou o reflexo de muitas reflexões ♥
{olho para trás, para os últimos 300 dias, e posso dizer “oh boy…”. Quando acreditei, logo no início, que dificilmente chegaria ao dia 3, ao dia 10, ao dia 20. Nunca acreditei chegar ao dia 100. Cheguei. Avancei. A punho. A custo. Nunca sozinha. E dessa parte nunca me esqueço. Nem esquecerei. Porque sozinhos não somos nada. Sozinhos não somos ninguém. Sozinhos podemos até chegar a muitos sítios, mas nunca a porto seguro. Alcancei os 200. Quem diria? =) os 200 ali logo a seguir aos piores dos piores dos dias. Ali onde houve um poço sem fundo onde mergulhei e onde, confesso, quis deixar-me afogar. Porque era mais fácil. Tão mais fácil deixar-me afogar. Porque simplesmente doía menos se me deixasse afogar. Mas foi ali, nesses dias próximos dos 200, onde tudo era negro, que me puxaram. Um telefonema. O telefonema certo, com a mensagem certa. E saí do poço. Decidi que não queria, afinal, afogar-me. E voltei a celebrar o azul dos dias. E aos 200 dias ergui a cabeça para absorver o azul e todo o espectro de cores de todos os dias. A viagem dos 200 aos 300 foi tão mais tranquila do que a dos primeiros 200 dias. Com novos caminhos a percorrer, com descobertas “só por hoje” e com uma sensação que desconhecia: paz. Paz em mim. Paz comigo. Paz com os outros. Paz, apenas isso. E essa Paz que deixa ver o Amor, aquele do A maiúsculo, de outra forma e em coisas tão pequeninas que muitos não se atrevem a chamar de Amor.
Sigo em frente. Mantenho este percurso. Porque, afinal, estou cá quando cheguei a ponderar não estar. Hoje conto 300 dias. Amanhã quero contar 301. Como uma cruz no calendário. Daquelas que nos recordam que já chegámos tão longe mesmo que, algures pelo caminho, tenhamos ponderado não continuar.}
Os dias de chuva foram feitos para serem dançados.
Mesmo que essa dança seja invisível, interior. Interna.
Os dias de chuva também pode ser azuis no intervalo do cinzento das nuvens.
Queria escrever tanta coisa. Sobre tanta coisa. Deitar cá para fora. Não o que me sufoca, como há um ano. Mas o que me preenche, no aqui e agora.
Um dia escrevo. Mesmo que essa escrita seja, eventualmente, como a dança nos dias de chuva: invisível, interior. Interna.
{como assim, 299 dias…?}
Hoje foi dia para recuperar. Uma espécie de convalescença.
O Mundo? Ficou lá fora, do outro lado da porta. E não me apeteceu sequer espreitá-lo para confirmar que ainda lá estava ou se se foi com a chuva.
A emissão segue assim que possível.
Ser florzinha de estufa é:
– adormecer com o ar condicionado ligado e acordar constipada;
– o termómetro marcar 37• e sentir-me com os pés para a cova.
Patos que miam, gato que grasna. Qualquer dia é assim.
É delicioso observar os patos que se deslocam em bando para todo o lado. Quando um se lembra de ir comer, todos os outros vão comer também. Quando um se lembra que tem sede, todos os outros vão beber água também.
Dormem todos numa bola de penas amarelas e ao mínimo ruído é ver as cabecinhas a erguerem-se.
E depois vem o gato. Que é minúsculo e passa pela vedação. E tem medo dos patos, mas não tem vergonha nenhuma. E aproxima-se devagarinho. Em pose de felino predador. Os patos recuam, recua o gato também.
Tenho para mim que, qualquer dia, andam todos em bando, os patos e o gato.
E eu deixo-me ficar, deliciada a observar. E a rir das patarequices dos patos e das patacoadas do gato ♥
Ou melhor, deixei-me ficar. Um dia destes volto lá. Já os patos e o gato vão estar maiores. E, quase aposto, em amena cavaqueira.
