Monthly Archives: August 2014

#day13

“If life gives if you lemons, the possibilities are endless.”

E a vida trouxe-me uma mão cheia de limões neste festival de dois dias. E uns limões demasiado preciosos para serem ácidos.

Hoje? Hoje não foi só um dia bom. Foi um dia rico. Em experiências, em certezas, em conhecimento, em confirmações. Em tanta coisa.

Volto para casa cheia. De coração cheio. De energia renovada. De tanta coisa boa. E, sem espanto ou dúvidas, cheia de Amor.

Daquele Amor de A maiúsculo, não {só} o das borboletas na barriga. Amor, apenas. Como se esse apenas fosse pouco quando na verdade é tanto e é tudo.

Sim, hoje foi um dia cheio. De coisas boas ♥

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#day12

Dos desafios superados: mais um.

A21+A8+IP7+Ponte = 50 km.
Ponte+IP7+A8+A21 = 50 km.

Peanuts? Para vocês.

A small step for men, a giant leap to Kooka, who’s one of a kind!

Estás uma crescida, Kooka Maria, é o que é. And happy about it!

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#day11

Passar a Ponte já não é problema.

Fazer a A8 até Mafra também não. A menos, claro, que a cabeça esteja longe, muito longe, e por qualquer motivo sair da autoestrada na saída antes e só dar por isso quando chego à portagem.

E voltar para trás? Oh crap. Ligar o GPS {novo!} e perceber que insiste em seguir pela Nacional. Não me apetece. Inversão de marcha no primeiro sítio possível no meio do nada e voltar para trás.

No meio disto tudo? Rir! Muito! Porque oh caracinhas, estás mesmo toda queimadinha, Kooka Maria.

Continuemos com os dias bons, mesmo em saídas erradas!

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#day10

Há coisa melhor do que ter tecidos novos {e lindos!} para trabalhar?

Haver se calhar há. Mas não é a mesma coisa. Especialmente quando falamos de amor à primeira vista ♥

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#day9

Dou por oficialmente iniciada a “Campanha Contra a Depressão e Solidão das Caixas de Correio! Ah! E o Bullying das Contas Para Pagar!”

As primeiras caixas de correio vão começar a sorrir dentro de poucos dias.

E daqui a pouco vou cravar moradas a quem já alegrou a minha caixa de correio =) {e não só a esses!}10590395_10152428807158800_8684138632981946606_n

#day8

Hoje foi dia de puzzles e dinossauros. Ou dinossauros e puzzles. Ou puzzles de dinossauros.

E beijinhos e abracinhos do sobrinho Minhoca, nem sempre dado a estes meles. Mas hoje foi de abraços apertados “porque os abraços a sério têm que ser apertadinhos”.

E beijinhos, tantos hoje “como a tia gosta”. Na bochecha, na testa, na ponta do nariz, no queixo, nos olhos.

Mimos, portanto. Tantos ♥

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#day7

De regresso a casa. Para junto de quem, sei-o bem, sente sempre a minha falta. Nem que eu esteja ausente por apenas 5 minutos.

E essa certeza faz-me bem.

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#day6

9 de Março de 1978.

Daqueles tempos em que para nós, os mais pequenos, living was easy.

De tempos a tempos procuram-se sorrisos no baú da memória.

E esta foto, só por si, merece ser incluída nos #100happydays porque me faz sorrir e sempre que a vejo {e não via há tantos anos} faz-me viajar no tempo e leva-me de volta para o colo de uma bisavó que já não tenho. E de quem tenho muitas saudades.

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#day5

Hoje não foi um dia bom. Não foi mau, também. Foi apenas um dia. Mais um. Menos bom. Sem grandes motivos para sorrir.

Sem grandes motivos para sorrir? Apercebo-me de repente que motivos para sorrir não me faltam. Porque os sorrisos nascem de pequenas coisas. Pequenos gestos. Que são em tudo enormes.

Lembro-me de repente que há pessoas que dispendem do seu tempo para me enviar postais, seja em que parte do mundo for, até mesmo aqui dentro do rectângulo. Há pessoas que dispendem do seu tempo e saber fazer para me “intervencionarem”. Há pessoas com magia na ponta dos dedos que fazem coisas de coração que nos enchem de luz e amor.

