Muito cansada…
{#243.123.2023}
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Muito cansada…
Muito cansada…
Ontem foi dia de lamber as feridas. Hoje não há como não seguir em frente. Cabeça para cima, dar o meu melhor, fazer o melhor que sei, o melhor que posso.
Quarta feira, dia do meio, dia nim, nem não nem sim.
Muito cansada. Física e mentalmente. E sem muito mais para reflectir por hoje. Tinha tudo para dormir cedo. Não aconteceu. Depois de mais uma noite interrompida, acordar de manhã foi a custo. E, a julgar pelo sono e cansaço, amanhã não devem ser muito melhor.
Um dia de cada vez. E amanhã será melhor. São frases feitas? Seja! Fazem-me sentido e é isso que me importa. E por hoje dou o dia por terminado. Cansada, claro. Muito cansada.
Dos dias em que recordo o que é a frustração: hoje. Receber um não nunca é fácil. Menos ainda quando, no momento, não se procurava nada e algo veio ao nosso encontro. E veio com um entusiasmo tal que contagiou quem não procurava nada. Nem sabia que queria procurar.
Se há coisa que fiquei a saber é que, sim, mereço um sítio melhor para trabalhar. Onde possa ser valorizada. Onde possa crescer. Onde não seja tratada como uma máquina de trabalho, que não sou.
Foi um “não” quando tinha tudo para ser um “sim”. Mas fez-me começar a mexer. Devagarinho, é verdade. Mas fez-me perceber que, afinal, não estou bem onde estou. Preciso de mais e melhor. E, além de precisar, mereço mais e melhor. Vou continuar a procurar. E sei que irei encontrar o que procuro. Porque mereço!
Ainda é hora de lamber as feridas. Se em Abril foi o momento de massagem ao ego, Agosto é o momento de aceitar e seguir o caminho depois de lamber as feridas.
Amanhã volto a erguer-me. Hoje recolho-me. Mas amanhã volto a ser eu no meu todo. E no fim de semana, com mais tempo, começo a fazer o que tenho adiado: procurar contactos de email e enviar o resumo dos últimos anos de trabalho em formato de curriculum vitae. Que, na realidade, pouco diz sobre o meu trabalho, sobre o meu percurso, sobre o que sei, sobre o que sou e como sou.
Se dói? As feridas doem sempre. E esta não é excepção. Mas sei que vai passar. Amanhã será melhor. E eu continuarei a ser mais e melhor do que o sítio onde estou.
Segunda feira não é, por norma, um dia fácil. Mas hoje não posso dizer que tenha sido complicado. A manhã passou a correr. A tarde também. E chegar a casa não foi dos dias mais demorados. Posso dizer que foi um dia tranquilo. E terminou o dia com um espectáculo de nuvens que pôs muita gente a olhar para cima. Mas o espectáculo começou bem cedo de manhã com nuvens cor de rosa que me disseram que ia ser um bom dia. E foi.
Amanhã não me parece que tenhamos novo espectáculo de nuvens ao fim do dia. Mas vai ser um dia bom na mesma. Porque não aceito os meus dias de outra forma. E cada vez mais vou pondo pontos nos ii em relação ao que quero mas, sobretudo, ao que não quero. E não me posso esquecer que, quando um não quer, dois não dançam. E desta vez sou eu a dizer que não quero. E imponho os meus limites. Simplesmente por respeito a mim mesma. Não quero o que é tão fácil de conseguir. Prefiro aquilo que tenho simplesmente porque sim, com as devidas limitações, com tudo o que envolve e significa. Mas que sabe bem por ser como é.
Sim, amanhã será um dia bom. Terça feira, a semana ainda no começo. Mas um dia que se quer tranquilo. Com nuvens cor de rosa ou sem elas.
Os fins de semana também servem para descansar. E este serviu o seu propósito. Mas, apesar disso, continuo a sentir-me muito cansada. E a dor de cabeça intensa resolveu voltar…
Não conto os dias até ter consulta no Hospital. Não vale a pena. Mas serão pelo menos 3 meses de espera. Lá para finais de Outubro ou princípios de Novembro, com sorte, terei uma consulta. E depois logo se vê… Há indicação clínica para um exame completo do sistema nervoso central. Depois logo se vê. Mas, em relação à dor de cabeça intensa e persistente, alguém vai ter que perceber o porquê de existir…
Para já, vai sendo o que sempre foi: um dia de cada vez. Sem pressa. E vivendo cada segundo por si mesmo, porque o segundo seguinte (já sabemos) pode ser o seu contrário.