Para já, recolho à minha casca. Trago comigo uma constipação e uma mão cheia de certezas e outra de perguntas que não faço por não querer fazer. Talvez quando lá voltar.
{nota: nenhum ser senciente foi maltratado na elaboração desta publicação}
Há um gato que quer ser pato quando for grande. Qualquer dia já não diz miau e sim quack… ♥
Há quem tenha uma facilidade grande em fazer amizade com arrumadores de carros. Ainda não percebi porquê, mas eu tenho. Não com todos, mas com a maioria. E gosto disso. Porque os trato bem, porque me tratam bem. Porque nos tratamos de igual para igual. E acho que o que me leva a fazer essas amizades são os sorrisos com que me recebem, mesmo que seja a primeira vez. Os outros, os que não me sorriem, dificilmente lhes aceito o lugar que me indicam, a menos que não haja mesmo alternativa. Mas ficamos por aí.
Não que com os outros haja cafés e convívios, não é amizade por aí. Mas há outras coisas. Eu dou-lhes sorrisos e simpatia (e por vezes algumas moedas) e em troca o Alexandre chamava-me à janela do escritório no Príncipe Real quando vinha a EMEL e levava a chave do carro para colocar o ticket. Ou, quando chegava atrasada, dizia-me “não se preocupe, Doutora, o patrão ainda não chegou”.
Já o Zé António carrega-me os sacos do supermercado, ou troca-me lâmpadas do carro, “mas venha comigo à loja que eles fazem mais barato por ser para mim”. Também troca filtros do ar, “venha comigo à loja”, muda-me o carro de sítio porque ficou em segunda fila e ele ficou com a chave. Ou simplesmente me diz “olá, já não a via há tanto tempo. Está tudo bem?” ou quando desaparece uns dias faz questão de dizer com um sorriso “olhe que o arrumador não morreu!”. E também me oferece garrafas de vinho “ofereceram-me, mas eu não quero beber. Acho que vai gostar”.
Ou o Lotzi, um ex-militar húngaro que pouco faltou para me pedir directamente em casamento mas que fez passar a mensagem, mesmo tendo idade para ser meu pai. E que me contou aventuras de quando estava no activo. E que me disse “nõ mete moeda, Pequenina, eu tomar conta. Eles de Emel todos da meu país. Nõ mete moeda, Pequenina”.
O Sr. Paulo, que na realidade se chama Amílcar, que faço questão de tratar por senhor, que nos recebe a horas impróprias no Jardim da Estrela. Que noutros tempos nos dizia “a vocês não peço moedas porque sei que estão aqui para ganhar a vida”. Hoje lá vai pedindo, mas só de vez em quando. Mas que ao domingo pergunta sempre como correu o sábado e dá-me o feedback do seu dia de arrumador. E tanto ao sábado como ao domingo remata com “então vá, boa feira para vocês!”
Há ainda aquele outro rapaz que ao fim de dois anos ainda não lhe descobri o nome. Mas que sempre que me vê o carro me sorri. E se há lugar prontamente o indica. Se não há encolhe os ombros e pede desculpa. Hoje havia, logo ali. E enquanto eu arrumava as coisas na mala, apressada para a consulta, vi-o de volta do carro. “Não se assuste, estava só a pôr-lhe as borrachas dos frisos do tejadilho para baixo. Tem que pôr ali um bocadinho de cola.” Ou simplesmente tirar as borrachas, não estão lá a fazer nada, respondi-lhe a rir. “Tem razão”, riu ele também.
Gosto de pessoas assim, como o Alexandre, o Zé António, o Lotzi, o Sr. Paulo que é Amílcar e o “rapaz sem nome”. Que me recebem bem, com ou sem moedas em troca. Porque tantas vezes não há moedas para troca. Mas quando há não me incomoda dar-lhes. Simplesmente porque sou bem recebida.
