Category Archives: {#2023.Setembro}

{#273.093.2023}

Sábado preenchido a tratar de mim. De manhã duas horas de Yoga que pareceram 15 minutos, à tarde duas horas no cabeleireiro para dar conta deste cabelo que parece sempre sem graça e que sai de lá em jeito de caracóis.

E voltar a ler e reler aquele email que chegou ontem e que quero muito acreditar que vai trazer coisas boas. Porque também as mereço.

E uma companhia para ver a Lua, mesmo que não seja visível da minha janela. Mas há uma mão que pega na minha como eu pego também e seguimos para ver a Lua. Já não é super nem está iluminada a 100%, mas quase. Mas é sempre um bom motivo para ir. De mãos dadas. E sorrisos ao canto da boca. Saltaricando por aí. E ela, a Lua, sempre cúmplice e sempre sem revelar o que guardamos para nós. Porque é nosso. E um bocadinho dela também. A Lua, sempre presente. Sempre lá. Mesmo quando não se vê. Mas sempre, sempre lá.

Tratar de mim por e para mim. Não me posso esquecer disso. Não me posso esquecer de mim. Seja com o Yoga, seja com o cabeleireiro. Seja, também, como será amanhã, com o terapeuta fofinho. Mas, seja como for ou com o que for, em primeiro lugar estou eu. E agora é tempo de ser o meu tempo.

Sábado e dou o dia por terminado cedo. Cansada. Sem planos e sem vontade de os ter. Porque o que na realidade tenho, que a Lua guarda para si, é o que quero ter para esta noite. Sábado, aquele dia aborrecido da semana, desta vez foi tudo menos aborrecido. E assim continua.

Amanhã? De novo de mãos dadas por aí, a saltaricar e de sorriso ao canto da boca. E, claro, brilhozinho nos olhos. O resto? Neste momento o resto é só isso mesmo: o resto. E tem tudo para amanhã ser um bom dia.

{#272.094.2023}

7.866 passos. 5,60 km. O equivalente a subir a um quarto andar. Parece muito? Para algumas pessoas é pouco. Para mim é justificação suficiente para dizer que estou cansada.

Não há nada que não me doa. E se já antes precisava de uma massagem agora então era muito bem vinda.

Podia dizer-se que amanhã é Sábado e que podia dormir mais um bocadinho. Não posso. O despertador vai tocar às 8h e o Yoga vai começar às 10h. À tarde? Também não vai ser possível descansar. É dia de tratar de mim. Seja. É da maneira que durmo cedo. Amanhã, porque são 23h15 agora e ainda aqui estou.

Mas o dia valeu a pena. Claro que me esqueci de comprar uma coisa que precisava, apesar de ter ido ao sítio certo. Seja. Não é urgente. Mas bolas……

Ainda de ontem: gostei de ser levada pela mão para ver o pôr do Sol na praia. De hoje: gostava tanto de ser levada pela mão a ver a Super Lua.

Amanhã: vai ser bom. Simplesmente porque sim. Porque eu quero que assim seja. E cada vez gosto mais dos dias bons.

{#271.095.2023}

Hoje era um daqueles dias em que não me apetecia mesmo nada ir até à praia. Cansada, muito cansada. Sabe-se lá bem do quê, mas cansada é como me sinto.

Mas fui picada. Incentivada a ir só mais um bocadinho, já estava à porta do parque, só tinha que o atravessar e aproveitar a luz do final do dia. E a praia já ali a chamar por mim. E fui. Pegaram-me na mão e foram comigo.

E valeu tão a pena. Cheguei antes do pôr do Sol e fiquei até ao fim do espectáculo. E foi tão bom.

É estúpido às vezes não fazer certas coisas a menos que seja picada nesse sentido. Como hoje. Por mim não tinha ido. Mas picaram-me. E fui. E saber que me pegaram na mão para irem comigo é tão bom. Havemos de o fazer mais vezes. Vale bem a pena para encontrar um cenário destes.

