Não estou à espera do fim do mundo. Do mesmo modo que não sou nenhum comboio que possa eventualmente descarrilar. Sou um poço de insegurança e baixa auto-estima que de vez em quando perde um pouco o norte e sai dos trilhos.
Mas olho para cima enquanto vou, aos poucos, ganhando coragem para combater as inseguranças. E olho em frente para me manter, todos os dias, nos trilhos certos.
Nem tudo depende só de mim. O mundo não há-de acabar entretanto e eu hei-de dar o passo que há muito tempo devo a mim mesma. Mas nem tudo depende só de mim.
Vou combater as inseguranças. Vou aumentar a auto-estima.
Vou, lentamente, deixar de ser tão totó.
Mas não preciso que me recordem constantemente que estou a falhar comigo mesma.