São palavras que me encantam? São. Porque essas palavras também são gestos. De proximidade apesar da distância e de tudo o mais. Da proximidade que não se recusa, muito pelo contrário. Porque, com essa proximidade, há um carinho que se sente e é recíproco. E isso, nos dias de hoje, é tão difícil de acontecer…
Mas, acima de tudo, sinto-me demasiado cansada. Como se o fim de semana tivesse sido agitado. Que não foi. Como se há meses não tivesse férias. E tive-as há tão pouco tempo. Cansada. A todos os níveis cansada. Mas com coragem de fazer mexer alguma coisa. E hoje fiz o que tinha que começar a fazer. O resultado? Logo se vê se haverá algum. Mas, como digo tantas vezes, o “não” está sempre garantido. E se vier nem que seja um talvez já vai ser tão bom.
Hoje deito-me cedo. Hora de desligar e enroscar antes das 22h. Há muito tempo que não fazia uma destas. E não posso deixar de o fazer. Porque a hora a que saio de casa a isso obriga e eu faço por me esquecer disso por querer aproveitar só mais um bocadinho. Mas não posso. Por isso hoje recolho cedo. Amanhã? Será melhor. Porque eu quero que assim seja.
Sábado, aquele dia aborrecido da semana. Hoje deu para descansar e continuar com a dor de cabeça intensa que se instalou ontem…
Não houve planos para hoje à noite nem energia para concretizar se surgissem.
Há um CV para deixar bonitinho e um email para enviar. Mas até isso vai ter que ficar para amanhã. Hoje foi mesmo um dia para apenas descansar…
Amanhã vai ser um bom dia. Também ele dedicado a recuperar do cansaço físico. Porque sim, estou (novamente) demasiado cansada e não gosto de como me sinto… Mas sim, amanhã será um bom dia.
Desligar e vigiar. Não querem dizer o mesmo.
Quantidade e qualidade. Eu escolho sempre a segunda. E o meu trabalho fala por si.
Mas, claro, há quem me tire do sério e me vire do avesso. E não pode…
Vai ser um longo fim de semana e sei que não vou conseguir desligar. E não pode ser…
Amanhã? Logo se vê…
Há dias em que já não aguento a injustiça no trabalho. E não aguento porque é, de facto, injustiça. E depois há aqueles dias, como hoje, em que os resultados falam por si e por mim. Duas auditorias recebidas. 98,75% numa, 91,75% noutra. Porque a qualidade do meu trabalho eu garanto. E estes valores hoje souberam muito bem. Especialmente depois dos últimos dias.
A injustiça continua a existir. Porque há quem continue a deturpar resultados. Mas também é importante relembrar a qualidade. E, já o disse tantas vezes, eu prefiro a qualidade à quantidade. Seja no que for. Trabalho incluído.
Hoje termino o dia mais aconchegada. Continuo a dizer que mereço melhor. Mereço um local onde me valorizem. Porque, apesar destes resultados, continuo a não ser mais do que um número para a empresa quando, afinal, sou muito mais do que isso.
Amanhã volto a dar o meu melhor. Apostando sempre na qualidade e não na quantidade. Porque, se é para fazer, é para fazer bem feito. E um dia encontro uma porta aberta para mim.
Agora é tempo de deitar a cabeça na almofada e tentar desligar deste tema. A semana está quase no fim. Só falta amanhã no trabalho. E depois serão dois dias a tentar não pensar naquele poço de toxicidade. Vou pensar, claro. Mas não vou ter que me pôr na linha de atendimento. Vou poder descansar a cabeça e o corpo. Vou ter tempo para mim. E para quem se quiser juntar.
“Toxicidade num céu incerto”. Lembrei-me agora desta frase que me leva até uma canção dos GNR. Porque é isso que o meu trabalho me recorda. Cada vez mais tóxico, cada vez mais violento numa espécie de violência passiva, mas nem por isso menos agressiva. E vou fazendo o meu trabalho o melhor que sei, o melhor que posso, o melhor que consigo mesmo que inventem mil e uma ferramentas que, em vez de ajudar, só atrapalham e dificultam o que, na realidade, é simples de fazer.