E, distâncias à parte, mais mas menos mas, saber que alguém lá longe está comigo e me acompanha de mãos dadas, não tem preço. Se há uns meses estava a contar com isto? Nem um bocadinho. Mas foi uma coisa boa que me aconteceu. E ainda bem.

{#270.096.2023}

Quarta feira, dia do meio, dia nim, nem não, nem sim. Mais um dia, menos um dia. Dormir até muito tarde. Mas dormir sem interrupções. Há muito tempo que precisava disto. Precisava muito disto.

Hoje não houve praia. Mas houve Yoga ao final do dia. Também estava a precisar.

Amanhã? Será melhor. Dormir sem despertador a marcar o ritmo do dia ainda antes do dia começar não se aplica, por enquanto. Por isso é para aproveitar. O resto logo se vê.

{#268.098.2023}

12 dias de baixa para já. Se eu podia não ter voltado ao trabalho tão cedo? Se calhar devia. Agora é tentar restabelecer-me o melhor possível e, desta vez, sem pressa. Em primeiro lugar estou eu. O resto logo se vê…

{#267.099.2023}

Domingo e ir à praia. E esperar até ao pôr do Sol. Já tinha saudades de o ver na praia. E ser lembrada, por causa do pôr do Sol na praia, que não posso dar nada por garantido a não ser eu mesma.

De resto? Foi só mais um Domingo. Amanhã é dia de consulta com a médica de família e pedir ajuda. E depois logo se vê.

{#266.100.2023}

E, de repente, percebo que a contagem no título estava errada. Se me der para isso, um dia corrijo o que está para trás. Hoje ponho a contagem correcta. Porque já só faltam 100 dias para o ano acabar. E se ainda não fiz nada este ano digno de nota, tenho agora 100 dias para o fazer.

Sábado, já se sabe, é aquele dia aborrecido da semana. E hoje, para evitar o aborrecimento, a manhã foi para dormir mais um pouco já que não houve Yoga e à tarde fui até à praia. Há meses que prometi a mim mesma ir até lá abaixo sentir o Mar na pele. Hoje foi o dia de cumprir essa promessa. E, só pela temperatura da água, valeu bem a pena. Água que quase se podia dizer que estava quente. Mas, claro, os meus já demasiado presentes desequilíbrios fizeram-me desistir rapidamente… Não acho normal a facilidade que tenho em me desequilibrar. As pernas não obedecem como deviam. E o medo de cair quando estou em terreno mais instável vem ao de cima…

Mas valeu a pena sair de casa e ir até à praia. Sentir o Mar. Sentir-me no Mar! Soube bem, apesar de tudo. Amanhã? Logo se vê se lá volto embora tenha vontade de o fazer, mas desta vez com toalha e fato de banho. A manhã, já que não vai haver consulta, vai ser para dormir até acordar sem despertador. Quando acordar, acordei.

Para hoje à noite gostava de um novo reencontro como tive há umas semanas. Talvez não exactamente nos mesmos moldes. Mas sim, tenho vontade desse reencontro. E de colocar na mesa todas as questões que já foram ligeiramente abordadas e que merecem ser clarificadas. Mas, claro, ainda não foi hoje. Não importa. É das coisas que menos pressa tenho. Quando for, será. E só se tiver que ser.

De resto? Estou cansada. Muito cansada. E são mais do que horas de ir para a cama. Já passa das 23h e o sono começa a apertar. Amanhã, já se sabe, logo se vê. Mas por hoje já chega.

{#234.132.2023}

Disto de andar exausta: um dia era dia de parar. E hoje foi esse dia. Porque a exaustão não é só física, é, também, mental. E quase emocional. Mas a exaustão física é relativamente fácil de recuperar, já as outras duas não me parece. E é isso que me preocupa e chega a assustar.

