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#day41

Quando o mar parte um pontão, ficamos com o quê? Um pontinho?

Fica a base, isso é garantido. E a partir da base, o ponto mais forte, pode reconstruir-se o que foi destruído, o que se perdeu. E certamente o todo sairá mais forte depois da reconstrução.
E venha o mar e as suas tempestades as vezes que forem. Resistindo a base, reconstrói-se sempre.

Como eu.

Mais um episódio, o único que faltava, para encerrar de vez um capítulo. E um mar inteiro pela frente para navegar. Com marés altas, marés baixas, tempestades e calmarias. Mas sempre rumo a bom porto e novas descobertas =)

Vamos a isso! E que nunca falte Amor, daquele do A maiúsculo, para reconstruir a partir da base o que um dia o mar levou ♥

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#day40

O dia de hoje lembrou-me de mim mesma: sol, seguido de trovoada e chuva forte, seguida de sol, seguido de dia cinzento, seguido de sol, seguido de tempestade, para logo a seguir estar sol…tudo isto é tão eu.

Último sábado do mês é Dia da Chincha, é dia de Cacilhas em segunda mão. Onde encontro SEMPRE tanta coisa interessante ♥

E sim, a revolução também passa por aqui, cá dentro =)1901273_10152498512263800_1412175233936723643_n

#day38

Começar o dia com um convite especial, que prontamente aceito.
Enfrentar o dia, o aqui e agora, deixando para trás o que foi não sendo, o que não foi sendo, focada no que é e não é. O hoje. E agora.

Ouvir o que já sei, há tantos anos. Mas que preciso que me relembrem. Não que me atirem à cara. Apenas que me relembrem. E mais uma vez cabeça erguida e seguir em frente.

Rosa e violeta. Sempre. E cada vez mais presentes. Porque sim. Porque {me} fazem bem.

Mais um passo para a frente, sem nenhum para trás. E assim se vão contando os dias que se querem happy, em maior ou menor intensidade, mas happy ainda assim 🙂 porque amanhã…amanhã ninguém sabe.

#makingeachdaycount

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#day37

Todo um novo foco, todo um novo dia, todo um novo “estado”.

Porque o Amor, aquele do A maiúsculo, também é orientarem-nos quando nos sentimos sem norte. E fazerem-nos perceber que, afinal, não estamos tão errados como pensamos. Apenas assustados pelo desconhecido. Sim, talvez apenas isso. Mas, lá está, o Amor, aquele do A maiúsculo, também é ajudar-nos a perceber, a entender e, acima de tudo, aceitar.

E por isso mesmo hoje há toda uma nova cor. Sempre a acompanhar o cor de rosa, claro. E o verde também sempre lá presente. Mas o violeta junta-se ao conjunto.

E, ao juntar o violeta, deu-se todo um novo começo.

E é assim…porque no fundo, só importa mesmo é o Amor, aquele do A maiúsculo. {e quem achar que ah e tal andas demasiado lamechas, não “ando”…sou =) }

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#day36

Mabon. Ou Equinócio de Outono. O momento em que o dia e a noite se equilibram.

Festa das colheitas. Agradecer ao Deus Sol, à Deusa-mãe Lua.

Gosto de Equinócios como gosto de Solstícios. São ciclos que se fecham, outros que iniciam. E sou grata por cada um.

Ou então é só o primeiro dia de {mais um} Outono.

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#day35

Continua a não haver bolas de sabão. Mas continua a existir a vontade da mudança. Com ajuda, seja ela de que tipo for. Com pontos de fuga.

Um dia de cada vez. Baby steps. E dar valor mesmo aos passos mais pequenos e, ainda, desequilibrados.

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#day34

Domingos em Belém lembram-me sempre passeios em família, com visita aos Pastéis de Belém, corridas pela relva, fotografias junto à fonte luminosa.