Já o disse antes, já o repeti também, mas estou cansada. Demasiado cansada. E sei que este cansaço é daquele que só vai desaparecer no dia em que sair dali. Mas não há como…e sair dali para outro lado nos mesmos moldes não quero. Nem posso. Porque, se é para estar mal, fico onde estou. Sair dali só para um sítio melhor. E sei tão bem para onde queria ir… Entreabriram-me uma porta que, até ver, não é para mim. Mas, na verdade, também nunca a fecharam. Mantém-se ali, meio aberta, meio fechada. E sei que tenho tudo o que é necessário para poder atravessar essa porta. Mas só o poderei fazer quando ou se me dizerem para ir. Sei que já passou muito tempo. Quatro meses. Mas não perco a esperança.
…mas não sei até quando é que consigo aguentar o que tenho neste momento…não sei, mesmo. O que sei é que está, de novo, a consumir-me. A desgastar-me. A fazer-me (muito) mal. E eu não o posso permitir.
………amanhã será melhor………só me resta, neste momento, acreditar nisso. E no fim de semana começar a mexer-me. O “não” está sempre garantido. E pior do que estou é difícil. Resta-me acreditar que amanhã será melhor e que, também a isto, vou sobreviver. Dizem-me que sou mais forte do que penso. Mas também é verdade que já verguei uma vez e quase quebrei, nem há tanto tempo assim.
Cansada. E a somatizar o que me consome. E não posso permitir que isto se instale novamente.
Neste momento preciso tanto de perceber se aquela porta se fechou ou se é para eu atravessar. E, seja qual for a resposta, consigo orientar os próximos passos. Também preciso disso. Mas por hoje preciso de desligar a cabeça. E descansar o corpo. Amanhã é dia de voltar àquele lugar profundamente tóxico. E dar, mais uma vez, o meu melhor…
Cansada, tanto. Já o disse antes, estou cansada física e psicologicamente. E o que mais me preocupa nem é o cansaço físico, é o mental e psicológico. Porque o físico vai-se recuperando com uma ou outra noite bem dormida. Mas o resto…
Não estou bem onde estou, a verdade é essa. E está mais do que na hora de deixar de esperar pelo que não vem e procurar o que há aí para mim. Onde sou valorizada. Onde os resultados são verdadeiros e não deturpados. Porque eu sei o trabalho que faço e sei que aqueles resultados que apresentam não correspondem à verdade. E é disso que eu estou cansada…tão cansada…
Chegar ao fim do dia sempre com vontade de chorar diz muito sobre o que se tem passado. Sabia que o regresso ao trabalho não seria fácil, mas não quis acreditar que seria o que está a ser: difícil de suportar por ver que os resultados que me apresentam não correspondem à realidade do meu trabalho.
Só me apetece chorar…essa é que é a realidade. Não o faço porque, por algum motivo que desconheço, simplesmente não consigo. Como se existisse um qualquer bloqueio em mim que me impede de deita cá para fora tudo o que restou a acumular para dentro…
E, para variar, ao chegar a casa tenho, como resposta à minha vontade expressa de chorar, o silêncio…que me faz sentir como se não tivesse apoio.
Um dia isto melhora. Tem que melhorar. Até lá vou vivendo um dia de cada vez tendo como objectivo apenas aguentar até chegar ao fim de semana. Altura que me permite recuperar o corpo. Mas…e o resto…? Só descansar o corpo não é suficiente quando vai aumentando a ansiedade por saber que na semana seguinte vai ser tudo igual…
Estou cansada…não me canso de o repetir. E já não sei como e o que fazer para continuar a ser o que sempre fui: resiliente. Noto que todos os dias quebro mais um bocadinho e não posso. Não posso. Não posso. Não posso!
Amanhã logo se vê como será. Mas vou ter que, mais uma vez, lidar com o que não é real. E isso custa tanto..,
Não posso dizer que o problema seja a segunda feira. Também não quero, nem posso…ou não devo!, dizer que o problema sou eu. A verdade é que o dia não foi dos melhores…
Impaciente, quase intolerante, à beira do intolerável. Um mau humor como há muito tempo não tinha. Cansada, física e psicologicamente. E ainda agora a semana começou.
