Ainda te lembras dos primeiros tempos? Em que éramos novidade e tudo parecia alinhar-se?
Lembro-me disso muitas vezes e continuo a achar que tudo se alinhava não por mero acaso mas porque sim, porque era suposto. E continuo a achar que sim, que era mesmo suposto e continua a ser.
Encontrei o tal ponto luminoso por cima do ombro, o teu. E tenho medo de o perder por inépcia minha.
Há muito tempo que não digo isto: tenho que deixar de ser totó. E fazer o que já devia ter feito há algum tempo.
Mas, infelizmente, não depende só de mim. Embora eu continue à espera de uma oportunidade para te dizer o que guardo comigo.
Até quando?
Não sei…