Mas os meus domingos em Belém em idade adulta são outros. São sempre a incerteza, se vou ter vaga ou não para fazer uma feira que agradeço pelos turistas mas que abonimo pelo ambiente, pela vizinhança, pela falta de critérios e até de coerência.

As manhãs dos meus domingos em Belém são sempre longas, de um humor nem sempre aconselhável. E hoje não foi excepção.

Mas os meus domingos em Belém também têm coisas boas. Têm o sentar na relva, o encostar às árvores e descontrair o suficiente para absorver da relva e das árvores todo um outro estado de espírito.
É deixar-me ficar ali, encostada às oliveiras, a tocar na relva, a olhar para o céu por entre os ramos. É encostar-me a um tronco retorcido pela idade e deixar-me levar pela música. É simplesmente estar ali, assim, quieta, por uns minutos. E {quase} tudo melhora nos meus domingos em Belém.

E é chegar ao final do dia e descobrir carimbos. Esculpidos em pedaços de madeira com motivos indianos. Carimbos tal como os que procurava há tanto tempo.

E se hoje de manhã jurava que não voltava a repetir os meus domingos em Belém, chego ao final do dia com vontade de voltar. Por um único motivo: carimbos. E só por isso hoje valeu a pena mais um domingo em Belém.
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#day33

A BIC já tem isqueiros cor de rosa ♥ {e aos anos que eu pedia isto!}.

Hoje, um dia que não foi bom, nem mau, nem menos bom, nem menos mau. Apenas um dia que foi, não sendo. Passou-se. Adormecido para gerir e digerir uma semana de surpresas. Todas elas menos boas ou mesmo más. Nenhuma boa ou apenas menos má. Semana com coisas boas também, é verdade. E, por muito que me tente focar apenas nessas, são as más que mais pesam.

Desilusões, frustrações, discussões e outros palavrões. Sim, é preciso um dia adormecido para que todas as peças se encaixem e comecem a fazer sentido mesmo que não tenham sentido nenhum.

Mas a BIC já tem isqueiros cor de rosa, e agora é isso que importa. Porque, no final de contas, muitas coisas pequeninas menos más conseguem ser quase parecidas com uma coisa grande das boas.

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{e a contagem prossegue, desde o dia do murro na mesa mais um, tal como um doente em recuperação. Porque é aí que estou, ainda. Em recuperação. Um dia após o outro. E faz-me bem parar todos os dias um bocadinho para pôr as coisas em prespectiva. E não, a vida não vem com manual de instruções que nos diga exactamente como reagir às coisas boas ou más com que nos cruzamos diariamente. E, por isso mesmo, cada um reage à sua maneira: como pode ou como sabe.}

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#day32

Eu gosto mesmo é de meias às riscas. Com ou sem cor de rosa.
E depois de uma semana em tons de cinza escuro com uma cereja de 5,5mm hoje no topo do bolo, contento-me com as minhas meias às riscas. Porque eu gosto mesmo é de meias às riscas ♥

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#day31

Voltar onde nos recebem sempre com um sorriso e nos fazem sentir bem depois de uma noite de tempestade?
Sempre =) devia ir lá mais vezes ♥

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#day30

Ainda da série “Campanha Contra a Depressão e a Solidão das Caixas de Correio! Ah! E do Bullying das Contas Para Pagar!”:

13 postais enviados esta semana, já metade chegaram ao destino. Desses 13, um mais especial que os outros: o primeiro postal para o sobrinho Minhoca.

Há muitos meses que o via contente com as cartas que o carteiro lhe deixava, para ele, na caixa do correio. Mesmo que essas cartas fossem apenas folhetos de publicidade. “São cartas para mim”, dizia orgulhoso.

Hoje foi diferente. O pai tirou da caixa do correio um postal com fotografias da “nossa praia” e em letras grandes no destinatário lia-se MIGUEL. “Mas é o meu nome, pai!”.

Diz quem viu que a viagem de elevador até ao 7• andar foi memorável com um Miguel Minhoca em choque, a olhar fixamente para as letras e a dizer “é uma carta para mim!”.

