#day25 out of 365plus1

Quebrar o gelo. Feito. Daí venha o que vier. Em paz.

A poesia. Das cores, das nuvens de algodão, da música na voz, das pequeninas coisas que são grandes. Do tempo que é Tempo e que vai passando sem pressa mas que se faz longo. Tranquila, ainda assim.

Saudades que são vontades. Ou vontades que são saudades. Não sei. Não é importante saber. Porque são ambas.

A travessia de um ponto para o outro, de uma nuvem para outra, de uma cor para o seu par. Um arco de cores à janela. As nuvens. Sempre as nuvens. De cor ou de algodão. Rir. Porque já só sei rir. Um riso resultado de um sorriso que não é suficiente para conter a vontade do vôo. Um riso que é um sorriso que não é suficiente para dizer que isto que é um “isto” que não se explica, apenas se sente, e se sorri, e se ri. E faz sentido e faz sentir. E faz respirar.

É isto. É isto que é um “isto” tranquilo, sem pressa, sem contagens de tempo que é Tempo e que se faz longo. Mas sempre sem pressa desde sempre. Sem ansiedade. Sem incertezas. Sem inseguranças. Sem medos. Sem medo.

Porque isto que é “isto” é certo e seguro e sentido e é Tempo de ser assim como é. E é. Simplesmente é.

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