Há também absolutos estranhos que, sabe-se lá porquê, me deixam flores no carro.

Há pessoas que dispendem do seu tempo “só para te deixar um beijo”, ou “para saber como estás”.

Há pessoas que me mimam com mensagens só porque sim, ou que respondem “não mandas por correio porque quero beijar essas bochechas”.

Há pessoas que me dizem “sabes que estou aqui mesmo que agora não esteja perto”.

Há pessoas que poucas horas antes de arrancarem para férias me desafiam e insistem para que as acompanhe.

Há pessoas que combinam cafezinhos com jantar a seguir só porque sim.

Há pessoas que me deixam ser. Há pessoas que me deixam estar. Há pessoas que dão um murro na mesa no momento certo e me “gritam” mesmo que não seja gritando “reage, porra!”.

Sem grandes motivos para sorrir? Como assim? Tenho tantos agora que os conto ♥

E só por isso o dia deixa de ser só mais um dia e passa a ser um dia bom.

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#day4

Pé na areia, sal na pele, sol no corpo, banhos de mar, nas ondas, na 7a onda.

Já tinha saudades da praia.

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#day3

E no dia em que decido começar uma nova vida dizem-me: “precisas de uma intervenção, vem até cá”.

E cá estou, novamente em dia de vestido às flores e às cores ♥

{uma tarde para sair daqui de coração cheio e muito mimada. Coisas de gaja, portanto. ♥ }

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#day2

Em casa. Ainda que por pouco tempo. Mas em casa. E o caça sonhos mágico já no sítio certo ♥ e sim, é bom regressar a casa.

{sim, aquela parede está a precisar de cor. Não consigo decidir qual…}

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#day1

A perfeição existe. Está nos pequenos detalhes de quem se entrega a tudo o que faz com amor, carinho, dedicação e muita, muita magia.
Quem diz que a magia não existe nunca se cruzou com a Lu. Toda ela Luz, não apenas no nome.

Mãos carregadas de pó de fadas e coração de perlimpimpi. Uma verdadeira Mary Poppins, mesmo que não voe com o seu guarda-chuva…ou será que voa? Começo a desconfiar que sim =)

“New Life”, chamou a Lu ao dreamcatcher #140 {que é igual a 20×7, o meu 7}, entregue a um dia 19. Diz-me ela que o 19 é um bom número. Digo eu que dia 19 não pode ser coincidência =)

Sim, “New Life”. Vida nova. Vamos a ela já hoje? Vamos!

Ainda não estamos, eu e o #140, em “casa”, mas desde que esteja perto de mim sei que sim, vai correr tudo bem, vai-me trazer coisas boas e vou ser Feliz ♥

Obrigada, Lu, tanto, tanto! Prometo que o #140 também vai ter histórias bonitas para contar ♥

E hoje…hoje foi um bom dia. O primeiro de muitos!

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E se eu chorar

…se eu chorar não me peças para não o fazer, nem tentes enxugar-me as lágrimas. Nem me digas que chorar faz bem. Claro que faz. Já sei, sabemos, que sim.

Se eu chorar, abraça-me apenas. Sem eu te pedir. Segura-me as mãos, chora comigo. Deixa-me ficar, quieta. Não tens que me dizer nada, ou se quiseres dizer relembra-me apenas que estás aqui.

Se eu chorar? Hei-de chorar tantas vezes ainda. Mas relembra-me que a Lua brilha todas as noites, mesmo quando não a vemos, mesmo quando está como eu, vazia. E a Lua olha por mim, sempre. Assim como eu olho para ela, sempre.

Se eu chorar? Se eu chorar só preciso de saber que, na tua ausência, na vossa ausência, a Lua há-de sempre olhar por mim.

Sou só parva

Anda comigo ver a Lua, que como eu já não está cheia. Mas que brilha lá em cima, ainda tímida, envergonhada.

E dá-me a mão. E diz-me que também isto vai passar. Que ainda é cedo, mas vai passar. E que não, não “sou só parva”.

Encosta-te a mim, quando eu deitar a cabeça no teu ombro e te disser baixinho que dói cá dentro. Uma dor que vem do vazio que é visível, uma dor que é indizível.