O pai leu o postal com o Minhoca delirante com as palavras da tia.

Depois do jantar, a avó liga para o telefone que o Miguel por norma já não quer atender. Mas é ele quem atende e de imediato diz “eu tenho uma coisa para dizer à tia!”

Atendo. E o delírio a 40km de distância sente-se aqui. “Tia!! Recebi a tua carta! Já vi a tua ponte e a nossa praia! Já fui guardar no meu tesouro grande e quando tiver saudades tuas não faz mal porque estás aqui! Podes mandar mais cartas? Podes mandar mais três cartas?!”

Que adorou a surpresa, que quer mais, que gosta muito da tia, que tem saudades! Que viu as fotografias todas do postal mas ainda não conhece os sítios todos, mas “já encontrei a TUA ponte”…

Se eu já sabia que enviar postais ia fazer muita gente sorrir, sabia também que para o Miguel ia ser uma boa surpresa. Mas nunca pensei no delírio =D

E só por isso, só por ouvi-lo Feliz, o dia já valeu a pena ♥

{e fico tão contente com as reacções que estou a receber de quem já recebeu postais, alguns enviados em segredo para serem miminhos surpresa. Tão bom ♥ }

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#day29

Ainda me lembro desta miúda como se fosse hoje. E já lá vão 19 anos.

Sim, eu ia de DocMartens a casamentos e afins.

É bom reencontrar-me. Só me faltam as botas ♥

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#day28

Dia comprido e sem rumo. Completamente à nora depois de uma entrevista inesperada para o projecto dos 25 anos que abraço com gratidão. Mas que me levou ao passado recente e reabriu feridas. E me deixou perdida novamente, sem rumo, com a sensação de me faltar um porto de abrigo. Mas que, no fundo, sei que tenho.

O melhor do meu dia, no meio deste caos? Dar seguimento à “Campanha Contra a Solidão e Depressão das Caixas de Correio! Ah! E o Bullying das Contas Para Pagar!”.

Porque aquela coisa do Amor, aquele do A maiúsculo, não é só receber. É também dar. E retribuir o que nos é dado.

Hoje retribuí em jeito de postais. Outros dias vou dando. Porque gosto de dar. Dar, simplesmente. Dar abraços, dar beijos e beijinhos, dar as mãos, dar ouvidos, dar tempo, dar ombros, dar sorrisos. Dar de mim.
E dar coisas também. Flores. Vinho. Cartões com pequenos recados. Café. Sobremesa. Seja o que for.

Dou porque gosto de dar. E em troca não peço nada. Mas retribuo o que me dão. Porque o tal Amor do A maiúsculo também é isto tudo. E só por haver espalhado por aí um bocadinho mais de Amor, um bocadinho mais de mim, um dia dorido, confuso, de olhos molhados, de puro desnorte, um dia assim fica logo melhor.

E ainda há ali postais sem dono. Por isso, quem quiser alegrar a caixa do correio sinta-se à vontade para enviar a morada por mensagem.

E haja mais Amor, por favor ♥

PS: já não se fazem marcos do correio como antigamente =(

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#day27

“Sometimes it’s ok if the only thing you did today was breathe”.

Já houve dias melhores que o de hoje, melhores que os últimos.

Já houve mais vontade de fazer mais do que apenas respirar do que hoje.

Já houve mais facilidade em sorrir do que hoje.

Já houve noites mais tranquilas do que a última, sem sonhos que me trazem memórias recentes e me fazem passar por tudo de novo.

Mas também já houve dias e noites piores.

E depois há a praia, à porta de casa, que estupidamente não aproveito tanto como podia. Como posso. Como preciso.

Biquini em casa? Não faz mal. Arregaçam-se as calças e espera-se pela chegada das ondas, pelo choque da água fria.
As ondas chegaram, subiram, molharam. Mas o choque da água fria foi substituído pela surpresa de um mar de água quente. Mais quente dentro dela do que fora.