17 graus. É essa a temperatura que me tira do sério, especialmente num ar condicionado virado para mim. 17 graus é um dia de Inverno menos mau. É péssimo para trabalhar. E tira-me do sério. Como hoje, mais-valia uma vez, tirou.
Outra coisa que me tira do sério é o silêncio como resposta. Porque a vontade que tenho é de baixar os braços e chorar. Não consigo fazê-lo, para variar, mas partilho cá em casa este estado de desânimo. E a resposta que recebo é o silêncio. Sempre. Como sempre. E eu só preciso de falar sobre o que me deixa assim e porque é que me deixa assim. Mas, já devia saber, quando um não quer dois não dançam. E por isso é silêncio, sempre, que recebo. Quando o que preciso é de ajuda para exteriorizar o que não está bem em mim, comigo.
Passa, e muito!, pelo trabalho. Pela pressão. Pela toxicidade de tudo aquilo. E eu sei que posso fazer mais e melhor. E não só posso como sei e mereço. Tenho mesmo que começar a disparar em várias direcções, porque não aguento muito mais…
E chegar ao fim de um dia como o de hoje e saber que amanhã não será muito diferente não é fácil…a vontade, para além de baixar os braços e chorar, é de enroscar e aninhar e esperar que passe enquanto me mexem no cabelo até adormecer. Não sendo possível, resta-me recorrer a mim mesma para me acalmar e aconchegar. E dormir como resultado da exaustão e não porque são mais do que horas de dormir…
Quero, muito!, acreditar que amanhã será melhor. Se não puder ser, que seja igual, nunca pior. Por agora chega. Estou cansada. E só peço uma noite tranquila, na a mãos do que isso para agora. Quanto a amanhã? Logo se vê.
Os Sábados, já sabemos, são o dia mais aborrecido da semana. E este, claro, não foi excepção. Depois de uma noite de muito barulho por conta do festival à porta de casa, o dia começou cedo. Para quê? Para nada…
Foi, como esperado, mais um Sábado igual aos outros. Sem História ou histórias. E não me parece que vá mudar. O barulho hoje é menor, chega a não incomodar. Mas, ainda assim, a vontade é fugir daqui. A minha cabeça não está em condições de aturar barulho e confusão. E hoje a dor de cabeça voltou para incomodar. Não podendo fugir, dou o dia por terminado.
Amanhã quero um dia diferente. Duvido que o consiga. Mas, pelo menos, será um dia bom. Porque eu quero que assim seja. O resto? O resto é só isso mesmo: o resto. E logo se vê. Mas, uma coisa que já tenho visto, é que desde que comecei a colocar-me em primeiro lugar há coisas que começaram a mudar. Para melhor. E isso é bom. Muito bom.
Sábado? Não. Ainda é sexta feira. Segundo dia de festival à porta de casa. E o barulho sempre presente desde as 9h da manhã. E agora, à noite, com vários palos em simultâneo, é a confusão na minha cabeça.
Durante o dia, e apesar do barulho, deu para descansar para recuperar, deu também para conversar e ainda para novos momentos de partilha. E perceber, mais uma vez, com que olhos sou vista e a forma como sou aceite.
Não, não têm sido dias e maus. Não sei, ainda não procurei saber, que jogada é esta do Universo que, de repente, se lembrou de mim… Mas, mesmo não sabendo, vou deixar fluir. Não nego que me sabe bem. E melhor me sabe quando me vêem na totalidade, me aceitam como sou e vêem em mim aquilo que eu comecei há pouco tempo a descobrir e a aceitar,
Auto-valorização, chamaram-lhe hoje. Podemos ser, sim. Mas, desde que comecei a colocar-me em primeiro lugar e a valorizar o todo que eu sou, algumas coisa são mudaram. Por isso, agradeço ao Universo, entrego e confio.
Agora é tentar desligar a cabeça da confusão e tentar dormir. Porque amanhã o despertador não toca, mas já sei que vou acordar cedo e quero estar descansada para aproveitar o fim de semana e permitir ao meu corpo a recuperação necessária.
Hoje não foi mau. Mas, amanhã, será melhor. Simplesmente porque eu quero…
Quinta feira. Não me posso esquecer que hoje ainda é quinta feira…por algum motivo, convenci-me de que amanhã já é sábado. Não é. Amanhã é sexta feira. E será mais um dia em casa. Ainda às voltas com a infecção. Ainda com dores. Ainda cansada.
