Ela. Sempre lá. Tens-te esquecido dela, não tens? Eu sei que todos os dias a vês. Mas olhas realmente? Eu sei que os dias hoje são mais corridos. Mas há sempre tempo para olhares para ela e te recordares que ela está lá sempre. Mas tens-te esquecido dela, não tens…?
Assim como te tens esquecido de ti. Menos do que noutros tempos, é verdade. Mas ainda não é suficiente. Ainda te esqueces demasiado. Da árvore que és, da árvore que queres ser quando fores grande. De ti.
Tens-te esquecido. Não podes. Porque, afinal, nos últimos 953 dias depois de 42, quem esteve sempre presente foram elas: a tua Lua e Árvore que és. Mesmo que nem sempre visíveis, estiveram, e estarão, sempre presentes.
Não te esqueças delas. Da Lua, que é tua, que és tu. De ti, que és mais do que te permites ser, sentir, mostrar. És, já, a Árvore que queres ser quando cresceres.
Tens-te esquecido, não tens?
Não te esqueças. De ti. Lua e Árvore. Tu.