E, numa nota completamente diferente, há os patos. E a minha cada vez maior aproximação à bicharada. E hoje fui surpreendida por uma dúzia de patos que quero ver crescer. Mesmo sabendo que o destino lhes será acompanhado de arroz. Mas enquanto não chega a hora vou conhecendo e talvez lhes dê nome. Para já penso em algo tão básico quanto Patinhas, Donald, Gastão, Margarida, Huguinho, Zezinho, Luisinho, Peninha, Patacôncio, Donalda, Biquinho e falta-me um habitante de Patópolis para nomear os doze. Quem sabe o Smelly, o gato, se lembre de alguém ♥
“Colhemos aquilo que plantamos” ou “somos aquilo que espalhamos” ou outra qualquer frase do género.
Os frutos dependem, também, daquilo com que nos alimentamos. Mais uma vez é uma questão de saber escolher. E mais uma vez escolho o que me faz bem. Um dia de cada vez ♥
{já vos disse que, quando crescer, quero ser uma árvore?}
O carro do jacarandá. Não veio de nenhum casamento, veio da feira.
E recordo-me do dia em que, no mesmo jardim, há uns anos e uns metros mais atrás, no final de um dia imenso de feira, o carro não estava lilás e sim rôxo das amoras que o vento trouxe dos ramos altos.
Rôxo o vidro, rôxo o carro. Com uma camada de algo que quase me atrevo a chamar de compota.
Directo para a lavagem automática mais próxima. Com cuidado, a visibilidade era demasiado reduzida. O limpa-parabrisas não foi suficiente para abrir caminho.
Hoje ficámos em tons de lilás. Sem necessidade de lavagem urgente. Sem compota. Sem riscos no caminho. Perfumado por fora. Decorado com toques daquilo que mexe cá dentro e que só eu entendo.
O carro do jacarandá, que já foi das amoras. E que me faz pensar. Que as escolhas que fazemos trazem, sempre, consequências. E é preciso escolher bem. Mesmo que seja apenas o local para estacionar. Porque, afinal, uns poucos metros podem fazer toda a diferença.
A cabeça não desliga, ao mesmo tempo que acompanha o duelo interno entre o que é e o que não é, o que podia ser mas não é, o que não podia ser mas é. Duelo entre escolher o estacionamento debaixo da amoreira e arriscar a reduzida visibilidade ou avançar poucos metros para acolher o perfume do jacarandá.
Dia de visitas programadas, visitas habituais, visitas por acaso e visitas surpresa. Todas elas de me deixarem aconchegada. Muito.
Dia quente, longo e com um intenso cheiro a perfume. Provavelmente dos jacarandás.
Agora? Cansada. Mas aconchegada. Muito.
♥
Dos dias em que só me apetece gritar: hoje.
Cada vez gosto menos de correrias e dias atrapalhados…
Agora dormir que já é tarde para quem tem que madrugar.
{mas, tirando as dores de costas, foi um dia azul ♥}
Hoje, sono. Muito. Depois de uma noite como há muito não tinha. Em branco. Sem motivo. Ou cheia deles sem saber. Sem perceber. Sabendo. Percebendo.
E, ao longo do dia, a memória. As memórias. As boas. As menos boas. Mas acima de tudo as más. Novamente.
E saudades também. Do que não é. Mas podia ser. Podia? Não sei. Mas sinto-lhe a falta. Quem sabe na próxima semana essa falta se vá.
Por agora, o sono. As memórias. Todas elas. A certeza do que quero. Do que não quero. A incerteza do que é. Ou não é. Ou podia ser. Só que não.
Vou para dentro. Vão vocês também.
Há dias que passam devagar. Como o de hoje. Sem pressas. Sem horários. Sem histórias. Sem História.
Há dias que precisam de ser assim. Porque também estes dias são bons. E necessários.