Mas, ao estar em casa, vou tendo tempo para conversar. Até com quem desaparece do nada, mais um…, e que também do nada regressa como se nada fosse. Curiosamente com o mesmo discurso que já ouvi antes. Seja. Mas o que eu dei a conhecer em Fevereiro não repito em Agosto. Não estou interessada. Até porque sou muito mais do que apenas isso. Sou eu, por inteiro, com coisas boas, com coisas menos boas, até com coisas más se for caso disso.
Fevereiro é para esquecer. Não existe mais. Gosto muito mais da versão de Agosto, que vem de Julho, ou Junho, já nem sei. Em que me vou dando a conhecer devagarinho, sem jogos, em que sou bem recebida assim, tal como sou. E sou acolhida. E vou partilhando pedaços de mim com quem me acolhe e quer saber quem sou como um todo, não apenas uma parte que já nem existe.
E essas partilhas sabem-me bem. Assim como o acolhimento. A sensação de segurança. Mas, claro, existe um mas. Grande. Que nem é a distância o maior mas.
Não importa. É o que é. E sim, eu aprendi a detestar esta frase. Mas o contexto era outro. Por isso tenho que começar a vê-la de outra forma. Porque, neste caso, é mesmo assim, é o que é. E, se me perguntarem o que é na realidade, só sei dizer que é algo bonito. Sem prejudicar ninguém. Sem querer mais do que já tenho. Porque existe esse mas.
Vou tendo tempo para conversar. Para descansar. Para tomar conta de mim. E sabe bem ter todo esse tempo e saber que, na verdade, não estou sozinha.
Amanhã é sexta feira. Hoje ainda é quinta. Ainda há uma infecção presente. Ainda há um grande cansaço. E ainda há tempo só para mim. Para tratar de mim. Por mim, para mim. Mas, seja que dia for, amanhã será sempre melhor. Como sempre.
Era suposto hoje ser dia de trabalho. Não foi. A infecção que, há vários dias, andava a rondar e a dar sinal, foi hoje confirmada. Saúde24 logo de manhã cedo, encaminhada para o Centro de Saúde. Consulta, análise e confirmação de diagnóstico: infecção urinária com perda de sangue… As dores e o desconforto que, desde o fim de, não me largam, agora têm um nome e uma razão para existir.
Três dias em casa. Porque a médica de família assim o decidiu. Vai dar tempo para recuperar disto e reunir energias para a próxima semana.
E depois há aquele vazio que não contava sentir mas que sinto por estar mal habituada apesar da distância a 3 dígitos. Sei que não serei só eu a sentir esse vazio. Porque não sou a única a estar mal habituada. E saber que, apesar de tudo, não sou a única a sentir falta ajuda a suportar essa sensação de falta. Porque essa é uma sensação real porque a ausência também o é…
Mal habituada me confesso. Não é isto aquilo com que me vou cruzando por aí. Costuma ser exactamente o oposto. Mas eu mereço mais e melhor do que aquilo que recebi antes. O que recebo agora é mais, muito mais, do que aquilo que sempre achei ser o que mereço. Não, o que recebo agora à distância de 3 dígitos é exactamente o que mereço. Ou quase..,
Não interessa, é hora de tratar de mim: antibiótico e cama. Amanhã não vou acordar cedo, vai ser possível descansar um pouco mais. Mas esta noite vou sentir falta. Claro que sim. Amanhã será melhor. E daqui até Setembro é um instantinho. Mas, agora, cama! Amanhã? Logo se vê…
Terça feira e foi feriado. Dia todo ele sentido como sendo Domingo. Mas não é. Seja como for, Domingo ou feriado, foi dia para descansar. Da segunda feira que me esgotou. Da infecção que se instalou.
Foi, também, um dia de partilha. De descoberta. De troca. Coisas tão simples mas tão boas e importantes que fazem a diferença. E, apesar do dia estar a chegar ao fim, essa troca ainda não terminou por hoje. E é uma troca que sabe tão mas tão bem.