A vontade? Era ficar ali. À espera das ondas. E deixar-me ir, assim, sem mais.

E depois lembrei-me que são estas pequenas surpresas de água quente que fazem tudo o resto valer a pena. E só por isso solto um sorriso. Pequenino, mas um sorriso ainda assim.

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#day26

Havendo o arroz doce da mamã, um dia menos bom acaba por melhorar.

Os triglicéridos dispensavam o arroz doce, mas o colesterol está muito bom e recomenda-se. E mimo de Mãe é mimo de Mãe ♥

{não há vinho, há arroz doce. É quase a mesma coisa. Só que não.}

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#day25

De hoje:

– regressar ao sítio onde percebi que sim, é possível encerrar capítulos em paz, com paz. Onde é possível falar de tudo sem grandes limitações de tempo. Mesmo percebendo que há feridas que ainda doem. Já menos, mas ainda assim doem;

– ser convidada a dar a cara pelos 25 anos de um projecto que sempre se respeitou. E que depois de conhecer na primeira pessoa posso dizer “ainda bem que este projecto existe”. E se antes o respeitava, hoje entendo na pele a sua importância. E acredito nele. E por estar tão grata aceito dar a cara por ele…{mais sobre este assunto a seu tempo e se realmente for para a frente};

– ir buscar, de surpresa, o sobrinho Minhoca e ser recebida com um sorriso de felicidade e de braços enrolados no pescoço da tia;

– ser recebida pelo ‪#microsobrinho Pipoca em puro êxtase;

– ter os dois sobrinhos, em coro, a chamar pela tia;

– abraços e beijos e beijinhos em simultâneo aos dois na hora de vir embora e dizer ao Minhoca “sabes uma coisa?”, o quê, tia? “gosto muito de ti”, oh, mas isso eu já sabia, tia! E ambos encolhermos os ombros e rirmos;

– tempo para pensar novamente. Pensar em tanta coisa, que parece pouca mas é imensa. Enxugar lágrimas que, afinal, ainda despontam facilmente. E voltar a pensar. Em tudo. E em nada. E voltar a confirmar certezas. E voltar a questionar incertezas. Sem questionar questionando[-me];

– sorrir. Sim, sorrir apesar das lágrimas e das feridas ainda abertas. Porque, apesar de tudo, valeu a pena. Ou “valeu a pena”. Por ter aprendido tanto e ter ganho tanto quando achava que tinha perdido tanto, ou até mesmo tudo. Na verdade ganhei muito. Nunca mais do que o que perdi, mas ganhei tanto. E sou grata por isso;

– voltar para casa antes do previsto e perceber que já chega de fugir. O meu ponto de fuga vai estar lá sempre, para conseguir colocar as coisas em perspectiva. Mas é tempo de parar e deixar de fugir. De mim. De nada mais.

Hoje? Foi um dia se calhar um bocadinho menos bom, mas bom ainda assim. E as certezas, essas, ficam comigo. Todas.

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#day24

Final de dia em tons de rosa. Dizem que é sinal de dia quente amanhã.

Como têm sido todos os últimos, com chuva ou sem ela.

Final de um dia com muito tempo para pensar, para apagar o que não interessa, confirmar algumas certezas. Pensar e repensar algumas incertezas. Vontade de fazer perguntas, sabendo ou não as respostas antecipadamente.

Bolas de sabão, portanto. Cheias de cor, de todas as cores. Mas que vivem apenas no aqui e agora.

Ainda assim, ou até mesmo por isso, mais um dia em paz, com um sorriso tranquilo =)

{e em “estágio” para um novo capítulo}

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#day23

Estar em Paz é das melhores coisas. Dos melhores sentimentos, das melhores sensações, das melhores emoções, dos melhores estados.

E eu, finalmente, estou ♥10599338_10152465731188800_6921001028506433260_n