Eu sei o meu valor. Enquanto pessoa, enquanto Mulher e enquanto profissional. Não posso permitir que me pressionem como fazem com objectivos que não fazem sentido. Eu sei que sou mais e melhor do que um baixo Tempo Médio de Chamada, por famoso TMC. Sei a qualidade do meu trabalho, sei que a satisfação do cliente é alta. Sei, também, que faço o melhor que sei e o melhorar que posso..

Não, hoje não arrisquei ir trabalhar. Pus-me a mim em primeiro lugar, o lugar mais importante. E confirmo: todos os que me disseram que voltei demasiado cedo têm razão. Foi demasiado cedo. Fisicamente é normal não ter força para nada. Mas mentalmente é querer fazer coisas minimamente como ler um livro e não conseguir.

Foi demasiado cedo, não foi?

{#229.137.2023}

Ainda de ontem que já foi hoje: chegar a casa à meia noite e meia. Há muito tempo que não acontecia. Foi uma noite muito engraçada e, acima de tudo, bem disposta. Foi iniciativa da entidade patronal? Foi. Mas nem por isso deixo de dizer que foi muito bom. Devia acontecer mais vezes.

Hoje? Acordar tarde, bem depois da hora a que tinha que acordar para ir ao Yoga. Não fui e tenho pena de não ter, mas não estava em condições de coisa nenhuma tal era o cansaço acumulado.

O dia começou tarde e muito devagarinho até ter sido mordida com demasiada força pela minha gata. Não estava nos meus planos sangue logo pela manhã. Mas depois de me enterrar quatro caninos afiados na mão que pegou nela para não fazer asneiras, foi isso que aconteceu…

O resto do dia foi um arrastar-me por casa. Se descansei tudo? Ainda não. Mas amanhã ainda é Domingo e ainda é possível descansar. De resto, continuo a arrastar-me por aí. Amanhã é dia de consulta com o terapeuta fofinho, mas depois da consulta hei-de enroscar e aninhar novamente. Preciso, muito!, de dormir. Ou não aguento mais uma semana de trabalho…

Porque agora vou só ali encurtar distâncias por um bocadinho e, logo depois, aninhar e enroscar até de manhã.

{#225.141.2023}

Às vezes preciso que me apontem caminhos a seguir. Outras vezes, como agora, prefiro ir à descoberta. E acontece tantas vezes, quando partimos à descoberta, encontrar surpresas boas pelo caminho. Só temos que estar receptivos.

E eu estou.

Foi demasiado tempo pegada ao que não era nada, como se veio a confirmar. E, há um ano, disseram-me para “soltar e deixar ir”, que não era desistir mas sim não pôr pressão. Demorei a soltar. Demorei a inda mais a deixar ir. Mas hoje, tantos meses depois de ter decidido soltar e deixar ir, vejo o que perdi durante tanto tempo. E, afinal, esse soltar e deixar ir também foi um abrir de porta à descoberta. E, a cada nova descoberta, o encanto da surpresa para quem, como eu, decidiu estar receptiva à surpresa.

Soltei. Deixei ir. Não era para mim. O que é para mim vai encontrar-me tal como estou: livre.

E têm sido descobertas muito boas. E eu estou em paz, assim. E é tão bom.

{#224.142.2023}

Segunda feira é chegar ao fim do dia cansada como se fosse sexta feira. Não é a primeira vez que o digo aqui. Simplesmente porque não é a primeira vez que o sinto assim. Cheguei a acreditar que aqueles dois meses e meio de baixa em casa tivessem sido o suficiente para recuperar. Já percebi que não foram… Mas voltar ao trabalho foi necessário. Não pelo trabalho. Mas porque, de baixa ou não, continuo a ter contas para pagar. E foi só isso que me fez regressar quando regressei. Se o devia ter feito quando o fiz? Começo a acreditar que não…

Por outro lado, vou percebendo a dinâmica das distâncias. 2.500 km é demasiado longe para desenvolver. Mas menos de 200 km, mesmo com um enorme “mas”, são fáceis de gerir. E permitem-me ser eu por inteiro, impondo os meus limites, indo até onde acho que devo ir. Já percebi que carrego em botões que andavam a precisar de ser carregados. Mas esses botões existem dos dois lados, cá e lá. E é tão bom quando é assim, em sintonia, que algo se desenvolve. Ainda não me atrevo a dar-lhe um nome. A definir um sentimento. Fiquemo-nos, para já, por uma sensação. Que não sei definir. Mas que me sabe bem. Que me rouba sorrisos. Que me faz saltaricar por aí e cantarolar de forma tímida.