Amanhã? Muito provavelmente uma ida ao médico numa escapadela em horário de trabalho para uma situação urgente. O resto? Logo se vê. Em primeiro lugar estou eu. O resto vem depois…
Ainda é segunda feira, mas já me sinto cansada como se fosse sexta. Não sou fã de feriados à terça ou à quinta feira, mas o feriado de amanhã é muito bem vindo. Vai dar para recuperar da segunda feira. E quarta feira é dia de teletrabalho, e isso vai-me permitir aguentar a semana. Mas estou farta deste cansaço constante, como se toda a minha energia fosse sugada sabe-se lá pelo quê.
Na verdade a minha energia é sugada. E é pelo meu trabalho. Gosto muito da área, gosto muito de fazer atendimento, mas o desgaste é muito grande. E está a dar conta de mim…
Amanhã é feriado. São agora 23 horas. Em vez de aproveitar a noite em véspera de feriado, estou pronta para dormir. Não pode ser…
Amanhã o despertador não toca. O dia prevê-se preguiçoso. Mas é importante descansar. Assim como é importante combater (e entender…) este cansaço. E ainda hoje a semana começou…
Hei-de sobreviver à semana. Um dia de cada vez. Sem pressa e sem pressão. E com um dia de descanso logo após o início da semana.
Amanhã, dia de preguiça, será melhor. Depois logo se vê o resto da semana…
Ontem já tinha sido um dia preguiçoso, mas hoje conseguiu superar esse dia de absoluta preguiça. Dormir e descansar. Sair de casa por menos de 5 minutos só para comprar tabaco na mercearia do prédio do lado e voltar a dormir. Não é só o cansaço. É também uma infecção a instalar-se e a dar cabo da pouca energia que tenho.
Amanhã é dia de regresso ao trabalho. De sair de casa a horas impróprias e chegar tarde. Felizmente é véspera de feriado. Mas a verdade é que não aguento este ritmo…
Passa pouco das 22h e já devia estar a dormir. Não falta muito para, de facto, estar a dormir. Tal é o sono que tenho, e o cansaço que sinto chega a ser violento…
Mas amanhã vai ter que ser um bom dia. Cansada ou não. Porque não pode ser de outra forma. Portanto agora desligo a cabeça. O resto? O resto logo se vê.
Sábado, dia de preguiça e dia preguiçoso. Dormir sem horários para acordar depois de uma noite sem interrupções. Molengar o resto da manhã, preguiçar à tarde e adormecer em cima da cama a meio da tarde. É o cansaço da semana que se faz presente…
Esta noite gostava de repetir o reencontro da semana passada, gostava de ir em busca das Perseidas. Mas também sei que não estou fisicamente em condições de fazer nada que não seja ir para a cama antes das 23h. E é isso exactamente que vai acontecer. Os reencontros terão o seu tempo de acontecer. E as Perseidas voltam para o ano. Estou demasiado cansada seja para o que for…
Amanhã? Não há consulta de manhã com o terapeuta fofinho que está de férias portanto não há despertador a tocar. Vai ser, novamente, dormir até mais não. É triste passar o fim de semana assim, mas ou descanso agora ou não aguento a semana que vem, mesmo com um feriado.
Por isso, posso concluir que o dia nem foi mau. Apenas não foi produtivo. E não tem que o ser todos os dias. Amanhã? Logo se vê como será…
Sexta feira e a semana que termina. Semana de regresso ao trabalho presencial, regresso aos horários impróprios, ainda mais sem boleia matinal. Que, no fundo, significa sair de casa apenas 10 minutos mais tarde.
Semana estranha, com tanta coisa a acontecer a diversas distâncias. E eu no meio a [tentar] gerir tudo. E decidida a cortar com o que não me faz bem.
Sexta feira e saber que, amanhã, o despertador não toca. Não faço questão de acordar cedo para nada, nem para ir à praia. À noite gostava de ir ver as Perseidas, a chuva de estrelas. E gostava também de repetir o reencontro da semana passada. E tentaram descobrir o que pode vir dali.
23h. Não me vou alongar muito mais. Estou muito cansada desta semana que pareceu interminável e ao mesmo tempo passou a correr. E não vou, também, pensar demais. Vou deixar fluir. E o que tiver que ser, será. Quando e se tiver que ser.
Amanhã? Vou tentar descansar de manhã. Talvez it até à praia à tarde, se mete sentir com coragem. E, à noite, logo se vê.