Lá longe, o filme de terror de há duas semanas parece estar a reaparecer. Mais leve, mas ainda surreal.
Lá longe, há uma vontade de ir! Sem olhar para trás. Sem quê nem porquê. Sem porquê? Não. Com muitos porquês. Porque sim. Porque não. E porque também.
Mas, por cá, um dia após o outro. Numa calmaria que nunca pensei ser possível depois de tantas tempestades. “Estás tão bem”, dizem-me. Estou, respondo. E vou continuar. Perguntam-me como estou. Respondo que, finalmente, estou bem. “Gosto de saber isso”, respondem-me. Também eu. E também por isso, por gostar de saber e por gostar de estar bem, faço questão de continuar. Independentemente dos filmes surreais ou dos sonhos altos sem dormir.
Um dia de cada vez. Não consigo ser de outro modo. Pelo menos agora já não consigo. E o dia de hoje, sem pressas, sem horários, sem histórias, sem História, está prestes a chegar ao fim. Amanhã? Logo se vê ♥
Em modo “anda comigo ver a Lua Cheia”. Que, como sempre, está linda.
Mas esta noite a Lua Cheia vai ficar lá em cima sem que a vá ver e sentir com tempo, com atenção. Porque, a vê-la com tempo e atenção, seria no telhado que não o das últimas noites ou no jardim temporário que tenho visitado.
Não ali na praia, hoje não faria sentido. Por não ser ali que queria vê-la. A Lua. Cheia.
Tento convencer-me que o meu lugar é na praia e não no jardim assim como nunca foi no telhado. Tento convencer-me que sonho, mais uma vez, acordada. Tento convencer-me que sei exactamente o que é e o que não é, o que quero e o que não quero.
Tento, mas não consigo. Porque não quero conseguir. Porque, às vezes, faz bem sonhar acordada, mesmo que o sonho seja alto.
Já desisti, há muito, de fazer planos. Mas, de novo, tenho vontade de os fazer. Não quero. Mas apetecem-me. Os planos.
Por agora? Por agora fico-me pela Lua Cheia. Que não consigo ver da minha janela. Mas, ainda assim, anda comigo ver a Lua Cheia…
Ou, em alternativa, dedico-me a Marte…♥
De volta a casa. A minha casa. À minha casa. Depois de três semanas ora em casa do meu irmão ora na casa cor de rosa que não é minha mas que sabe um bocadinho a “podia ser”. Mas não é.
De volta a casa e o telefone todos os dias a tocar a perguntar “quando é que voltas” à casa cor de rosa. E a minha vontade é ir. Sempre. Sem olhar para trás.
Mas três semanas fora de casa, de minha casa, da minha casa, significam três semanas sem trabalhar, sem pegar nos tecidos, nas agulhas, nas linhas, nas tesouras, na máquina de costura. E daqui a poucos dias é dia de montar a banca novamente e é preciso trabalhar. Mas a vontade, a minha, mas que (percebo) não é só minha, é voltar à casa cor de rosa que não é minha mas que sabe um bocadinho a “podia ser”. Ou “podia também ser”. Mas não é. Não é. Não é.
De volta a casa. Há tanto tempo que não sentia vontade de voltar a casa. A minha casa. À minha casa. Tanto tempo que sentia, apenas, vontade de não estar em casa. Em minha casa. Na minha casa. E, no meio disto tudo, aquela dualidade de “quero voltar para minha casa” e “quero voltar para a casa cor de rosa que não é minha mas que sabe a ‘podia ser’ mas não é”.
E entramos em Junho e recordo Junho de há um ano. Tão diferente de hoje. Tão sem respirar nesta altura. Tão sem Norte. Tão em busca de cafezinhos e vinho e idas ao telhado mas agora está a chover, não vamos. E fomos quando não choveu. E o vinho que se bebeu. E os cafezinhos que foram isso apenas mas também tanto mais porque me ajudaram a respirar. Como o vinho que também acabou por me cortar a respiração.