E quando te disser que tenho saudades, saudades do que já não é, saudades do que já não tenho, saudades do que pouco ou nada tive e que foi tanto e foi tudo, quando te disser que tenho saudades abraça-me com força. E diz-me, mesmo que num sussurro, que amanhã vai ser melhor, mesmo que a saudade, essa, dure para sempre e doa todos os dias.

Ou então não digas nada. Não me abraces. Mas segura-me na mão, nas duas. Com força. Aquela que preciso para continuar a sobreviver.

E deixa-te ficar assim. Comigo. Porque sim, estou carente. E porque sim, preciso que me dês a mão.

“Não digas nada, dá-me só a mão. Palavra de honra que não é preciso dizer nada, a mão chega. Parece-te estranho que a mão chegue, não é, mas chega. Se calhar sou uma pessoa carente. Se calhar nem sequer sou carente, sou só parvo.”

António Lobo Antunes

Do ver. Ou do vazio.

O vazio é visível.

E o visível é indizível.

É, de novo, o nada. Depois do tudo. Que não podia ser.

Dos sorrisos

Apetecem-me aqueles sorrisos pequeninos ao canto da boca, meio tímidos, meio escondidos. Mas sorrisos bons. E que dizem tudo. Ou que não precisam de dizer nada, porque está lá tudo.

São sorrisos ao canto da boca que acompanham o sorriso dos olhos, que se baixam não para fixar o chão ou o vazio, mas porque jogam o jogo do faz de conta, da sedução, da entrega.

São sorrisos ao canto da boca de quem já se apaixonou e só deu por isso quando se apercebeu da presença desses sorrisos. Que sabem tão bem. Quem preenchem e aquecem. E aconchegam mesmo quando tudo à volta parece ter desmoronado.

Apetecem-me esses sorrisos. E tudo o que esses sorrisos significam. E tudo o que esses sorrisos trazem de volta.

……e acredito que sim, que esses sorrisos estão cá. Se não sempre, quase sempre. E, penso, estão cá agora também. E concluo o óbvio: devia apaixonar-me mais vezes. Já lhe sinto a falta.

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Quando 8 do 8 são 9 {arquive-se para memória futura IV}

Impaciente. Intolerante. Impossível de aturar. Incapaz de suportar o mínimo de barulho, seja ele o da rua ou o das conversas das mesas do lado.
Parcialmente neurótica, à beira do irracional.

Vontade de gritar e ao mesmo tempo de não emitir um som que seja.
Vontade de desaparecer para parte incerta, sem data ou prazo de regresso. Ou simplesmente fechar-me em casa, sem televisão, sem telefone a tocar, sem ter que responder a perguntas sobre se “já” estou melhor. Apenas aceito no meu telefone e respondo sempre às mensagens de um único remetente. De resto, a vontade é bloquear todos os números, é desligar o fixo e simplesmente cortar com o mundo.

Apetece-me vomitar palavras escritas à velocidade que me passarem pelos dedos. Fazendo sentido ou não, mas sentidas todas elas.

Faz-me falta o meu blog para isso mesmo. Porque é lá que essas palavras pertencem. É lá que tenho que depositar o vazio que trago cá dentro. Mas o blog tarda em voltar, por isso vomito aqui. Porque tenho que o fazer, porque sufoco nas palavras que tentam sair para algum lado.

Pouco me importa quem lê ou quem não lê. Não é para os outros, é para mim. É para um dia reler e perceber que os piores dias já passaram. E nessa altura vou perceber que, afinal, “já” estou melhor.

Por agora? Deixem-me estar. Assim. Doída. E a debitar palavras que me engasgam.

8 dias {arquive-se para memória futura III}

E de repente, ao telefone, perguntam-me: “então, já estás melhor?”
Respondo secamente que não. 
“E então ainda não estás melhor porquê?”

E na minha cabeça o “já” e o “ainda não” ecoam como um estalo, e não fazem sentido, e não têm nexo.

Como assim “já”? Como assim “ainda não”?

Uma semana. Passou-se uma semana. 8 dias. Depois de 8 semanas que foram 42 dias.

Como assim “já”?! Como assim “ainda não?!” Como assim isso tudo se ainda não tive sequer tempo para pensar unicamente em mim, para dedicar exclusivamente a mim?!

Como assim?!