Não, ainda não me atrevo a dar-lhe um nome. A definir um sentimento. Mas é uma sensação que há algum tempo não sentia. Porque não me faz sentir sozinha nisto. Seja lá isto o que for. Mas há um lá e um cá. Que se encontraram a meio caminho de uma forma tão natural, tão pura, tão bonita. Quase sobrenatural. E que todos os dias se reencontram nesse meio do caminho, como se fosse algo que existe desde sempre.

Segunda feira é chegar ao fim do dia cansada como se fosse sexta. Mas depois há isto, seja lá isto o que for. Mas que me faz sentir viva e me ajuda a suportar o cansaço só porque a noite termina sempre numa união única. E tão bonita.

Amanhã será melhor. Mais ou menos cansada, não importa. Porque há um lá e um cá que todos os dias se reencontram a meio do caminho. E só isso já me faz acreditar que amanhã será melhor.

{#222.144.2023}

Sábado. Aquele dia aborrecido da semana em que só acontece alguma coisa de manhã: Yoga. De tarde, recupera-se da semana puxada. Tinha coisas para fazer à tarde, não fiz. Dormi. Porque, para conseguir fazer seja o que for, tenho que conseguir estar minimamente recuperada. E não estou.

Amanhã, come mas ou menos coragem, faço o que tenho que fazer. Também não custa assim tanto, são só instalar poucos emails para enviar. É o chamado “bater à porta”, porque, anexado aos emails, vai o meu CV. É bater à porta e/ou atirar o barro à parede. I que for. Mas é, no fundo, procurar oportunidades. Porque onde estou não posso manter-me para sempre.

Agora, 22h30, é hora de dar o dia por terminado. E descansar. O despertador amanhã toca às 10h para consulta com o terapeuta fofinho às 11h. Depois da consulta logo se vê como estou. Mas a verdade é que este estado permanente de cansaço extremo preocupa-me e assusta-me…

Amanhã sim, faço o que tenho que fazer, batom às portas, atiro o barro à parede. Depois é esperar e logo se vê. Mas, seja qual for o resultado, já sei que amanhã será melhor. Porque eu quero que assim seja.

{#221.145.2023}

Sair de casa todos os dias antes do Sol nascer dói. E já se começa a notar que ainda é de noite quando saio. E não falta muito para ser de noite ao chegar. E a falta de luz faz-me mal…

Sexta feira e a semana de trabalho terminou. Apesar de me terem feito virar do avesso mais uma vez, não foi uma má semana. Correu tranquila e com demasiado cansaço em cima.

Por outro lado, as últimas semanas tem sido muito bem acompanhadas. E sabe bem.

{#220.146.2023}

Corro o risco de me repetir, mas…estou muito cansada. E não é bom. Já aqui estive…. Amanhã será melhor.

{#219.117.2023}

E, de novo, o calhau com olhos a virar-me do avesso… Não posso permitir que me afecte desta maneira. Mas a verdade é que afecta,

{#244.122.2023}

Sexta feira é aquele dia que tarda a chegar. Mas a cá está, jantes passou. E agora que penso nisso acho que, tal como o conjunto da semana, passou depressa.

Há tanta coisa a acontecer cá dentro, daquelas coisas que não se vêem por serem apenas minhas. Mas uma mensagem de voz logo pela manhã faz toda a diferença e contribui tanto para que o dia seja bom.

Agora é hora de descansar depois de mais uma semana esgotante.

Amanhã é dia de começar ets cedo e regressar ao Yoga…e à tarde descansar e recuperar da semana.