{#318.48.2021}

Não fui feita para estar sozinha. E este fim de semana, sozinha em casa, recordou-me disso.

E o domingo, para não variar muito, foi dedicado a mantas, sofá e televisão. Tive vontade de sair, de ver gente, mas ainda não me senti a 100% e com coragem para enfrentar o frio na rua.

Estou melhor do que ontem, sem grande comparação possível. Mas precisei de mais este dia para que amanhã esteja tudo bem para ir trabalhar sem grande dificuldade.

Os filmes na minha cabeça parecem ter tirado o dia também para ficarem sossegados e não chatearam. Não se fizeram presentes. E isso é bom. Já eu, sem filmes e sem pensar demasiado, fiz a minha parte naquilo que ficou acordado há uns meses. Continuarei a fazê-lo até que me digam que não é para fazer mais, ou que já não querem a minha ajuda.

De resto, o fim de semana já terminou. Amanhã regressa-se à rotina. E não me chateia nada que assim seja. Custa sair da cama tão cedo, preferia o registo de teletrabalho só por causa da hora a que toca o despertador, mas não me queixo porque é para fazer algo que gosto.

Mas, de facto, estar sozinha não é para mim. E por isso este fim de semana pareceu nunca mais ter fim, mesmo tendo passado rápido.

Talvez seja melhor assim. Porque há alturas em que é preciso estar sozinha. Para pôr ideias em ordem.

Amanhã já não estarei sozinha. E ainda bem.

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