Três semanas fora de casa. Um ano depois de Junho. Tanta coisa diferente hoje. Já não procuro o vinho. Subo ao telhado, mas a um telhado diferente, com e para experiências diferentes. Sem cafezinhos. E não sinto falta de nada disso. Porque já respiro. Já sei respirar sozinha. Mesmo sabendo, aprendi no último ano e à força, que não estou sozinha. Nunca. ♥
Não marco cafezinhos nem procuro vinho. Acolho-os se surgirem. Claro que sim. Mas hoje já não para respirar como há um ano. Hoje apenas, apenas?, apenas para disfrutar. Do vinho como do café.
Em Junho de há um ano não passava três semanas assim, fora de casa. Porque tudo era tão diferente. Tão mais calmo lá fora, tão tempestade cá dentro. Não havia, também, uma casa cor de rosa que não é minha e nem sabia, na altura, um bocadinho a “podia ser” porque simplesmente não era, não me existia.
Hoje estou de volta a casa. A minha casa. À minha casa. E olho para trás. Estranhamente com um sorriso desde Junho de há um ano. Apesar de tudo, com um sorriso. E em paz. E com uma vontade imensa de voltar para a casa cor de rosa que não é minha mas já tem um bocadinho de mim por lá.
Um ano desde Junho. Três semanas fora de casa. Um semana longe da casa cor de rosa.
Novamente o aqui e agora. Mas aqui em minha casa agora. ♥
5 gerações, talvez 6, talvez mais. A História, minha, e as histórias, nossas, também passam por aqui.
Hoje mais um pedaço de História com a geração mais nova. Reunião da geração anterior. E assaltarem-me as memórias das outras gerações que aqui passaram antes de nós e a rever mentalmente fotografias de outros tempos e a ouvir novamente as histórias da nossa História.
Há sítios assim. Que não tendo tido tanto de mim, fazem-me ser eu, fazem parte de mim.
Casamentos, baptizados, funerais, comunhões, crismas. Numa espécie de ponto de encontro, local de reuniões.
Já lhe chamam a minha sombra porque onde eu estiver ele tem que estar.
Eu chamo-lhe a minha luz porque é sempre ele quem vai à frente.
Seja para o que for, a tia tem que estar presente. Quando não está, ouve-se “tia! Onde estás? Anda!”. E eu vou ♥
#microsobrinho
Esta noite no telhado faz frio. E vento. Não há converseta nem risota e a ginja já acabou.
Mas há finais de dia com vista sobre o Tejo, há Lua, há aviões tão perto que quase parece que os podemos tocar, há a coruja da Quintinha.
E há os Meus Dois. Que me chamam para brincar, para jantar, para lavar os dentes, para ir dormir.
“A tia faz, a tia dá, a tia fala, a tia veste, a tia ajuda”. Tudo é a tia ♥
E, no meio de tudo isto, começo a ter saudades de casa. Da minha casa. Do meu espaço. Do meu canto. Do meu tempo.
Contam-se pelos dedos da mão o número de noites passadas em casa, na minha casa, nas últimas três semanas. Três semanas em trânsito entre um jardim que é temporário e um telhado que é permanente. Em trânsito entre o que era para ser uma noite e passou a cinco e o que era para ser dois dias que passaram a dez e continuam a somar.
Com vinho de um lado, ginja do outro. Realidades tão diferentes quanto distantes.
E a minha casa, o meu canto, o meu espaço ali a marcar o meio geográfico ainda que não fique exactamente a meio.
Sim, começo a ter saudades de casa. Quase a ter saudades de mim…
Mas com mais ou menos saudades de casa, mais ou menos frio no telhado, mais ou menos “nem eu sei bem o quê” no jardim, têm sido três semanas intensas. E boas ♥
Telhado, Lua, estrelas, aviões, converseta, risota e ginja. 2a parte. De várias daqui para a frente. Haja mais ginja, que esta já acabou!