Monthly Archives: December 2018

{#365.01}

2018 chegou ao fim como começou e como foi todo o ano: tranquilo.

Posso dizer que foi o melhor dos últimos 5 anos, precisamente por ser tranquilo. Já o merecia. E sou grata.

Sou grata também a quem chegou mas especialmente a quem se manteve.

Se o próximo ano não puder ser melhor, que seja igual.

E que se cumpram as promessas repetidas ao longo do ano e que por algum motivo não passaram disso mesmo: promessas.

{#364.02}

Mais um ano a chegar ao fim. Como sempre sem planos. Apenas a certeza de que algumas coisas vão ter que ficar para o próximo ano.

{#363.03}

A vida é curta e o tempo foge. Digo que não tenho tempo para perder Tempo mas continuo sem dar um passo para alcançar o que quero. Continuo à espera de ser tempo certo sabendo que isso é coisa que não existe.

Não queria deixar nada por fazer este ano. Mas vou esperar pelo próximo. Mesmo correndo o risco de ser tarde.

{#362.04}

Apetece-me olhar para o céu e contar-lhe as estrelas. Longe da poluição luminosa, onde é possível encontrar constelações e estrelas cadentes.

Apetece-me ficar assim, só a olhar para o céu nocturno. Dormir sob as estrelas (há tantos anos que não o faço) e deixar-me levar em sonhos pela via láctea.

Apetece-me tanto olhar para o céu durante a noite. E, no entanto, só o olho durante o dia.

{#361.05}

É tão fácil fazerem-me feliz. Basta um postal na caixa de correio. Especialmente quando inesperado.

{#360.06}

Percebi hoje o que me falta. Segurança e estabilidade. É isso que tenho procurado mesmo sem me dar conta.

Mas nos últimos dias tenho sentido exactamente o oposto. Enquanto não tiver respostas quanto ao fim de um ciclo e início de outro, não me sinto confortável. E não gosto desta incerteza nem da ansiedade que vem com ela.

Resta-me esperar para ver o que me espera. E acreditar que tudo se vai resolver pela positiva.

Estabilidade e segurança. É só o que procuro. É só o que preciso. Seja em que área for.

{#358.08}

O Natal não faz sentido se não estiverem presentes os meus Dois. E este ano estiveram. Estão.

Os melhores presentes são eles, sem dúvida.

{#356.10}

Foram 3 anos e alguns meses de muitas fotografias, muitas publicações, muitas mensagens. Pedidos de ajuda, perdida como estive tanto tempo. Sempre com o telemóvel à mão.

Até que hoje morreu.

É apenas um objecto. Mas sei que foi provavelmente a melhor ferramenta que tive quando mais precisei de ajuda. Custa-me dizer-lhe adeus.

Por outro lado, é mais um ciclo que se fecha. O que, por si só, é positivo.

Venha o novo ciclo. Vai ser melhor de certeza.

{#355.11}

Início de mudança programada e há muito adiada. O objectivo? Conseguir chegar ao fim.

{#352.14}

Não me canso de repetir para mim mesma que sou capaz de olhar para ti durante horas também sem me cansar.

Acredito que um dia te diga isso olhos nos olhos. Para já vou guardando comigo o melhor que consigo.

Mas até quando vou conseguir guardar que não me és indiferente de todo? Gosto de pensar que não será por muito tempo. Porque a minha vontade todos os dias é dizer-te que gosto de ti.

Não faço planos. Mas um dia conto-te o meu segredo. Só espero que não seja tarde demais.

{#351.15}

Há muito tempo que a mudança estava prometida. 12 mil vezes depois concretizou-se.

Não me assusta a mudança em si. Assusta-me, ainda, a indefinição que se arrasta. Não pode arrastar-se por muito tempo, ao contrário da promessa de mudança. Até lá mantenho-me numa espécie de limbo, à espera do melhor para mim.

{#347.19}

Ir às urgências do centro de saúde é vir de lá pior do que se entrou.

{#346.20}

Fotografar e escrever todos os dias. Às vezes não apetece. Ou não há nada de novo para fotografar ou não há nada de novo para dizer.

Como hoje. Noutro dia, talvez amanhã, será melhor. Ou apenas diferente.