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Pessoas que chegam de forma inesperada e desaparecem à mesma velocidade. É para o lado que durmo melhor, mesmo depois de ideias, planos e promessas maiores do que é (era) possível concretizar. São tempestades perfeitas. Têm alto potencial de destruição por onde passam. Mas, como tempestades que são, também se dissipam e, assim como chegam, desaparecem.

Dar uma oportunidade à vida. E eu dei. Ou julguei que estava a dar. Mas já percebi que não foi mais do que uma perda de tempo. Foi, durante um curto período de tempo, uma espécie de massagem ao ego. Soube bem, essa massagem, claro que sim. Mas, vejo agora, não deve ter sido mais do que uma brincadeira de quem ainda não cresceu.

Não me incomoda por aí além. Chateia-me um bocadinho a atitude imatura, mas não me tira o sono. Agradeço a oportunidade para crescer mais um bocadinho e reconfirmar o que já sabia: o que quero é, acima de tudo, o que não quero.

Provavelmente mais um erro de casting para juntar à lista. Especialmente por ter tocado em pontos sensíveis sem qualquer pudor e ter avançado com ideias, planos e promessas que nunca quis cumprir. Mesmo afirmando ser uma pessoa séria, de confiança, que estaria . Seja esse onde for.

Encolho os ombros. Não me resta muito mais. É sorrir e acenar. Sempre.

Também por isto continuo a preferir o meu porto de abrigo. Sei que não me leva a lado nenhum, mas é de confiança. Dá-me segurança. E não mexe propositadamente com pontos sensíveis.

Enfim…dar uma oportunidade à vida. Continuarei a dar. Mas já estou cansada de tempestades perfeitas. Mereço mais e melhor do que isso.

Amanhã? Será um novo dia. E será bom. Hoje não vou perder o sono com algo que não merece sequer o tempo que lhe foi dedicado. E eu não tenho tempo para perder Tempo. E, desta vez, perdi. Não perco mais.

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