Mais um dia sem registo. Trabalho apenas. E com as borboletas a quererem reaparecer. Na realidade nunca desapareceram, mas também não têm tido oportunidade para se manifestarem pela antecipação do que não acontece.
Elas continuam cá. Mas já não contabilizo os pequenos nadas. Porque não passam disso mesmo: nada.
Mentira, claro que contabilizo. Não significa nada, é verdade, mas aconchega-me. E eu gosto (e preciso) de ser aconchegada de tempos a tempos. Como agora.
Mais um dia sem registo. Apenas com um breve diálogo matinal que me fez começar bem o dia quando o dia, o meu, já ia lançado.
Por hoje já chega. Estou cansada. Mas ainda vou em busca de nada. Mais uma vez. Não vou deixar as borboletas morrer.